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Conteúdo 9 de janeiro de 2008

Empresas aceleram o desenvolvimento em Jundiaí

Jundiaí recebeu, nos últimos anos, cerca de 120 novas empresas do setor industrial. Os novos investimentos superam, em muito, a transferência de empresas para outras cidades. A geração de empregos formais também superou o fechamento de vagas causado pelas mudanças dos antigos investidores, que acabaram optando por outras cidades para ficarem mais próximos da matéria-prima (como é o caso do tomate para a Cica) ou por causa das grandes vantagens oferecidas pela guerra fiscal do Norte e Nordeste.

Na análise do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e empresário Jamil Giacomello, as perdas geradas pelas mudanças ou mesmo falências de empresas devem-se a vários fatores. Para ele, a má administração da empresa foi o fator que levou a Vigorelli ao fechamento. E há até mesmo as que se foram por causa das dificuldades impostas pela presença de sindicatos. Porém, essas indústrias não podem ser lembradas de forma negativa, já que muitas outras escolheram Jundiaí para se instalar.

As empresas que têm se instalado aqui nos últimos anos estão gerando empregos em número muito superior aos que foram perdidos com o fechamento de indústrias na cidade. No caso da Vulcabrás, o espaço que era ocupado pela indústria calçadista hoje abriga outras empresas. Só uma delas, a Cetergy, do ramo de telemarketing, está em ampliação e vai gerar 4 mil empregos.

E não é apenas o setor industrial que tem crescido na cidade. Desde que assumi a secretaria, em janeiro de 2005, Jundiaí abriu nada menos que 12 mil empregos formais, fruto da instalação de mais de 2.500 empresas dos setores de indústria, comércio e serviços. Em 2005, Jundiaí foi o 10° município do Estado em geração de empregos. Hoje temos a 9ª renda per capta do Estado de São Paulo, e o nosso PIB per capta é maior do que o de qualquer capital do País, com exceção de Vitória (ES). Além disso, a geração de riqueza no município, medida por valor adicionado, cresceu quase 15% acima da média do Estado, no período 2001-2005. São dados muito significativos e que refletem o trabalho que fazemos para divulgar e qualificar permanentemente a cidade como um excepcional endereço para investimentos.

Entre as grandes empresas que vieram para Jundiaí nos últimos anos e se transformaram em motivo de orgulho dos cidadãos, principalmente pelo grande número de empregos que geraram, estão Coca-Cola, Pepsi, depósito das Casas Bahia (o maior da América Latina), Sara Lee, CBA Palate, Destro Atacadista, Softway Logística, Bosch Siemens Continental, Renault Nissan, National Química, Brasif, Atmosfera, Pró Inox, Hotel Intercity, Neurograff, Extra Hipermercados, Assaí, e muitas outras.

Do início de 2005 até agora, a instalação dessas novas empresas na cidade representou investimentos de mais de R$ 170 milhões e a criação de mais de 2.200 empregos formais diretos. Outra novidade é a chegada do Jundiaí Business Park, um condomínio industrial que está se instalando na Marginal na Anhangüera, no local da antiga Kanebo – um investimento de R$ 35 milhões.

Paralelamente, as empresas já instaladas têm feito modernizações e ampliações de suas atividades, contribuindo igualmente para o desenvolvimento econômico municipal. Entre essas, merecem destaque a Sadia S.A., Recall, IBG, Suzer, Neumayer Tekfor, TNT Logistics, TAM, Takaka Petri, Castelo Alimentos, Siemens e Deca (Grupo Itaú).

A administração municipal tem desenvolvido diversos projetos para estimular os investimentos na cidade, que possui hoje seis zonas industriais e dois distritos com completa infra-estrutura. Um deles é a incubadora de empresas, mantida por meio de convênios com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O objetivo é abrigar e orientar empresas nascentes, capacitando-as para sobreviver e crescer no mercado.

Outro grande investimento da Prefeitura para atrair novas empresas é o Centro Logístico de Jundiaí (Celog-J), que será efetivado nos próximos três anos. A expectativa é abrigar na área de 5,25 milhões de m² cerca de 120 empresas e gerar mais de 15 mil empregos. O local será um centro receptor, armazenador e distribuidor de mercadorias, com transportadoras, porto-seco, estrada de ferro, restaurantes, lojas e total infra-estrutura.

Jorge Yatim é formado em Engenharia Civil pela Puccamp; pós-graduado em Gerência de Cidade pela FAAP, e ocupa o cargo de secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, e de Agricultura e Abastecimento na Prefeitura de Jundiaí.

Fonte: www.jundiai.sp.gov.br

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