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Investimento 28 de abril de 2016

Amaggi vai investir US$ 100 milhões em unidade portuária na Argentina

Uma das maiores companhias do agronegócio na América Latina, a Amaggi fará um investimento da ordem de US$ 100 milhões para instalação de uma unidade portuária de granéis na Argentina.

A decisão de desengavetar o projeto, segundo o senador e acionista Blairo Maggi (PR-MT), decorre do que considera uma significativa melhora das condições políticas e econômicas no país vizinho após a eleição de Maurício Macri. “Era algo que estávamos prontos para fazer há algum tempo, mas a condição política de lá não era boa. Com a mudança de governo e as perspectivas que vêm sendo colocadas pelo novo presidente, criou-se um ambiente adequado para o investimento”, afirmou Maggi.

A instalação deverá se dar em três fases, sendo a primeira a construção do terminal portuário fluvial, e a segunda, a implementação do sistema de descarga hidroviária. O montante estimado, que soma quase R$ 360 milhões, refere-se a essas duas fases. No momento, a companhia estuda formas de financiamento adequadas ao tamanho do investimento.

A terceira fase deverá compreender a construção de uma unidade de esmagamento. Uma área para construção da fábrica já está sendo analisada, com a possível aquisição ainda este ano e continuidade de elaboração do projeto técnico, obtenção de licenças e financiamento em 2017.

A Amaggi está presente na Argentina há cinco anos, com um escritório de originação de grãos na cidade de San Izidro. Ao Valor, a companhia esclareceu que, “sendo a Argentina o terceiro maior produtor de grãos do mundo, sempre foi desejo da Amaggi permanecer e ampliar a sua atuação local. Hoje, diante do cenário político e econômico favoráveis, entendemos que este é o momento apropriado para levar adiante estes novos planos de investimentos naquele país”.

Blairo, que já se manifestou favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, comparou a situação argentina com o caso brasileiro e disse estar seguro que, assim como a Amaggi, há um grande número de companhias retendo dinheiro à espera de um horizonte político que permita a retomada dos investimentos. “Converso com muita gente e sei que há muito investimento de porte à espera de uma definição do quadro político. Esse processo vai destravar com uma mudança de governo, que eu defendo”, observou.

Fonte: Valor Econômico

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