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Capa 18 de maio de 2018

Sistemas de armazenagem aumentam eficiência e reduzem custos da operação

Setor tem papel estratégico dentro das empresas, por isso é preciso cuidado na escolha da melhor solução para cada necessidade. E atenção à Intralogística 4.0: hoje é praticamente impossível imaginar uma operação eficiente sem um grau de automação adequado.

Fundamentais para otimização do armazém, os sistemas de armazenagem são o assunto principal desta edição de Logweb. Ouvimos quatorze empresas do segmento, que revelam os mais diversos ângulos desse setor, abordando o desempenho, os desafios, as tendências e as expectativas para o ano.
Flávio Zarbinati Junior, gerente comercial da Mecalux do Brasil (Fone: 0800 7706870), ressalta que o sistema de armazenamento atualmente tem um papel estratégico nas empresas e exerce função determinante no atendimento ao cliente, pois auxilia diretamente a logística em uma operação mais rápida e eficiente. “Em um cenário no qual as empresas estão buscando a maximização dos resultados e a redução dos custos operacionais, um sistema bem dimensionado, em conjunto com uma boa gestão do armazém, pode ser decisivo para atender o cliente em um prazo de entrega eficaz e com a qualidade desejada”, ressalta.
Na opinião de Cassio Santos, gerente de produto da Intertech Brasil (Fone: 19 3283.0021), ainda há resistência por parte das empresas em investir na área de armazenagem, mas, ao mesmo tempo, é perceptível que os gestores estão colocando este tema em pauta, como estratégico.
Quando se fala de sistemas de armazenagem, Eduardo Strefezza, diretor comercial da Agra Indústria e Comércio (Fone: 11 4748.6222), diz que um dos aspectos-chave a ser considerado é a qualificação das pessoas envolvidas nos níveis operacionais, que, por diversas vezes, não utilizam e não mantêm de maneira correta os recursos empregados. “Há desde má utilização até manutenção deficitária dos sistemas, levando à perda de eficiência da operação. Mas a contínua exigência está forçando os operadores a ter um olhar mais atento a estas questões, melhorando a performance de equipamentos e processos”, analisa.
E, falando em desafios, de acordo com Lucas Rodrigues Neto, supervisor de Negócios da Scheffer Logística e Automação (Fone: 42 3239.0700), o principal enfrentado é o paradigma da empresa ou da equipe. O fornecedor pode precisar alterar o modo de trabalho do cliente e tirar a equipe da zona de conforto. “Propor um sistema novo que garantirá uma evolução dentro da empresa nem sempre é uma tarefa simples.”
Para Victor Hugo Nunes, diretor comercial da NV2 Estruturas para Armazenagem e Logística (Fone: 21 3842.6710), o maior problema que as empresas fornecedoras de estruturas para armazenagem vêm enfrentando é o aumento das commodities, por influência do mercado internacional e pela alta dos custos das matérias primas. “Os valores do aço têm sofrido constantes reajustes e esses custos acabam sendo repassados ao cliente final e sentidos no valor final da posição-palete desejada”, acrescenta.

