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Logística In-house 13 de fevereiro de 2017

Sistema pioneiro da Manserv dimensiona estoques por “Zonas de Calor” e gera ganhos de 20% em eficiência na separação de pedidos

Os processos de armazenagem têm adquirido grande importância no cenário das cadeias de abastecimento, demandando cada vez mais eficiência dos armazéns na organização do seu inventário para a utilização e movimentações do espaço físico. O dimensionamento dos estoques, em especial, tem sido um grande desafio do setor, pois é fundamental para a gestão de todo o espaço e redução de custos. Nesta cadeia, o processo de separação de pedidos tem custo estimado em até 55% da despesa operacional total do armazém. Se, durante esse procedimento houver qualquer ineficiência, é grande chance de que o processo gere um alto custo operacional e, consequentemente, mais dificuldades para toda a cadeia de abastecimento.

Um projeto pioneiro da Manserv, desenvolvido e implantado no Centro de Distribuição (CD) de um dos clientes do setor de bens de consumo, chegou para eliminar esse gargalo. O dispositivo, criado para definir a quantidade dedicada e localização das posições de paletes destinados à separação de cargas fracionadas (alto mix de produtos e poucas unidades de cada item), gerou um ganho de 20% em produtividade na separação de pedidos e reduções de mais de 10% do total de posições de armazenagem.

“Gerenciar os estoques de forma eficiente é fundamental para conduzir o atendimento aos níveis de serviço exigidos pelos clientes, reduzir custos do armazém e aumentar a produtividade. Para isso, criamos uma ferramenta que contempla um método rotineiro de análises de dados que monitora o estoque trimestralmente, de forma a garantir que a sazonalidade dos produtos esteja sempre atualizada”, explica Marcelo Augusto Felipe, Diretor Geral de Logística da Manserv.

De acordo com o executivo, nesta rotina, classificam-se os itens por famílias e analisa a quantidade de visitas realizadas nas posições de picking (separação e preparação de pedidos) e o total de produtos separados, para cada item no estoque. Em seguida, uma classificação por critérios de frequência de visitas e quantidades de itens separados é realizada e determinam-se quais produtos são de altíssimo, alto, médio, baixo e raro giro.

Após a classificação, os itens são alocados em áreas chamadas de “Zonas de Calor”, ou seja, concentram-se os itens de altíssimo e alto giro próximos às Docas de Expedição, de forma que a separação de pedidos ocorra com visitas sequencialmente próximas umas das outras para coletas de materiais em uma rota otimizada com reduções de distâncias percorridas. Os demais itens de médio, baixo e raro giro seguem posicionados no estoque, afastando-se das zonas com alto índice de visitas e localizando-se mais ao fundo do armazém, onde as mesmas ocorrem com menos frequência.

“Além de ser uma ferramenta que contempla um método padronizado de dimensionamento com classificação de itens por critérios de relevância e análises sazonais de vendas, a implantação ocorre sem investimentos e resulta em ganhos rápidos e expressivos de produtividade. Importante lembrar que reduções de custos também devem ser consideradas, uma vez que diminuídas as movimentações, o fluxo de separação torna-se livre de desperdícios operacionais”, afirma o Diretor Geral.

Ainda, segundo ele, o uso da ferramenta não está restrito apenas ao segmento de bens de consumo. É possível aplicá-la em tipos de negócios, como nos setores de consumo, médico/farmacêutico, alimentício e automobilístico, tendo como resultado em todos eles ganhos de produtividade e agilidades no atendimento aos pedidos de clientes.

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