No dia 26 de agosto de 1957, a Ford Brasil (Fone: 0800 703.3673) produziu o seu primeiro veículo nacional, um caminhão F-600, com um índice de nacionalização de 40% em peso, que saiu da linha de montagem da antiga fábrica da Ford no bairro do Ipiranga, em São Paulo, SP. Até então, os veículos eram montados no Brasil com peças importadas dos Estados Unidos.
Junto com esse marco histórico, a Ford Caminhões tem hoje mais motivos para comemorar. No primeiro semestre deste ano, as vendas de caminhões Ford cresceram 38,9% em comparação com o mesmo período de 2006. As 10.643 unidades comercializadas no varejo fizeram a sua participação no mercado aumentar de 19,4% para 20,6%, segundo dados do Renavam. “Temos hoje a segunda maior frota circulante do país”, diz Oswaldo Jardim, diretor de operações da Ford Caminhões na América do Sul.
F-600, o pioneiro
O pioneiro Ford F-600 nacional tinha motor V8 de 4,5 litros a gasolina, com 161 CV de potência e capacidade de carga de 6,5 toneladas. Seu primeiro desafio foi uma viagem histórica até Caruaru, em Pernambuco, enfrentando mais de 1.500 km de estradas, sendo 1.100 km não pavimentados.
Hoje instalada na fábrica de São Bernardo do Campo, SP, a Ford Caminhões oferece uma ampla gama de modelos. “Suas duas famílias de produtos, a Série F, com cabine convencional, e a linha Cargo, com cabine avançada, oferecem 17 modelos e inúmeras possibilidades de customização, com capacidade de carga de 3,5 a 50 toneladas, para diversos tipos de aplicações. Os caminhões Ford são equipados com motores Cummins, eletrônicos ou emissionados, de quatro ou seis cilindros”, explica Jardim.
Abrindo estradas
O diretor de operações da Ford Caminhões na América do Sul também destaca que, em seus 50 anos de história no Brasil, a empresa registrou muitos marcos de pioneirismo e inovação. “Em 1959, lançou o caminhão médio F-350, como motor V8 e 2.670 kg de capacidade de carga. Em 1960, já havia 30.000 caminhões Ford rodando por todo o Brasil. Em 1961, ano da inauguração de Brasília, a Ford lançou o primeiro F-600 com motor a diesel e tornou-se líder de vendas no mercado interno. Em 1968, a Ford já totalizava 200.000 caminhões vendidos no Brasil. Nos anos 70, em virtude da crise do petróleo, os motores a gasolina para veículos comerciais perderam terreno para os movidos a diesel e a marca saiu na frente apresentando o F-4000 equipado com motor MWM a diesel”, diz.
Ainda relembrando a caminhada da empresa, Jardim informa que, em 1977, a linha de produtos foi ampliada com o lançamento dos modelos F-7000, FT-7000, F-8000 e FT-8500, o primeiro cavalo-mecânico da Ford.
“Nos anos 80, outro grande marco foi o lançamento da linha Cargo. Além da cabine avançada, a linha trouxe uma série de inovações, como os freios a disco, até então inéditos em caminhões”, destaca o diretor de operações.
Em 1991, a linha Cargo foi ampliada com o lançamento dos modelos C-1622, C-2422 6×4 e o cavalo-mecânico C-3530. Em 1993, a Série F ganhou os novos F-4000, F-12000 e F-14000. Em 1994, a Ford Caminhões atingiu a marca de 1 milhão de veículos comerciais produzidos no Brasil. Em 1996, foram apresentados ao mercado os modelos Cargo C-814 e C-4030, que ampliaram a linha para praticamente todos os segmentos de carga, dos leves aos pesados. Em 1998, a Série F ganhou mais três modelos: os leves F-250 e F-350 e o médio F-16000.
Em 2000, a linha Cargo foi reestilizada em todos os modelos. Em 2001, a Ford Caminhões inaugurou a nova fábrica em São Bernardo do Campo, SP. No mesmo ano, transformou sua área de caminhões em uma unidade independente de negócios, separada de automóveis, com autonomia para o desenvolvimento de produtos e estratégias de mercado.
Em 2003, lançou o Cargo MaxTon 4331, cavalo-mecânico de 43 toneladas. Em 2004, foi a vez do F-350 Cabine Dupla, aliando capacidade de carga e espaço para seis pessoas na cabine.
Em 2005, chegaram os Cargo com motor eletrônico. O leve C-815e e os médios C-1317e, C-1517e e C-1717e foram os primeiros. Em seguida, vieram o médio C-1722e; os trucados C-2422e e C-2428e MaxTruck, 6×2; os traçados C-2622e, C-2628e, C-2632e, C-2932e e C-5032e, com tração 6×4; e o cavalo-mecânico C-4432e. O F-4000 e o F-350 também ganharam novo motor, mecânico, adequado à norma de emissões Euro III.
“Em 2006, foi inaugurado o Mod Center, o único centro de modificação de caminhões do Brasil a funcionar dentro da fábrica, para a produção de veículos personalizados de acordo com as necessidades dos clientes. Em 2007, a área foi ampliada, em parceria com a Randon, e passou a oferecer mais de 20 itens de customização”, destaca Jardim. Também em 2007, a linha Cargo foi ampliada com dois novos modelos: o leve C-712, com motor mecânico emissionado e capacidade de 7.700 kg, e o cavalo-mecânico C-4532e, com motor eletrônico e capacidade de tração de 45.150 kg.