Automatização
O segmento de soluções para armazenagem é de suma importância para as empresas, pois elas sempre buscam otimizar a área de armazenagem através da verticalização. “Entretanto, já se deram conta que os sistemas convencionais trazem ganhos muito limitados e que a real oportunidade está no ganho de diferencial competitivo através do incremento da eficiência e redução de custos proporcionados pelos sistemas automáticos”, conta Mauricio Manetta, business development director – Automation Latam da SSI Schäfer (Fone: 19 3826.8080).
Segundo ele, a demanda de mercado tem sido forte para a marca. “Exemplo nítido desta nova realidade que não consegue ser atendida adequadamente por um armazém convencional de portapaletes e empilhadeiras são as crescentes operações de e-commerce, que têm na ponta consumidores imediatistas e exigentes.”
Ele destaca a crescente importância dos armazéns automáticos de caixas, uma vez que a operação de paletes cheios vem cedendo espaço para uma crescente necessidade de operação de fracionamento em caixas, resultado de uma forte demanda por paletes mistos, com diversos SKUs no mesmo palete. Outra tendência igualmente importante, segundo ele, é a utilização de um armazém de caixas com dimensões flexíveis para operações “Goods to Person” de picking de unidades – fracionamento de caixas.
Complementando, Marcio Cruz Lopes, diretor comercial da Dematic Sistemas e Equipamentos de Movimentação de Materiais (Fone: 11 3627.3100), relata que hoje em dia é praticamente impossível imaginar uma operação eficiente sem um grau de automação adequado. “A questão não é somente ter a tecnologia disponível/acessível, mas, sim, se ela é aplicável de acordo com as características do negócio. Por exemplo, quando falamos em soluções para o comércio eletrônico, por mais que nosso mercado cresça dois dígitos ao ano, está muito longe dos volumes e da maturidade dos mercados americano e europeu. Mas existem empresas que empregam as mesmas tecnologias aplicadas lá fora também”, expõe.
Realmente, na opinião de Gustavo Cristófaro, responsável comercial da Ulma Handling Systems (Fone: 11 3711.5940), os sistemas de armazenagem automáticos geram economias operacionais, maior ocupação do espaço disponível para armazenagem e um melhor nível de serviço prestado, tanto a clientes externos como internos. “Isso representa maior rentabilidade e, consequentemente, competitividade àqueles que investem neste tipo de solução”, diz.
Para Carlos Alberto Beggo, gerente comercial da Longa Industrial (Fone: 15 3262.8100), a automação logística já é uma realidade para muitas empresas e a companhia acredita que haverá um crescimento ainda maior nos próximos cinco anos no mercado brasileiro, exigindo que os sistemas de armazenagem se adéquem a essa demanda com qualidade e precisão cada vez maiores.
Realmente, para o engenheiro Armando Barbati Filho, da Alambre Indústria e Comércio (Fone: 11 2214.9200), a tecnologia de armazenagem evoluiu muito e hoje há sistemas totalmente automatizados e inteligentes. “Essa tendência não tem volta, uma vez que os custos de mão de obra são muito onerosos em nosso país”, observa.
Por sua vez, Rodrigues Neto, da Scheffer, ressalta que o mercado para o setor de automação de armazéns é amplo e tem grandes oportunidades. “No Brasil, são poucas as empresas que operam com sistemas automáticos de armazenagem, se considerarmos o total de empresas instaladas”, observa.

Crise
E como a crise econômica do país afetou o segmento? Bom, para Barbati Filho, da Alambre, o Brasil caminhou para trás nos últimos três anos, afetando grandes companhias, que levaram consigo pequenas e médias empresas. “Na área de armazenagem foi um pouco mais sensível, pois os investimentos em galpões logísticos foram reanalisados. Quem precisava de novos equipamentos brecou o investimento, optando por cosméticos e aproveitando o que tinha em mãos. Governo e economistas disseram que cresceríamos em torno de 3%, mas não estamos percebendo isso”, observa o profissional.
De fato, para Douglas dos Santos Vieira, sócio-proprietário da Mevisametal Indústria de Ferragens e Estruturas de Armazenagem Eirelli (Fone: 11 2943.1531), o segmento de fabricação de sistemas de armazenagem enfrenta uma crise sem precedentes no Brasil. “Cerca de quatro players dominam o mercado focados em grandes projetos, cada vez mais escassos devido à falta de confiança das empresas em investir num país com uma crise política interminável e uma instabilidade jurídica constante. Muitas outras empresas médias e pequenas do setor quebraram simplesmente por não poderem acompanhar os preços praticados, cada vez mais apertados, com o agravante dos constantes aumentos no valor do aço nos últimos três anos.”
Ele explica que, quando se inicia uma crise, o segmento prospera, pois, com a diminuição das vendas e o excesso de produção, os estoques aumentam e a necessidade de armazenagem também. Porém, com a persistência da crise, as empresas se retraem, diminuindo a produção e os estoques. “Num cenário no qual muitas empresas estão fechando, existe uma grande oferta de equipamentos usados a um custo menor, o que faz com que haja uma maior retração”, relata.
Além do encerramento das atividades devido aos atuais desafios do mercado, Luiz Fabiano Dovigo, supervisor comercial da Isma – Indústria Silveira de Móveis de Aço (Fone: 19 3814.6000), diz que, com isso, há aumento na oferta de material usado, que está saturando o mercado de produtos sem normas e sem critérios de segurança. Segundo ele, o grande problema de utilizar estruturas usadas é não saber a quais situações elas foram submetidas, como compressão, flexo-torção, estabilidade ou avarias. “Um dos maiores desafios no setor, infelizmente, ainda tem sido a seriedade com que fornecedores de menor expressão conduzem seus projetos, desrespeitando referências normativas quando se deparam com situações de redução de custo a qualquer preço, para ser declarado vencedor do certame”, declara.
E falando de crise, Rodrigo Scheffer, gerente de negócios da Águia Sistemas de Armazenagem (Fone: 42 3220.2666), complementa que o setor deve seguir ainda com dificuldades pela baixa demanda do mercado este ano. “Consequência disso é a forte concorrência em todos os projetos”, expõe.
Sobre o cenário de grande competitividade no segmento também trata Nunes, da NV2. “Com isso, nossos clientes ficaram mais exigentes em relação à qualidade do produto, preço e atendimento. Preferem profissionais que oferecem equipamentos tecnológicos – que possibilitam maior precisão nas medições –, com uma sólida experiência e com atendimento personalizado focado nas necessidades individuais de seus negócios, os auxiliando, dessa forma, a desbravarem o segmento da logística e armazenagem com eficácia e soluções inovadoras”, conta.
Entretanto, para Beggo, da Longa, o segmento de armazenagem vem apresentando índices de estabilidade e crescimento que, em parte, são atribuídos a uma maior valoração das atividades dos armazéns dentro da cadeia de suprimentos, em diversos setores e mercados no Brasil.
Para Beggo, o amadurecimento conceitual relacionado à armazenagem tem levado muitos gestores e profissionais de logística a buscarem soluções que integrem a armazenagem não apenas às atividades táticas e operacionais, mas às estratégias de mercado. “Em alguns setores, como o e-commerce, a armazenagem já atua como o coração da logística, parte fundamental para o sucesso do negócio.”
Segundo Sergio Leis, diretor da Previsão Presilhas (Fone: 11 5511.2168), o setor só cresce. “Devido à retomada econômica, as empresas estão voltando a investir e buscando alternativas para verticalizar”, aposta.

