Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Mercado 7 de março de 2022

Bemol, rede varejista da Amazônia Ocidental, amplia vendas em 10% com etiquetas eletrônicas

unnamed (1)

Na Bemol, grupo varejista presente em quatro Estados da Amazônia Ocidental, o slogan “escolha com confiança” só se manteve fidedigno por meio do investimento em tecnologia ao longo dos anos. Com 36 farmácias, 35 lojas de varejo (reunindo farmácia e supermercado) e 3 supermercados distribuídos por Manaus (AM), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC), a rede precisou apostar em diferenciais ligados à automação para se manter competitiva frente à concorrência, em uma região onde o comércio físico ainda é muito presente na rotina dos consumidores.

 

Cerca de 70% do faturamento da Bemol em 2021 (aproximadamente R$ 2,5 bilhões de um total de R$ 3 bilhões) foi gerado nas lojas físicas. Um valor expressivo que dá a medida não só da importância das vendas presenciais, mas também da atenção que o público exige para sempre retornar aos estabelecimentos e fazer novas compras.

 

Para manter as vendas aquecidas, entregando a melhor experiência ao cliente e otimizando a gestão operacional, há quatro anos a rede conta com os avanços proporcionados pelas etiquetas eletrônicas (ou ESLs, sigla em inglês para Electronic Shelf Labels). A consultoria, planejamento, implementação e sustentação do projeto ficou sob responsabilidade da Seal Sistemas – a maior integradora de soluções de mobilidade do Brasil e líder nacional em computação móvel e captura automática de dados.

 

Enquanto os principais concorrentes da região ainda usam etiquetas de papel para informar os preços e a descrição dos produtos nas gôndolas, a Bemol inovou com a substituição das tags tradicionais pelas ESLs. A experiência começou como um projeto piloto em uma das farmácias do grupo, logo após a sua inauguração. A unidade usava tags impressas para identificar os preços de cerca de 7.000 itens de produto (SKUs), dos quais uma média de 50 tinham os valores alterados a cada dia. Isso significa que todo mês era preciso trocar manualmente os preços de nada menos do que 1.500 itens, no mínimo.

 

Melhor gestão e produtividade

 

Além de um manuseio nada amigável, com risco de rasgar o papel ou até de inverter a ordem correta das tags, as antigas etiquetas exigiam um funcionário dedicado apenas à atualização dos preços, uma tarefa que poderia tomar até um dia inteiro. Havia ainda o risco de atrasos na atualização dos valores informados e de divergências entre a gôndola e o caixa, o que poderia se tornar um foco de insatisfação dos clientes.

 

“As ESLs reverteram completamente esse quadro, melhorando a gestão de preços, a produtividade da equipe e a experiência do consumidor. Para isso, nossa equipe de TI promoveu uma integração da tecnologia com o sistema e o ambiente da farmácia”, afirma Jesaías Arruda, Gerente de Infraestrutura de TI da Bemol. Ele explica que a rede abriu mão de servidores físicos alocados e da necessidade de realizar internamente o controle do hardware, a gestão das atualizações de software e a administração das licenças de uso.

 

Ao passar a utilizar um único servidor baseado na nuvem, o grupo ganhou a capacidade de monitorar à distância a operação das etiquetas eletrônicas. Além de rapidamente atualizar os preços, as informações e o layout das tags de forma remota, também é possível contabilizar quantas delas estão em operação e quais precisam de eventual manutenção ou troca – o que também pode ser sinalizado in loco, por meio de uma luz de LED que equipa cada etiqueta. Essas práticas também tiveram o apoio de uma infraestrutura de rede sem fio. Além disso, coletores de dados da Zebra Technologies são usados para atualizar as ESLs a partir da leitura rápida e automática dos códigos de cada produto.

 

Foi com essa estrutura avançada, implementada de ponta a ponta em parceria com a Seal Sistemas, que as etiquetas eletrônicas geraram resultados expressivos na farmácia. Esse piloto logo se tornou uma referência para que a Bemol expandisse a solução para toda a sua rede de lojas. Hoje são 500 mil unidades das ESLs implementadas nas 74 unidades do grupo, com 97% do ambiente tecnológico hospedado na nuvem.

 

Com informações mais claras e objetivas sobre preços e produtos, além do combate a perdas e rupturas, as etiquetas eletrônicas já ajudaram a Bemol a ampliar a rentabilidade. “Registramos uma alta de 10% nas vendas em toda a rede. Além disso, foi reduzido pela metade o tempo necessário para gerenciar a precificação, que agora busca apenas garantir que as tags estejam posicionadas nos lugares certos e devidamente associadas a cada produto”, diz Arruda.

 

Etiquetas mais inteligentes

 

Com a atualização mais ágil e otimizada dos preços e a maior produtividade proporcionada pelas ESLs, a Bemol passou a ter uma gestão intuitiva, baseada em dados e muito mais centrada no negócio do que na administração da tecnologia em si.

 

As etiquetas eletrônicas também fazem parte dos planos de expansão da Bemol, que prevê a inauguração de até 25 lojas na região Norte ao longo de 2022. Todas as novas unidades deverão contemplar a implementação das ESLs, deixando claro para os consumidores que o avanço tecnológico nas lojas físicas continuará sendo uma prioridade dentro do grupo.

 

“Os resultados expressivos da Bemol apoiados pelas etiquetas eletrônicas, assim como a abertura da rede para adotar o que existe de mais inovador no varejo, atestam o grande potencial e amplitude do nosso portfólio de serviços”, afirma Wagner Bernardes, CEO da Seal Sistemas. “Em parceria com os maiores provedores globais de tecnologias para toda a cadeia de suprimentos, apoiamos os nossos clientes com a oferta de soluções completas, que abrangem todas as etapas de projetos de automação e digitalização em áreas como varejo, logística e indústria – do planejamento ao suporte”, diz.

Volvo
BR-101
Mundial Express
Savoy
Globalbat
Retrak
postal