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Conteúdo 16 de julho de 2018

Big Data: como os dados podem ajudar a logística

Por André Luiz Jacinto – Gerente de Produto da transpoBrasil

Big Data. Certamente você já ouviu ou leu muitas vezes essa expressão, que se tornou um dos mantras contemporâneos. Nesta era digital que vivemos, estamos todos a todo momento produzindo dados – e o Big Data nada mais é do que esse imenso conjunto de informações geradas e armazenadas que impactam a realidade das organizações.

Esse conceito tem foco nos “5 V’s” da informação: velocidade (informações produzidas e captadas com rapidez), volume (enorme quantidade de dados), variedade (de múltiplas fontes), veracidade (dados confiáveis e verdadeiros) e valor (as informações devem ser relevantes para o negócio).

Sobreviver à concorrência e atender com qualidade plena os seus clientes configuram dois grandes desafios para as empresas de todos os setores. E o Big Data e seus V’s têm um papel decisivo nesse processo ao permitir que as companhias reúnam, analisem e qualifiquem essas informações, que serão utilizadas de maneira estratégica e assertiva.

Então, o desafio não é mais como chegar até os dados, mas sim saber o que fazer com essas informações, recebidas muitas vezes em tempo real, de maneira a gerar insights positivos e embasar com consistência as tomadas de decisão. É saber como utilizar o valor dos dados rumo à obtenção de resultados de negócio cada vez melhores.

Big Data: aproveitando o melhor dos dados

Na logística, as novas tecnologias de extração e análise de dados, a integração entre softwares, as plataformas de inteligência artificial e a Internet das Coisas (IoT) estão transformando a gestão, o planejamento e a execução do armazenamento, da circulação e da distribuição de mercadorias.

Neste sentido, ter informações atualizadas em tempo real pode se tornar uma vantagem poderosa para que o seu negócio se diferencie, saia à frente da concorrência e gere maior engajamento e fidelidade dos clientes. Por isso, investir em Big Data e em sistemas que proporcionem o suporte adequado ao tratamento das rotinas e otimizem análise e gerenciamento desses dados é fundamental.

Na operação logística, um grande volume de dados é criado diariamente pela movimentação e pelas demandas dos clientes, contratações de produtos e/ou serviços, relações com as transportadoras, etc. O monitoramento desses processos e o acompanhamento dessas ocorrências também fornecem dados que podem originar informações e ações estratégicas.

A partir da gestão das notas fiscais, por exemplo, você consegue perceber o volume de vendas por bairros, cidades, estados e países, pode obter estatísticas de produtos vendidos por região, conhecer o índice de desistência de compra ao monitorar os cancelamentos de documentos fiscais e verificar os índices de devoluções de produtos.

Com isso, sua empresa pode pensar em ações estratégicas para fortalecer o atendimento em determinadas regiões, ou melhorar aspectos pontuais para diminuir o número de produtos devolvidos ou de desistência de compra.

É preciso também estar atento aos indicadores, que representam a situação da empresa como um todo. Eles fornecem números interessantes que colaboram para a construção de estratégias que visem à melhoria de desempenho, performance e resultados.

O uso eficiente dos dados, então, oferece oportunidades para tornar mais ágil e facilitar o cotidiano da empresa, além de fortalecer as decisões – podemos mesmo dizer que essa troca de informações em tempo real é o que há de mais interessante no cenário logístico hoje.

Outro exemplo do uso de Big Data para a melhoria dos negócios está no sistema de Business Intelligence (BI), que fornece informações relevantes para o estudo das rotinas e seus resultados. O BI possibilita também que a alocação dos recursos da empresa seja feita da maneira mais produtiva, trazendo mais eficiência aos gastos e reduzindo os custos.

Para a gestão logística, o diferencial do uso de BI está em avançar na inteligência ao olhar para o desempenho da sua empresa: você passa a ter como parâmetro de avaliação todos os resultados gerados pela organização, em vez de simplesmente observar o que já foi realizado. E se você já utiliza ERP (Enterprise Resource Planning) ou um TMS (Transportation Management System), precisa apenas extrair os dados (que já estão nos sistemas) e tratar essas informações – originadas no seu negócio – para chegar à qualidade e à eficiência que almeja.

Lá no início, dissemos que o desafio dos dados não é mais o acesso e sim a utilização mais adequada e eficiente dessas informações para a melhoria do seu negócio. E vamos encerrar dizendo que uma empresa já não se diferencia mais por ter muitos clientes, pela multiplicidade de produtos ou serviços ou pelo que ela transporta.

O que importa, hoje, é a qualidade de produção e de entrega – é isso que conquista o cliente. E o Big Data, aliado às ferramentas poderosas de automação e de tratamento e qualificação dos dados, pode ajudar a logística da sua empresa – e, consequentemente, melhorar os seus negócios.

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