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Condomínio logístico 18 de abril de 2017

Setor de condomínios logísticos reduz ritmo de entrega de imóveis e mercado prevê retomada nos valores de locação

O mercado de condomínios logísticos começa a dar sinais de retomada, a redução na entrega de novos imóveis nos últimos meses aponta um novo cenário, de acordo com estudo realizado pela Herzog Imóveis Industriais e Comerciais – empresa que atua há mais de 30 anos na comercialização e administração desse tipo de empreendimento. O levantamento prevê que o setor receba 610.000 metros quadrados de novo estoque até dezembro, uma queda de 13,8% em relação a 2016, quando foram entregues 708.000 m², o menor número nos últimos cinco anos.

O movimento de redução na entrega de novos imóveis é reflexo do aumento na taxa de vacância, que em 2016 chegou a 28,3%, superior aos 22,3% alcançados em 2015. “As regiões de Guarulhos e Jundiaí, com alta procura pelo setor, em razão da localização estratégica, apresentaram pela primeira vez uma vacância acima de 25% de seu estoque total”, conta Simone Santos, diretora de serviços corporativos da Herzog.

O levantamento aponta ainda que os valores pedidos de locação apresentaram uma nova queda – de 3% nos últimos 18 meses, com o valor médio de R$ 21,20. “Percebemos que houve uma leve redução nos preços pedidos ao longo desse período, porém as margens de negociação foram maiores, chegando a 40% quando embutidos além dos descontos, os prazos de carência”, comenta Santos.

A especialista porém prevê uma estabilização e possível retomada no crescimento dos preços das locações, nos próximos meses. “Esse foi o menor estoque entregue nos últimos cinco anos, um movimento das empresas para conter a queda dos preços e a alta da vacância, a expectativa é que nesse ano os valores estabilizem e estanquem os descontos em 2018, com uma menor flexibilização para negociações”, explica Santos.

Atualmente o Estado de São Paulo tem um estoque total de 9.338.000 m² de condomínios logísticos industriais, dos quais 60% estão localizados no interior, num raio de 150 quilômetros da capital. De janeiro a setembro do ano passado, o setor recebeu 488.000 m² novos, com a adição de 220.000 m² no quarto trimestre, totalizando 708.000 m². A absorção líquida de 2016 foi de 124.000 m², concentrada especialmente na Grande Campinas e em Embú.

“Nos deparamos com proprietários de empreendimentos de regiões nobres da Grande São Paulo fechando as locações com valores abaixo dos patamares de 2006, porém a redução na entrega dos novos empreendimentos, sinaliza uma mudança de cenário para esse ano”, prevê Santos. O levantamento prevê que até dezembro o mercado receba 610.000 m² novos de condomínios logísticos industriais.

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