Perspectivas
De acordo com Manetta, da SSI Schäfer, as perspectivas no segmento de soluções automáticas de armazenagem e separação de pedidos são excelentes e impulsionadas pelo dinamismo do mercado. Para ele, novas exigências dos consumidores têm imposto forte pressão sobre as operações logísticas, num movimento de trajetória ascendente que se intensificará cada vez mais, fazendo com que as soluções de armazenagem convencionais se tornem inviáveis para o sucesso da empresa. “Portapaletes e empilhadeiras vão perder relevância com o passar dos anos e sistemas de armazenagem e separação de pedidos cada vez mais sofisticados assumirão a importante função das atividades intralogísticas, com níveis de eficiência cada vez maiores. Os portapaletes que permanecerem serão operados por AGVs – veículos autônomos. Paralelamente, o crescente aumento do custo do terreno, da construção civil e da mão de obra colaborará para impulsionar as soluções automáticas de armazenagem”, declara.
Neste tópico também toca Strefezza, da Agra. Ele diz que as demandas atuais exigem cada vez mais racionalização de espaços, velocidade e integridade dos produtos circulantes. Tendo em vista estes fatores intrínsecos de qualquer operação produtiva atual, o segmento de armazenagem, em sua opinião, deverá obrigatoriamente acompanhar, realizando investimentos em recursos cada vez mais eficientes e inteligentes. Para Strefezza, o Brasil apresenta dimensões e características que geram um grande e sustentável crescimento do segmento, considerando médio e longo prazos.
No entanto, ressalta que a boa performance de uma operação de armazenagem estará diretamente ligada ao nível de capacidade de seus colaboradores. “Máquinas e sistemas serão cada vez mais difundidos, então a diferença competitiva estará em como utilizar todos os recursos disponíveis”, afirma.
Mesmo com todas as adversidades vividas pelos empresários no cenário atual brasileiro, o segmento de estruturas para armazenagem continuará crescente e aquecido, na análise de Nunes, da NV2. “As empresas passaram a considerar a logística como estratégia na gestão da cadeia de suprimentos e a armazenagem como o primeiro passo para uma logística eficiente. Cada vez mais instituem a política de redução de custos, visando otimizar ao máximo as suas operações, buscando a solução dentro da sua estrutura atual para ter mais espaço, eficiência e controle”, expõe, acrescentando que as companhias vêm otimizando seus armazéns e estoques com estruturas para armazenagem desenvolvidas sob medida”, completa.
Em se tratando de segmentos, o comércio eletrônico promete movimentar a área em questão. “O e-commerce imprime uma necessidade de desenvolvimento contínuo de produtos e soluções tecnológicas para suportar as altas demandas, as quantidades cada vez maiores de referências (SKU), os prazos reduzidos e os espaços físicos cada vez mais otimizados”, comenta Lopes, da Dematic.
Também fala no e-commerce Zarbinati Junior, da Mecalux. Ele cita que a projeção para este ano é de crescimento acima de 10%. “Isso pode alavancar oportunidades de novos projetos de sistemas de armazenamento com boas chances de viabilização de soluções automatizadas, devido às características operacionais deste segmento”, declara.
Santos, da Intertech, resume que as perspectivas são boas, pois o mercado está despertando para a automação e isso deve ser impulsionado também pela Indústria 4.0. Dovigo, da ISMA, também vê um cenário otimista para 2018, com potencial de crescimento na área de armazenagem e aumento na cadeia de prestadores de serviços no setor logístico.
Beggo, da Longa, acrescenta que já no primeiro trimestre do ano houve um aumento considerável na procura pelos sistemas de armazenagem. “Confiamos que a educação dos mercados quanto ao potencial de retorno sob os investimentos em armazéns mais eficientes contribuirá cada vez mais para este crescimento”, declara.

