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Mercado 23 de abril de 2018

Pesquisa da Thomson Reuters e KPMG retrata a realidade e os desafios dos profissionais do comércio exterior

A Thomson Reuters, empresa que provê soluções de tecnologia e inteligência para o mercado corporativo, abriu espaço em seu estande na Intermodal 2018 para a realização de palestras sobre assuntos atuais e relevantes para as operações de comércio exterior. Entre elas, esteve a apresentação da Pesquisa Global 2017, realizada em conjunto com a KPMG Internacional, que revelou o que pensam e como atuam os profissionais da área.

A pesquisa “Gerenciando o comércio exterior: uma análise além da superfície”, de caráter qualitativo, obteve seus resultados a partir de entrevistas com mais de 30 executivos de operações comerciais e compliance nas grandes empresas multinacionais. A base para as discussões com estes profissionais foram os dados obtidos nas duas pesquisas quantitativas anteriores, de 2015 e 2016, coletados de uma amostra estatisticamente significativa de operadores de comércio exterior.

A pirâmide de valor do comércio exterior

Os entrevistados falaram de seus papéis e preocupações, possibilitando o estabelecimento de uma hierarquia de necessidades em formato de pirâmide. Na base, está a equipe que atua no cumprimento dos regulamentos. Em seguida, no nível médio, os executivos focam em escalar as operações, centralizando dados e apoiando a atividade comercial de maneiras mais inteligentes e menos manuais. E, no topo, os profissionais tendem a buscar uma visão estratégica, agindo como parceiros da administração executiva da empresa.

“Entre os profissionais de carreira c-level há ainda a preocupação com risco”, acrescentou Gustavo Felizardo, gerente de soluções corporativas da Thomson Reuters, que apresentou a pesquisa aos visitantes da Intermodal. “E todos se importam com compliance”, ressalta.

Em pauta nos próximos anos

De acordo com a pesquisa, tendem a estar na agenda dos executivos a centralização dos processos, a utilização de acordos de livre comércio e a classificação fiscal de mercadorias.

Para os entrevistados, as funções que se beneficiam da centralização dos processos são a classificação, a gestão de intermediários e a gestão de fornecedores. Entre os resultados esperados com a centralização estão o custo, a consistência dos processos, a criação de uma visão global de conformidade comercial e a melhoria dos processos de auditoria.

Os entrevistados deste estudo estão monitorando os investimentos em Acordos de Livre Comércio, ou Free-Trade Agreements (FTAs), sendo capazes de mostrar as economias de taxas. No entanto, reconhecem os riscos criados pela falta de visibilidade do negócio de seus fornecedores.

De acordo com a pesquisa, a classificação fiscal de produtos tem sido um processo manual entre as empresas globais, o que gera risco constante, além de complexidade para as equipes de comércio. Poucas empresas realizaram auditorias autônomas de classificação fiscal para identificar erros.

Do Brasil para o mundo

Durante a Intermodal, a Thomson Reuters também apresentou uma solução de gerenciamento e automação que promete auxiliar os profissionais de comércio exterior em todas as etapas do processo, com aumento da eficiência, redução de custos e gestão de risco e compliance.

O Onesource Global Trade possui módulos com soluções importação, exportação, câmbio, Siscoserv, acordos de livre comércio, regimes aduaneiros especiais e recintos alfandegados, entre outros. “Trata-se da união entre alta tecnologia e inteligência para conferir visão estratégica a todas as partes da pirâmide, mitigando o risco e mostrando o fluxo certo”, definiu Felizardo, que destacou o fato de a plataforma ter sido desenvolvida no Brasil e escolhida como solução global, hoje em uso em mais de 50 países.

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