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Conteúdo 18 de agosto de 2021

Pandemia aumentou a demanda por logística e roteirização no país

Se antes da pandemia a tecnologia já batia na porta das empresas, com o fechamento dos espaços físicos a digitalização se tornou um pré-requisito básico. Alguns empreendimentos precisaram reinventar o formato de fazer negócio, e sobrevivência foi a palavra do momento.

O que houve foi um crescimento de dois dígitos do e-commerce. As empresas um pouco mais estruturadas, que tinham mais base de sistemas em automação, softwares de gestão, mais rapidamente se adequaram à nova realidade.

A crise sanitária pode ser dividida em três fases. A primeira como uma descoberta, quando as pessoas e as empresas passaram a acessar mais o meio digital. A segunda marcou o excesso de telas, mostrando a necessidade de estipular limites nesse sentido. E por fim, a terceira fase, seguida da black friday, deixando claro as múltiplas utilidades do ambiente online.

Momentaneamente algumas empresas souberam aproveitar isso. Nós temos no nosso portfólio empresas que souberam aproveitar. Mas todo mundo é consciente que o físico, o touching, o olhar e o chegar junto são importantes.

Nesse contexto de adaptações e apesar da digitalização acelerada, nem todos os segmentos cresceram com a internet. Para algumas empresas, essa mudança foi ótima, reduziu custos e aumentou vendas. A grande maioria reduziu custos em partes, mas não aumentou vendas. A internet cria uma ilusão de que está tudo crescendo, porém tudo isso é ilusório.

Não acredito na retomada ao normal, no entanto, vislumbro um futuro cada vez mais associado a machine learning e Internet das Coisas. A grande frota brasileira, a grande maioria, tem mais de 18 anos. A maior mudança é que antigamente se embarcava a tecnologia no caminhão, agora entra com a tecnologia dentro do caminhão, que é um app próprio, um celular. Essa é uma grande mudança que vai estar literalmente se afirmando e reafirmando cada vez mais. Isso é tecnologia de caminhão. E também o acesso ao dinheiro é um fator chave de sucesso para que as startups brasileiras continuem crescendo.

Antonio Wrobleski Antonio Wrobleski

Especialista em logística, presidente da BBM Logística, sócio e conselheiro da Pathfind. Engenheiro com MBA na NYU (New York University) e também sócio da Awro Logística e Participações. Ele foi presidente da Ryder no Brasil de 1996 até 2008. Em 2009 montou a AWRO Logística e Participações, com foco em M&A e consolidação de plataformas no Brasil. Foi Country Manager na DHL e Diretor Executivo na Hertz. O trabalho de Antonio Wrobleski tem exposição muito grande no mercado Internacional, com trabalhos em mais de 15 países tanto no trade de importação como de exportação. Além disso, ele é faixa preta em Jiu-jítsu há 13 anos e pratica o esporte há 30 anos.

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