De olho no futuro
Sobre as tendências no segmento, Strefezza, da Agra, faz uma lista: sistemas de economia enérgica para armazenagens em baixas temperaturas; automatização nas integrações de sistemas ERPs e WMSs em tempo real com as movimentações de estoques/armazenagens; movimentação de materiais com sistemas autônomos, não pilotados; sistemas de manipulação robotizados; e integração da manufatura 4.0.
De forma abrangente, Lopes, da Dematic, vê como tendência uma solução com o menor impacto ambiental e consumo energético possível, racional na utilização do espaço físico e mão de obra, conectado e interagindo com o negócio.
Para Scheffer, da Águia, a tendência é de sistemas que possam otimizar a operação, prevalecendo o aproveitamento de espaço e a seletividade. “Grandes obras de sistemas automatizados devem permanecer restritas, pela falta de linhas de financiamento de longo prazo”, opina.
Já Dovigo, da Isma, diz que há uma tendência neste setor, por parte dos fabricantes, para locação de estruturas temporárias, o que tem tido boa aceitação por parte dos potenciais clientes.
Em função da demanda crescente no setor logístico, há uma iniciativa partindo de fornecedores, clientes e seguradoras para inspecionar estruturas com validação através de laudos e ART, a fim de garantir a segurança dos usuários e dos itens armazenados, mantendo a integridade e a vida útil dos sistemas utilizados em sua operação. “O Serviço de Inspeção em Estruturas (ISA) – do qual somos precursores – visa à manutenção dos níveis adequados de segurança, seguindo a determinação da ABNT-NBR-15524:2007, através da realização de inspeções periódicas.” Dovigo explica que a inspeção garante maximização da vida útil das instalações, maior segurança operacional e é determinante para indicar a necessidade de intervenções no produto, como a substituição ou a manutenção dos componentes, o isolamento (parcial ou total) dos equipamentos ou, ainda, a evacuação da área de estocagem.
O supervisor comercial da Isma acrescenta que também é notável a procura pelos sistemas de movimentação de cargas em geral: flow rack, portapaletes dinâmico e estruturas autoportantes e pelo sistema cross-docking, como não havia há alguns anos.
A grande tendência e expectativa do segmento, para Nunes, da NV2, sem menosprezar as estruturas convencionais atuais – que são os produtos mais utilizados pela logística no Brasil –, são os armazéns autoportantes, que oferecem armazenagem em grande altura com o máximo aproveitamento da superfície disponível, sem falar que podem ser utilizados tanto com sistemas tradicionais como automáticos.
Por sua vez, Leis, da Previsão Presilhas, expõe como tendência a armazenagem em bandejas deslizantes de moldes e ferramentas pesadas, dispensando paletes e empilhadeira.

