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Embalagem 17 de maio de 2017

Caixas e contenedores plásticos são considerados soluções logísticas ideais para quem quer durabilidade

A unidade de transporte é sempre um dos primeiros temas a ser discutido dentro de um projeto intralogístico. A identificação do modelo mais adequado para a operação está relacionada diretamente ao produto a ser transportado. Trazendo este tema para o momento atual, o grande objetivo da logística interna é manter a eficiência e a qualidade do processo, reduzindo os custos envolvidos. Nesse sentido, uma melhor utilização das caixas pode trazer ganhos expressivos, tais como: um melhor aproveitamento de sua volumetria e conservação dos itens transportados, evitando danos aos produtos e contribuindo para a redução na logística reversa. Já nas operações automatizadas com esteiras, a utilização das caixas corretas contribuem, também, para a diminuição de ruídos, ergonomia e uma melhor eficiência em seu processo.
Assim, Rafael Camilo, diretor comercial da SSI Schaefer (Fone: 19 3826.8080), inicia esta matéria especial falando da importância das caixas plásticas dentro da logística hoje, levando em conta o momento econômico, o próprio fluxo logístico e outros tópicos.
Também segundo Laelson Santos, do departamento de Exportação/Corporativo da Polibras Minas Plásticos (Fone: 11 4182.8000), as caixas e os contenedores plásticos são excelentes soluções logísticas para quem quer uma embalagem durável e resistente, que se molda ao seu produto, seja do gênero alimentício ou farmacêutico, ou no transporte de peças mecânicas do setor automotivo e industrial.
De fato, também para Claudio Mantovani Nóbrega, coordenador de vendas da divisão de caixas da Bells (Fone: 11 2379.6493), as caixas e os contentores têm uma importância muito grande dentro da logística, pois são eles que protegem o produto, organizam e otimizam espaços dentro das empresas e no transporte. São facilmente higienizados e ecologicamente corretos por serem recicláveis.
“São importantes, também, no momento econômico, pois em comparação com as embalagens de papelão, trazem uma boa lucratividade para a indústria – uma caixa de papelão, no comparativo de custos entre uma peça e outra, é muito mais barata, porém, uma caixa plástica usada da forma correta tem a durabilidade em torno de 5 anos, enquanto a caixa de papelão é utilizada uma única vez”, exemplifica Nóbrega. E ele acrescenta mais ainda: as caixas e os contentores são padronizados, empilháveis e ideais para atender às demandas que precisam de segurança e economia de espaço no transporte dos mais variados tipos de mercadorias.
Gustavo Gomes de Amorim, gerente técnico da PLM Plásticos (Fone: 41 2141.9400), também faz sua análise comparando os preços das embalagens. Hoje, diz ele, os contenedores plásticos termoformados se mostram como investimentos iniciais mais altos do que as soluções comumente utilizadas – madeira, papelão, etc. –, porém, ao se analisar o contexto geral baseado em análise de payback, durabilidade e padronização, visualiza-se como uma enorme vantagem econômica. “São produtos leves que reduzem a tara final nos transportes, ergonomicamente amigáveis ao manuseio, 100% recicláveis e reutilizáveis, laváveis, autoempilháveis, não necessitam de prateleiras e podem ser personalizados para cada cliente.”
Eduardo Vargas de Almeida, VVP Mkt e Co., e César Castagna, supervisor comercial da área de embalagens plásticas D’ZainerBox, da D’Zainer Produtos Plásticos (Fone: 54 2992.8700), também destacam que as caixas plásticas são versáteis e desenvolvidas para atender demandas específicas de cada mercado. A aplicação – segundo eles – é direcionada às necessidades apresentadas, podendo acomodar diversos itens – alimentos, como frutas, pães, peixes, derivados de carne avícola, bovina, suína e outros itens que necessitem de maiores cuidados. “A construção da caixa plástica pode oferecer altos níveis de resistência, e apresenta variadas formas nos padrões vazados, fechados e semifechados”, aponta Castagna.

