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Conteúdo 24 de outubro de 2016

Logística: Técnica ou Prática – Qual é a prioridade?

Neste meu artigo de estreia neste espaço, gostaria de iniciar compartilhando uma sincera preocupação que me ocorre todas as vezes que leio alguma publicação relacionada à logística, cujo conteúdo tem um embasamento altamente técnico e que desconsidera as dificuldades da sua aplicabilidade no cotidiano das empresas, que são o foco principal do meu trabalho.

A preocupação excessiva dos seus respectivos articulistas em publicar material que eu chamaria de “desenvolvidos em laboratório”, pois que tratam de apresentar cálculos, fórmulas ou modelos meramente baseados em números, afastam a possibilidade do emprego de determinadas soluções elementares, que as empresas precisam e buscam incessantemente para seus desafios mais prementes.

Logicamente, não tenho a pretensão de desmerecer acadêmicos e teóricos e nem tampouco de desprezar seus esforços no desenvolvimento de estudos que se aplicam a problemas de alta complexidade técnica ou que contemplem, por exemplo, uma quantidade excessiva de variáveis, que ferramentas simples não conseguem tratar.

Ao contrário, o que pretendo mostrar é que a pouca quantidade de matérias que discorram sobre a parte prática da logística e que evidenciam que a adoção de soluções baseadas na experiência do dia a dia também é possível e, muitas vezes, mais adequada ao que se apresenta como problema, cria uma lacuna importante, que merece e deve ser explorada.

A minha convicção é que as situações que demandam celeridade na correção de processos, na interrupção de perdas financeiras ou de produtividade, na melhoria dos resultados ou que de alguma forma representam risco real ao negócio, exigem soluções rápidas e não podem ou precisam depender, necessariamente, de muita teoria.

Por isso mesmo, tenho certeza que Você, que lê este artigo agora, já deve ter passado ou até está vivendo neste momento uma situação que exigiu ou que demanda uma tomada de ação corretiva ou preventiva que proporcione resultados rápidos (quick wins), sem tempo e sem possibilidade de análises muito aprofundadas, o que, de certa forma, corrobora com a minha linha de raciocínio. Faz sentido?

Não intenciono, de forma alguma, afirmar não ser necessário o uso de ferramentas específicas ou a aplicação de estudos técnicos em projetos de porte, seja no auxílio do desenvolvimento de operações muito complexas ou para suportar os processos decisórios para altos investimentos, por exemplo.

O que pretendo, portanto, e que me proponho a fazer a partir de agora, é utilizar este importante espaço para trazer um pouco do aprendizado de trabalho prático na logística, visando suscitar o debate sobre como ações simples, baseadas na vivência, também podem trazer resultados efetivos.

Logicamente, não abrirei mão de partilhar algumas experiências que exigiram o uso de muita teoria e a aplicação de conhecimento técnico para alcançar os resultados esperados.

Até a próxima!

Hernani Roscito Hernani Roscito

Hernani José Roscito

Sócio-Proprietário da MENDES DE ALMEIDA & ROSCITO CONSULTORIA

Consultoria especializada em projetos de Supply Chain

hernani.roscito@marconsultoria.com.br

www.marconsultoria.com.br

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