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Conteúdo 10 de junho de 2002

Índice mede eficiência no recebimento em SP

A Comissão de Abastecimento
e Distribuição (CAD), do Sindicato das Empresas de
Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP),
concluiu os primeiros números do Índice de Eficiência
em Recebimento (IER).

Trata-se de um índice que irá
medir, periodicamente, o nível de eficiência dos grandes
estabelecimentos comerciais de São Paulo no que se refere
ao recebimento de mercadorias. Desta primeira edição
participaram 107 estabelecimentos, que tiveram o seu IER total avaliado
em 55%.

Pela metodologia usada, em cada estabelecimento
comercial é aplicado um questionário composto por
20 questões, cujas respostas podem ser afirmativas ou negativas.
Cada questão apresenta um item considerado essencial para
operações eficientes de carga e descarga. Se o estabelecimento
possui o item da questão, ganha 5 pontos. Se não possui,
deixa de ganhar 5 pontos.

Desta forma, o fato do IER total desta primeira
versão ter sido de 55% significa que, em média, os
estabelecimentos comerciais pesquisados só possuem 11 dos
20 itens considerados prioritários para o recebimento eficiente
de mercadorias.

Para levantamento dos dados que irão
compor o índice, o Sindicato envia a cada estabelecimento
comercial um pesquisador que fica responsável pela checagem
dos itens constantes no questionário. A proposta da Comissão
é fazer a pesquisa de forma periódica e acumulativa,
ou seja, da próxima versão participarão os
107 pesquisados mais outros a serem incluídos na nova amostragem.

No questionário do IER, algumas respostas
apresentaram médias consideradas positivas pela Comissão.
É o caso, por exemplo, da categoria segurança: 82%
dos estabelecimentos afirmaram possuir estrutura de segurança
nos locais onde as mercadorias são descarregadas.

O mesmo ocorreu quando foram colocadas questões
como se o local possui área interna para o recebimento, com
88% de respostas positivas; ou ainda se o estabelecimento possui
docas cobertas para a descarga das mercadorias, com 76% de respostas
afirmativas.

Já entre os resultados considerados
intermediários está o fato de 64% dos estabelecimentos
comerciais estarem localizados fora do minianel viário de
São Paulo (marginais Tietê e Pinheiros, avenida Afonso
Taunay, complexo viário Maria Maluf e avenidas Tancredo Neves,
Juntas Provisórias, Luís Inácio de Anhaia Melo
e Salim Farah Maluf). Este número indica que, na prática,
a restrição à circulação de caminhões
no chamado centro expandido da capital é questionável.

Contudo, alguns dos quesitos avaliados pelos
transportadores como essenciais não fazem parte da realidade
dos estabelecimentos. Entre estes constam itens como o agendamento
remoto (via sistema) das entregas ou se o destinatário recebe
notas ficais 24 horas por dia. Nenhum estabelecimento pratica essas
rotinas operacionais.

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