Tendências
Quanto às tendências no uso de caixas e contenedores plásticos, primeiramente Almeida e Castagna, da D’Zainer Produtos Plásticos, destacam que as tendências do mercado apontam, na maioria das empresas, para o retorno das embalagens. Os produtores também estão se readaptando às normativas do Ministério do Trabalho quanto à ergonomia em benefício dos seus colaboradores, ou seja, uma padronização regulamentada de quanto peso se pode movimentar e de que forma. “Também há de se destacar que o plástico, ao contrário do que a opinião pública imagina, é totalmente reciclável. Com a consciência do usuário em dar o destino correto ao resíduo plástico, não há agressão à natureza e pode-se reciclar o material”, ensina o supervisor comercial da área de embalagens plásticas D’ZainerBox.
Camilo, da SSI Schaefer, diz que a procura por caixas tem sido cada vez maior nos mais diversos setores e para as mais diversas aplicações. A grande tendência neste setor é a utilização das caixas dobráveis, diz ele. “Após seu uso, a compactação permite que as caixas ocupem um volume muito menor, em alguns modelos essa redução chega a 90%, diminuindo a área necessária para armazenagem dentro do armazém ou no transporte de retorno, obtendo ganhos expressivos no custo da operação.”
Amorim, da PLM Plásticos, também diz que as tendências são inúmeras, desde usos em indústrias de embalagens até transportes de produtos a granel (sólidos ou líquidos). “As caixas e os contenedores plásticos são cada vez mais usados por sua sustentabilidade e durabilidade na substituição da madeira e do papelão que extinguem recursos naturais. As grandes indústrias que investem na sustentabilidade procuram por caixas retornáveis para a logística reversa, gerando economia e baixo custo operacional, e têm trazido consideráveis retornos para as empresas”, completa Santos, da Polibras.
Nichos de mercado
Já que se falou em tendências, também vale destacar os novos nichos de mercado para as caixas e os contenedores plásticos.
“Eu diria que o uso de contentores na atualidade é de caráter universal, as caixas podem ser usadas em todos os segmentos, sejam industriais, comerciais e residenciais. Elas são itens indispensáveis a todos os setores, isto é, no transporte armazenamento ou estocagem. A versatilidade na fabricação das caixas – em formatos, capacidades, resistência, retorno e outras características – beneficiam os processos logísticos e atendem as particularidades e aplicabilidades.”
Ainda de acordo com Castagna, da D’Zainer Produtos Plásticos, já existem modelos específicos de caixas para cada setor. Por exemplo, no setor pesqueiro em nível nacional, se optou por um modelo padrão e todos o utilizam.
“Novos mercados estão conhecendo e se adaptando à utilização de contenedores termoformados, como o setor de logística de carga aérea, fabricantes de tampas, vasilhames e pré-formas PET, empresas de e-commerce (Centros de Distribuição), etc.”, acrescenta Amorim, da PLM Plásticos.
Finalizando a análise deste tópico, Camilo, da SSI Schaefer, também diz que todos os setores vêm buscando melhorias em seus processos e a utilização de caixas para um melhor acondicionamento dos produtos tem sido maior, principalmente para produtos frágeis, com a utilização de insertos projetados para proteção dos produtos, como também a utilização de caixas dobráveis, visando a economia de espaço, e caixas especiais com proteção antiestática.

Incentivos ao uso. E os impeditivos
Apontando os fatores poderiam incentivar o uso das caixas e dos contenedores plásticos, Castagna, da D’Zainer Produtos Plásticos, diz que um deles é a questão de redução da emissão de lixo, por exemplo. “Se avaliarmos a quantidade de descarte de caixas de madeira e papelão que ocorre em locais como CEASA (centrais de abastecimento de alimentos), podemos perceber que haveria uma redução significativa de lixo se essas caixas fossem substituídas por caixas plásticas, reaproveitáveis e retornáveis. Esse tipo de situação pode ser aplicado a muitos outros segmentos.”
Outra vantagem que pode ser citada – ainda segundo o supervisor comercial da área de embalagens plásticas D’ZainerBox – é a questão do desenvolvimento de estratégias de estocagem e empilhamento, além da fácil higienização, da proteção do conteúdo no manuseio de materiais a partir da combinação de caixas com equipamentos de movimentação adequada, como carrinhos (transbox dzainer), esteiras, empilhadeiras, paleteiras e outros. “Também, cabe ressaltar que – conforme a demanda –, alguns projetos especiais podem ser estudados e customizados. Com o uso das caixas plásticas e devido à sua durabilidade, pode ter seus custos bem menores do que os produtos substitutos.”
Castagna ainda ressalta que nada impediria o maior uso das caixas e dos contenedores plásticos se houvesse uma conscientização do mercado com relação aos valores. Se o mercado entender o benefício da aquisição de sistemas de embalagens a partir de caixas plásticas, terá ganhos. “Ganhos que se estendem a todos os ramos – desde empresas de diversas atividades até agricultores, por exemplo. São muitos os segmentos onde a aquisição de caixas plásticas e a adoção de sistemas de armazenagem e movimentação com esse tipo de produto oferecem vantagens muito grandes. Às vezes, o maior impedimento é a quebra do paradigma na troca do material”, completa Castagna.
Para Amorim, da PLM Plásticos, os fatores que poderiam incentivar o uso das caixas e dos contenedores plásticos incluem aumento de fiscalização e novas portarias, bem como análise de incentivos fiscais (redução de IPI). Segundo ele, a utilização de contenedores termoformados está diretamente relacionada à redução de resíduos sólidos na indústria – restos de embalagens descartáveis.
Por outro lado, ainda segundo o gerente técnico da PLM Plásticos, o que impede o maior uso das caixas e dos contenedores plásticos são certas informalidades de mercado, legislação não muito clara e, principalmente, o desconhecimento das vantagens de utilização destes produtos por parte dos responsáveis pelo assunto nas indústrias – “o desconhecimento das vantagens das caixas plásticas, o fato de não enxergar que as caixas retornáveis podem trazer diversos benefícios na acomodação e movimentação de seus produtos com melhor segurança”, complementa o representante da Polibras. Ele destaca, por outro lado, a economia com a embalagem durável, resistente e que oferece excelente proteção no transporte de todo tipo de produto, é um incentivo ao uso das caixas retornáveis, que oferecerem uma grande versatilidade de acomodação dos objetos e baixo custo logístico na movimentação reversa, onde propiciam diversos ciclos e reduzem os preços inerentes à movimentação dos seus produtos.
Por sua vez, Camilo, da SSI Schaefer, lembra que a utilização de modelos padronizados entre os diversos setores industriais poderia fazer com que muitas empresas que hoje não usam contentores de qualidade embarcassem nessa tendência. “Hoje, muitas empresas não enviam seus produtos em caixas plásticas para outros parceiros de negócio quando sabem que a caixa não irá retornar, devido ao custo elevado. Isso se resolveria com a padronização do modelo utilizado.”
Ainda de acordo com o diretor comercial da SSI Schaefer, o maior desafio para o aumento da utilização de caixas ainda é a logística reversa, já que em muitos casos sua utilização é inviabilizada por grandes percursos no transporte. Contudo, diz Camilo, esse cenário vem melhorando com a descentralização dos Centros de Distribuição e com o uso das caixas dobráveis. Porém, outro grande desafio é o envio dos produtos ao cliente final.

