Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 5 de dezembro de 2019

Compensação de CO2 já é tendência!

Por Guilherme Augusto*

Transformar as emissões de gases do efeito estufa na atmosfera em um benefício para o planeta. A ideia é exatamente suprir, de alguma forma, o impacto gerado pelas empresas. Do plantio de árvores até o investimento em energia limpa, o esforço é para diminuir as toneladas de carbono que são acumuladas no meio ambiente. O importante é cada um se conscientizar de que o critério para unir três principais formas de compensação é justamente a ação.

Muitos falam em plantio de árvores e compra de crédito de carbono, que realmente fazem alguma diferença, mas investir em energia limpa, como placas de energia solar, por exemplo, é hoje uma boa opção de investimento.

No Brasil, 98,3% da energia elétrica consumida é proveniente do Sistema Interligado Nacional (SIN). Sistemas fotovoltaicos conectados à rede estão submetidos ao contexto da Geração Distribuída, modalidade que permite a unidade consumidora gerar sua própria energia, trocando energia com a distribuidora local, parte integrante do SIN. Assim, a unidade fornece e consome energia através da rede, mas em geral evita ou diminui consideravelmente o consumo de energia do SIN.

A geração de energia elétrica no SIN apresenta um impacto no meio ambiente, que é mensurado através de fatores de emissão de CO2 pela geração de energia elétrica no SIN. Este cálculo segue a metodologia proposta pelo MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), sendo de domínio público e disponibilizado de hora em hora.

Ainda pouco conhecido no país, o MDL é um dos mecanismos de flexibilização criados pelo Protocolo de Kyoto para auxiliar o processo de redução de emissões de gases do efeito estufa ou de captura de carbono por parte de alguns países. Desse modo, utilizam-se nos cálculos de sustentabilidade os fatores de emissão de CO2 pela geração de energia elétrica no SIN.

Agora, imagine um cenário onde as ações humanas responsáveis pela emissão de gases nocivos ao efeito estufa pudessem ser altamente controladas e mitigadas. Apresento-lhe os o conceito da neutralização de carbono. Assim como se tornou viável avaliar a redução de CO2 através da geração de energia ou cultivo de árvores, é possível mapear as principais atividades humanas e seu impacto no efeito estufa, para então levantar alternativas que neutralizem esse impacto.

A geração de energia através dos sistemas fotovoltaicos é uma das formas de neutralização de carbono. Os inventários de sustentabilidade para empresas e projetos de grande porte já utilizam este conceito. Muitas empresas e pessoas já adotam iniciativas como o uso de energia solar fotovoltaica, tornando-se “mais verdes” e sustentáveis. Acorde! É uma tendência real e o cenário da geração distribuída de energia elétrica nacional está à todo o vapor.

*Guilherme Augusto é Diretor Comercial da Solar Shine Energia Solar

BR-101
Mundial Express
Savoy
Globalbat
Retrak
postal