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Conteúdo 9 de maio de 2011

Performance operacional e competitividade

Muitas empresas investem em projetos arrojados, ganham o cliente e pecam na implantação da operação. Há falhas por falta de capacidade de atendimento (vendem mais do que o que podem executar), má condução das operações ou má execução operacional.

Vejamos os principais erros em não envolver a área operacional no planejamento:

•    Desenvolver a ideia, alinhar requisitos e finalizar o processo apenas repassando a quem irá operacionalizá-lo somente no final. A informação chega como uma ordem – faça.

•    A empresa por vezes pensa nos recursos, no investimento em ativos (Frota, Equipamentos, ERP, WMS, GPS), mas esquece de treinar o profissional que já se encontra sobrecarregado em sua rotina diária, mal informado da nova missão.

•    Algumas empresas apesar de previsto os custos em novo contrato, insistem em manter a equipe em mesmo número.

•    A nova oportunidade do cliente recém-conquistado é vista como simples rotina, e entendida como simples rotina, o operacional não toma conhecimento das premissas acordadas para aquele atendimento em específico, aquele horário específico, aquele trajeto específico, aquela particularidade sobre faturamento, plano de gerenciamento de riscos, etc.

Principais problemas na área de operações em logística:

•    No papel tudo é lindo, na prática temos transit time, lead time e trânsito.
•    Por pressões e estresse constantes, o relacionamento pessoal e familiar fica abalado.
•    Sobrecarga de tarefas (excesso de atividades ao mesmo tempo) e sem erros.
•    Longas jornadas, se dividirmos salários pela jornada a remuneração se torna ainda menor.
•    Falta de olhos para identificar oportunidades proporcionadas através do operacional, ele sabe melhor que ninguém e lida com clientes diariamente.
•    Baixo reconhecimento profissional, geralmente quem leva a fama pelo sucesso da operação no projeto do novo cliente são outras pessoas ou departamentos.

Quem realiza? Quem faz as coisas acontecerem de verdade na logística é o povo do operacional, população bem maior que o administrativo pomposo. Valorizem suas equipes operacionais.

Estatísticas continuam contrariando o que é vivenciado na prática. Há escassez desse profissional, não bastam preencher as vagas, quem as assumiu tem que dar conta do recado. Faltam habilidades para entender de gente, lidar com gente, conduzir gente, respeitar gente, e comunicar em diferentes níveis desde a equipe até o cliente.

Dicas para se tornar um bom operacional de logística:

•    Trate bem as pessoas, seja agradável, tenha pulso firme em suas decisões, estude.
•    Conheça pessoas do ramo: transportadoras, carreteiros, prestadores de serviços em geral – crie seu próprio banco de dados pessoais, vai precisar um dia.
•    Pior que tomar a decisão errada é não tomar decisão alguma. Antecipe os fatos, tenha atitude, sempre prezando pelo melhor resultado e o mais enxuto e dinâmico possível.
•    Não fique na mão de sua equipe, será mais forte se conseguir impor respeito pelo saber e pelo conhecimento, esteja “antenado a tendências”, e jogue limpo se não souber alguma coisa, lembre-se sempre há algo a ser aprendido.
•    As coisas que fazemos internamente na empresa soam fora, principalmente nossos gestos e atitudes – isso serve para todos os níveis, como quer ser conhecido?
•    Não seja preguiçoso, não se negue a fazer nada, mas negocie sempre aquele acúmulo de tarefa.

Percebida a importância da área de operações pelas empresas, atualmente já se remunera bem um bom operacional. Antes vistos como “executores de tarefas”, hoje podem tornar uma empresa competitiva através de um bom desempenho operacional. Isso é logística, garantir o prometido pelo marketing ao cliente, através da disponibilidade, tornando-o mais competitivo.

 

 

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