O que as empresas oferecem
Bells – Fabrica caixas industriais, de fundo liso e KLT, opcionais com tampa e porta-etiqueta, para fármacos e perfumaria com tampa articulada e lacre de segurança, hortifruti e frios.
D’Zainer – Produz caixa de pescado com ou sem dreno, utilizada no setor de congelamento, transporte e armazenagem em câmaras frias suportando até – 40°; caixa de hortifruti, utilizada no CEASA de todo o Brasil e, também, no setor calçadista, supermercados, transportadoras e indústrias; caixa para o setor de frigorífico, de aves e outros abatedouros em geral, também para empresas de doces, balas e pastifícios; caixa para o setor de congelamento de miúdos, cortes de frangos, massas em geral e congelados diversos; caixas para atender as exigências ergonômicas em seu uso em indústrias de pequenas peças metálicas. “São produtos super-reforçados e de logística reversa, onde o encaixe reduz em até 75% o volume no retorno. São itens modulares entre si, permitindo o empilhamento. Possuem tampa com possibilidade de lacre”, explica Castagna; caixa para uso nas indústrias em geral e também em frigoríficos e supermercados; caixa com gaveteiros frontal e lateral, indicada para organizar estoque em geral com fácil visualização de seu conteúdo, com volume interno de 50 litros. Esse produto verticaliza estoques sem necessidade de estruturas adicionais, já que o próprio produto cria a sua forma estrutural; caixa especifica para produtores de uvas e vitivinícolas; caixa compatível KLT, usada em sistemas kanban, peças de pequeno porte ou pequenos componentes automotivos, principalmente em montadoras de veículos. Possuem tampa para proteção e inviolabilidade do seu conteúdo.
PLM Plásticos – Oferece contenedores plásticos leves, linha BigPack, linha Packtainer, desmontáveis em tamanhos padrão (1,0×1,2 m – 1,2×1,2 m – 0,8×1,2 m euro – 1,0×0,6 m) e customizados de acordo com as dimensões necessárias ao cliente.
Polibras – Desenvolve embalagens especiais em PP corrugado e PP laminado, como: caixas retornáveis e empilháveis; colmeias de diversos formatos e alojamentos; chapas separadoras; caixas organizadoras; caixas arquivos; e bandejas, entre outros.
SSI Schaefer – Foi pioneira no desenvolvimento de alguns modelos de caixas que até hoje têm sua utilização em grande escala, como o modelo da caixa Bin. “Possuímos um portfólio bastante extenso, com mais de 2.000 modelos, atendendo todas as necessidades de mercado, como as caixas Bins, KLT, metálicas, contentores, caixas especiais antiestáticas, dobráveis e especiais para as mais distintas aplicações, podendo ser customizadas de acordo com a necessidade de cada cliente”, completa Camilo.

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