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CeMAT 29 de abril de 2015

Encontro CeMAT esquenta os motores para a CeMAT South America 2015

A terceira edição do “Encontro CeMAT” foi realizada na manhã desta terça-feira (28.04), em São Paulo, SP. Organizado para reunir dirigentes e líderes de associações do setor de logística, empresas parceiras e expositores, além dos representantes da organização da CeMAT South America 2015, o evento contou com o apoio do Instituto Logweb.

No encontro, os desafios da logística no Brasil foram debatidos por reconhecidos profissionais do segmento como Ricardo Rodrigues, diretor de logística do Magazine Luiza; Luís Cláudio Martão, responsável pela área de operações logísticas da C&A Modas; Wellington Amorim, gerente de suporte ao cliente da Helibras; e Saulo de Carvalho Junior, presidente da ANFARLOG (Associação Nacional de Farmacêuticos Atuantes em Logística). A mediação do debate foi feita por Edson Carrillo, da Connexxion Brasil.

Um dos temas abordados foi o nível de serviço elevado cobrado pelo mercado. Segundo Martão, da C&A Modas, há cada vez mais cobrança por um maior nível de serviço. “Isso é normal em um mundo globalizado. No entanto, o cliente não quer pagar mais por isso. Então, é preciso crescer em nível serviço sem aumentar os custos, para que eles não sejam repassados para o cliente. A automação é um dos caminhos para atingir isso”, afirmou.

De acordo com Rodrigues, da Magazine Luiza, antigamente o varejo não precisava atuar com uma variedade grande de produtos para competir com a concorrência. Mas, hoje, no varejo de massa, o consumidor quer encontrar tudo num lugar só. “Nessa linha, o nível de complexidade logística aumenta muito e a automação de informação e de manejo precisam ser considerados para atender toda a demanda”, analisou.

Amorim, da Helibras, ressaltou que, na aviação, o suporte e o serviço precisam estar automatizados com tecnologia de ponta. “Um cliente que gasta milhões de dólares num helicóptero não quer saber dos problemas de logística. Essas questões somos nós que temos que lidar. Ele quer o helicóptero dele pronto para usar”, concluiu.

No setor fármaco, de acordo com Carvalho Junior, da Anfarlog, a logística também precisa ser muito bem alinhada, principalmente por ter que seguir as regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. “São inúmeras as regras que precisamos seguir. Inclusive na automação, tudo tem que ser validado pela Anvisa”, lembrou.

“A automação é importante, pois ela permite que as empresas consigam atender também os momentos de pico. Tecnicamente precisamos analisar se a tecnologia é o que vai resolver o nosso problema. Operacionalmente precisamos de um planejamento e de mão de obra que seja capaz de operar toda a automação da linha. É preciso avaliar se temos conhecimento suficiente para atuar com aquela automação. E depois precisamos pensar na questão do investimento, analisando se ele trará o retorno que precisamos”, afirmou Carillo, da Connexxion Brasil.

A cobertura completa do evento poderá ser lida na edição no 160 da Revista Logweb.

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