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Conteúdo 27 de novembro de 2020

Obstáculos de 2020 podem servir como impulso para um ano novo de transformações

*Por Fabio Acorci

Não há quem não diga que 2020 foi um ano de superação. A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) levou milhares de vidas aqui no Brasil, e as consequentes medidas de restrição impostas como forma de conter a doença provocaram uma grave crise econômica. Com isto, fez emergir um novo ciclo de mudanças no cotidiano, por exemplo, o trabalho remoto, que já está incorporado no dia a dia da população.

Do ponto de vista da mobilidade urbana, acarretou na diminuição da quilometragem percorrida por veículos, em sua fase mais aguda e, posteriormente, mudou o modo como as pessoas se deslocam.

Inúmeros migraram para um modal que reduziu o risco de infecção e, na medida do possível, evitaram o transporte coletivo. Para distâncias mais curtas, os que puderem andar de bicicleta, patinete ou mesmo a pé recorrerão a esse recurso – no atual mundo em que os especialistas classificam de ‘novo normal’.

Para as distâncias mais longas, o transporte por aplicativo ganhou a preferência de muitos e, num segundo momento, o “carro particular” voltou a ganhar espaço nas ruas e estradas, embora, com algumas mudanças no comportamento.

A continuidade desta mudança dependerá dos hábitos de cada um. A tendência de ‘não ter mais o próprio carro’, por exemplo, começou durante a pandemia e a comercialização de carros novos e usados chegou, em um primeiro momento, a cair até 90%. Quem possui veículo próprio e usa muito, até por uma necessidade de caixa, talvez transforme este ativo em receita, alugando um carro no sistema por assinatura, por exemplo.

Esta mudança no comportamento pode representar um impulso para quem vive do aluguel de carros, mas exige alguns cuidados e bom planejamento. E nisso, investir em tecnologia pode ser um fator determinante para o sucesso do negócio e também para segurança de todos no trânsito.

O serviço de telemetria, por exemplo, permite definir, semana após semana, a utilização real do veículo, além de emitir alertas de colisão em caso de acidente, de excesso de velocidade entre outras funções. Essas aplicações reduzem os custos para os consumidores, além de proporcionar auxílio em casos de emergência.

O futuro da telemetria também transita pelo uso de sofisticados algoritmos de grande complexidade, responsáveis pelas análises comportamentais, na avaliação da redução de poluentes (controle de CO₂) e do consumo, impactando a segurança que valorizam o desempenho dos motoristas.

Outro ponto de convergência é a integração com soluções para a calibração de câmeras de vídeo para veículos – por exemplo: o sistema ADAS (Advanced Driver Assistance Systems) que, durante o percurso escaneia a rota, calcula a distância e a velocidade dos veículos à frente com alertas de segurança para o condutor e a câmera de fadiga que mapeia o estado de cansaço do condutor– hoje são grandes aliados. Segurança do motorista e dos pedestres são fundamentais e imprescindíveis pois podem salvar vidas.

Em tempo de pandemia, o mundo real se vê cada vez mais conectado com o mundo virtual e, nesse aspecto, o uso da tecnologia com criatividade revela-se estratégica. Haverá uma mudança substancial e, todos nós, faremos parte dela: os que projetam soluções e o que as usarão neste novo futuro como forma de segurança e integridade.

*Fabio Acorci é Diretor Comercial Corporate da Ituran Brasil 

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