Com a palavra, o usuário
Distribuidor de alimentos de grande porte em todos os gêneros – estocáveis, congelados, refrigerados, hortifrúti –, além de distribuidor de material de limpeza e descartáveis, a Comercial Milano Brasil (Fone: 21 3527.8797) também é Operador Logístico e prestadora de serviço de guarda e gestão documental.
Em termos de sistemas de armazenagem, ela tem como fornecedor a NV2 Estruturas para Armazenagem e Logística. “Estamos usando um portapaletes padrão, com prédios de 10 metros de altura, longarinas de 2,5 m e 15 níveis (andares), com prateleiras de aço, visando ao acondicionamento de caixas-arquivo de 20 kg (duas caixas por endereço)”, diz Fábio Martins do Nascimento, gerente regional de logística da Milano Brasil.
Ele também comenta sobre o que foi levado em consideração para a escolha deste sistema: Custo-benefício – preço total da obra x qualidade do material x menor tempo de entrega x solução hibrida com junções em outras estruturas já existentes no local. “Antes da instalação deste portapaletes enfrentávamos problemas como ociosidade do espaço físico, sem aproveitamento de todas as ruas e da altura/pé-direito do Centro de Distribuição: em resumo, com este novo sistema, a capacidade quadruplicou”, opina Nascimento.
Mas, também foram outros os benefícios trazidos pela proposta da NV2: “soluções e projetos personalizados, melhor orçamento e condições de pagamento amigáveis, além da qualidade do material e respeito total com o prazo de entrega”.

Fatores a serem considerados na escolha de um sistema de armazenagem

• Tipo de produtos a serem armazenados
• Volumes e pesos
• Perecividade e sazonalidade dos itens
• Acondicionamentos e embalagens
• Quantidades de SKUs
• Fluxo de movimentação
• Giro do estoque
• Tempo médio de estocagem
• Prazo de validade dos produtos
• Modelo operacional
• Longevidade e dinamismo dos fornecedores, ética e referências normativas
• Pé­direito
• Modelo de gestão: FIFO, LIFO, LOTE, etc.
• Manutenibilidade e operação dos sistemas implantados
• Espaço físico disponível
• Capacidade do piso
• Tipo de distribuição das cargas
• Segurança da estrutura
• Otimização do espaço
• Garantia da continuidade da produção
• Redução das perdas de materiais por avarias
• Melhoria na organização e controle de armazenagem
• Custo
• Demanda atual e futura em quantidade de posições

Com a palavra, o usuário
Como usuário de sistemas de armazenagem, o Grupo CRM – Chocolates Kopenhagen e Brasil Cacau compartilha sua experiência, mostrando como evoluiu suas operações apostando em uma nova solução. Seu armazém possui 30 metros de altura e 127 metros de comprimento, com 6.000 m² e 20.400 posições-palete. Todo refrigerado, com temperatura controlada entre 16°C e 22°C, abriga os produtos acabados das marcas – chocolates, balas, presentes em geral – e embalagens.
Ricardo Rello Stransky Penna, gerente de logística, conta que, em 2014, a empresa crescia em torno de 30% ao ano e buscou um projeto que sustentasse o crescimento nos próximos cinco anos. “Considerando o espaço físico que já tínhamos, procuramos um sistema que nos garantisse produtividade. Então, escolhemos a Scheffer, por ser uma empresa nacional e por conhecermos alguns trabalhos seus em outros clientes. Tínhamos a certeza da qualidade dos produtos, da facilidade de negociação e da possibilidade de futuras adequações”, explica.
Hoje, o Grupo CRM possui um autoportante, com quatro transelevadores, oito carros de transferências, um shuttle car, sorter de separação e quatro posições de picking. Antes da mudança, Penna conta que era usado um sistema tradicional de armazenagem, com portapaletes estáticos, sem controle de posição, e separação de forma manual. “Usamos bastante Operador Logístico externo e tínhamos galpões alugados”, diz.
Além de não ter controle de estoques efetivo, havia perda de mercadoria, gastos desnecessários com compras, baixa produtividade, número alto de funcionários e avarias devido às movimentações em excesso. Com os benefícios do sistema da Scheffer, a empresa conquistou melhor controle de estoques, melhorias de produtividade, ganho financeiro, qualidade (temperatura), redução de avarias e no lead time de entregas, além de rastreabilidade.

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