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Expansão 5 de fevereiro de 2018

Hapag-Lloyd batizou em Santos o último dos cinco novos navios de 10.500 TEUs

O Santos Express, o último dos cinco navios de 10.500 TEUs recebidos pela Hapag-Lloyd, foi batizado no terminal da DP World, em Santos, SP, no final de novembro. A embarcação foi entregue por representantes da Hyundai Sambo Heavy Industries (HSHI) para a empresa na Coreia do Sul em abril de 2016.
Com 333 metros de comprimento e 48 metros de largura, o Santos Express já está sendo utilizado no serviço entre a Ásia e a América do Sul. Como todas as embarcações da classe Valparaiso Express, é ideal para a travessia do Canal do Panamá.
O primeiro dos cinco novos navios foi entregue em novembro de 2016 (Valparaiso Express), depois foi a vez do Callao Express (dezembro 2016), do Cartagena Express (janeiro 2017) e do Guayaquil Express (fevereiro 2017). Cada um deles tem 2.100 slots para contêineres reefer, já que a América Latina é o principal mercado de carga refrigerada do mundo.
Durante a cerimônia de batismo, Andrés Kulka, diretor para a América Latina, lembrou que há dois anos foram fundidas as operações do negócio de portacontêineres da CSAV com a Hapag-Lloyd, criando uma das maiores companhias de navegação do mundo e uma das mais fortes na região da América Latina. “Hoje estamos finalizando o processo de fusão com a United Arab Shipping Company, o que vai nos permitir ter uma das frotas de navios mais novas e eficientes do mundo, incrementar ainda mais nosso portfólio de serviços e ter um papel de liderança em uma das alianças nos tráficos Leste-Oeste, oferecendo mais destinos e origens para nossos clientes.”
Segundo Kulka, a Hapag-Lloyd tem feito um grande esforço para obter uma frota moderna, capaz de conectar a América do Sul e o Brasil com os mercados mais importantes do mundo. “Hoje contamos com os navios mais eficientes e modernos em cada um dos nossos serviços de e para o país. O Santos Express é um bom exemplo desse esforço”, ressaltou.
Sobre o interesse no mercado de cabotagem, ele disse que o tema é sempre de interesse, mas que no momento não há nada concreto. A empresa atua com cabotagem no Chile e no Peru.
O Brasil e a empresa
Segundo Juan Pablo Richards, vice-presidente sênior para o Brasil, a expectativa da Hapag-Lloyd para o país é bem positiva. “Em nosso negócio, levamos em consideração o crescimento do PIB e, também, o aumento do volume de importação e exportação. Muitas vezes, eles têm intensidades diferentes. Ao mesmo tempo em que o Brasil obteve uma grande queda do PIB nos últimos 24 meses, houve crescimento no transporte marítimo. Assim, nossa expectativa para 2018 é de um pequeno incremento na exportação, de 3% ou 4% em volume. Já a importação vem crescendo entre 15% e 17% em relação ao ano anterior. Por isso, acreditamos que, neste ano, esse aumento vai se manter.”
Richards explicou que um quarto da carga exportada brasileira é refrigerada. “Somos grandes transportadores de frango, carne bovina e frutas – oriundas tanto do Sul quanto do Nordeste brasileiros, principalmente manga, uva e melão. BRF, Aurora e JBS estão entre nossos grandes clientes”. Além disso, a empresa atua, na exportação, com papel, celulose, madeira e maquinário.
Na importação, a carga refrigerada não é relevante. Os principais produtos são os bens de consumo, vindos em grande quantidade da Ásia, e também os bens de capital, principalmente da Europa e dos Estados Unidos. “Atualmente as grandes companhias brasileiras estão importando mais para poder garantir estoques mais saudáveis e também para trocar seu maquinário por ativos mais eficientes”, destacou o profissional.
A Hapag-Lloyd opera 11 navios semanais no Brasil, que passam por Estados Unidos, América Central, Costa Leste e Costa Oeste da América do Sul, Norte da Europa, Mediterrâneo, Ásia e Oriente Médio. Geralmente um navio de cada serviço opera em cinco ou seis portos brasileiros, como Itapoá, Sepetiba e Santos, para dar conta de toda a exportação brasileira. Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo e Paraná estão entre os estados com grande representatividade no comércio internacional.
Com uma frota de 215 navios modernos e uma capacidade de transporte total de 1,6 TEU, a empresa possui cerca de 12.000 funcionários e mais de 420 escritórios em 126 países.

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