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Conteúdo 10 de março de 2003

WMS: Por que usar? Quais os benefícios?

Pela mesma linha de pensamento vai Gustavo Mourão, da Arcadian Tecnologia. Em sua opinião, o mais importante a ser considerado ao se implementar um WMS é a análise de ROI. “Independentemente do tamanho do armazém ou mesmo das operações exercidas através dele, o importante é analisar qual o retorno a ser obtido. Obviamente que estamos falando do retorno explicito, facilmente medido por fórmulas preestabelecidas, e também do implícito, que a empresa não enxerga diretamente, expresso pelo ganho no atendimento ao cliente, por exemplo”, diz ele. Mourão também informa que, ao analisar a viabilidade de uma implementação de um WMS, é preciso levar em consideração três tipos diferentes de métrica de resultado: Na produtividade: o quanto seus processos melhorarão? Qual será a redução de custos obtida? Qual o percentual de ganho e retenção de clientes?; Na infra-estrutura: análise comparativa com outras empresas concorrentes quanto à qualidade do nível de serviço e o quanto sua empresa está “enxuta”; Na inovação: neste momento, a empresa avalia qual a importância do projeto, considerando a melhoria da sua imagem frente ao mercado como um todo.

Por sua vez, o engenheiro J. L. Amaral, consultor em logística e diretor comercial da Qualilog Consulting, quando aborda os fatores a serem considerados para a imple­mentação do WMS, começa citando o aumento na demanda dos consumidores. Isso faz com que as empresas necessitem apresentar um aumento na eficiência operacional e, com a implantação de um WMS, este aumento pode ser da ordem de 10 a 30%. “Outro fator importante está no tempo gasto para fazer o inventário. Antes da implementação de um WMS, pode-se levar dias para executá-lo. Após a implementação, leva-se apenas algumas horas, com redução de erros de endereçamento, otimizando a utilização do espaço, além de otimizar a distribuição dos produtos. Tudo isso acaba por se traduzir em um atendimento mais rápido e sem erros ao consumidor final”, diz Amaral.

Ele também informa que outro fator relevante é que as empresas necessitam reduzir o giro dos seus estoques, diminuindo o custo de inventário e o tempo de conferência. Sem o WMS – de acordo com o diretor comercial da Qualilog – a conferência dos ­estoques é feita de forma manual, e com a implementação dessa ferramenta ela é feita eletronicamente, garantindo uma melhor acuracidade e maior produtividade.

Competitividade é a justificativa de Milton Costa Júnior, da Syscontrol Comércio e Representações, para a implementação do WMS. De acordo com ele, pela necessidade de tornar uma empresa competitiva, diante da demanda do mercado por agilidade, segurança e redução de custos, é fundamental dispor de recursos tecnológicos (software e hardware) adequados às necessidades dessa empresa, colocando-se à frente do mercado. “A implementação de um WMS é o inicio deste processo de desburocratização dos processos internos”, diz.

Ele lembra, também, que a implantação de um WMS permite otimizar o aproveitamento do espaço de armazenagem e separação de produtos, além de que, informações com qualidade são muito importantes para a tomada de decisão correta para as empresas.

Fernando Fasti, gerente de projetos da Engine Logística, diz que previamente à imple­mentação de um WMS, a empresa deve ter seu processo conhecido e padronizado. A cultura da empresa também deve ser direcionada para a aceitação da nova tecnologia. Para tanto, a participação dos níveis de liderança é imprescindível.

“Construído o cenário apropriado, o próximo passo é a análise sistemática do requisitos necessários para a seleção adequada da ferramenta a ser utilizada. Atualmente, a logística vista de forma abrangente é um diferencial particular de cada empresa e a ferramenta deve atender às suas necessidades específicas. Nem sempre uma solução de sucesso em um negócio surtirá o mesmo resultado em outro com particularidades distintas”, alerta Fasti.

Auro C. Raduan, diretor da SEAC Software Especializado Assessoria e Comércio, enumera vários fatores a serem considerados para justificar a implementação de um Software WMS: grande número de itens em estoque, necessidade de atendimento rápido de grande número de pedidos de vendas; necessidade de conferencia automática entre o estoque físico e o contábil; necessidade de atendimento de pedidos seguindo regras FIFO, adição ou outras que justifiquem controle de lotes.

Além destes fatores, Fernando Di Giorgi, da Uniconsult Sistemas e Serviços, aponta outros: alta diversidade de SKU’s; alto giro de estoque dos SKU’s (estoque médio baixo); necessidade de controle documental de estoque (armazéns alfande­gados); necessidade de controle e atendimento por lote; alto volume de entradas e/ou de saídas (mais de 200 por dia); rapidez de atendimento como fator crítico – janelas de expedição rigidamente cumpridas; redução do custo operacional – operadores logísticos terceiri­zando operações; e escassez de área de armazenagem e equipamentos.

Também é citando tópicos que Miguel Lunetta, diretor comercial da Nemag Informática, aponta os fatores a serem considerados para implementar um WMS. São eles: necessidade de controle do produto por localização, manipulação de uma grande quantidade de produtos, gerenciamento de produtos de depositantes diversos e controle via código de barras.

“Aderência do software ao processo, benefícios reais e mensuráveis e custo x benefício do projeto. Estes seriam os fatores apontados por mim”, explica, por sua vez, Ricardo Miura, diretor da Techwork.

Custo operacional elevado, diferença de estoque, quebra da produção devido à falta de matéria-prima e alto nível de re-trabalho. Estes são os itens levantados por Gilberto M. Bellegarde, gerente comercial da GIC Consultoria.

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