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Especial 17 de dezembro de 2020

Intralogística apresenta papel de destaque durante a pandemia e também na “volta ao normal”

A verdade é que, com o surgimento da pandemia, a intralogistica teve um destaque surpreendente, passando do backstage para o protagonismo da nova realidade que estamos vivendo. Ressaltando ainda mais a sua importância na roda da economia.

Se a logística como um todo está tendo papel fundamental neste momento único que estamos vivenciando, o que dizer da intralogística, já que ela envolve toda a movimentação interna dos produtos e deve ser realizada da maneira correta, sob pena de comprometer as outras operações da empresa.
Para saber, leia a seguir, nesta matéria especial de Logweb, o que falam alguns fornecedores de produtos e serviços para este setor.

Na pandemia
Jéssica Forti, diretora de Vendas da Hyster-Yale Brasil, destaca que, especialmente no começo da pandemia, quando apenas os setores considerados essenciais continuaram funcionando normalmente, a intralogística se mostrou fundamental para garantir a entrega de produtos essenciais à população, como alimentos, bebidas, produtos de limpeza, medicamentos e outros.
Mais do que nunca, os equipamentos para movimentação de materiais despontaram neste cenário como importantes aliados para que essas indústrias continuassem se movimentando em um momento tão desafiador, destaca Jéssica.
De fato, Eduardo Makimoto, diretor da Aesa Empilhadeiras, lembra que com o surgimento da pandemia, a intralogistica teve um destaque surpreendente, passando do backstage para o protagonismo da nova realidade que estamos vivendo.
“O termo ‘intralogistica’, até então desconhecido para quem não participa do mundo logístico, têm surgido com frequência nas noticias de rádio e TV, e não é para menos, dado que a movimentação e a armazenagem precisaram passar por grandes avanços em pequeno espaço de tempo.”
Makimoto destaca que, de um lado, houve expressivo crescimento nas vendas on-line dos grandes varejistas, criando desafios para encurtar o tempo de entrega aos clientes e estocar maior quantidade de itens que estão migrando das lojas físicas para online. De outro lado, indústrias, como as automobilísticas, estão enfrentando problemas de abastecimento dos estoques de insumos e gerando atrasos na entrega de seus produtos. Com esses novos desafios, a logística interna precisou ser aprimorada para aumentar a velocidade dos processos internos e diminuir o tempo de expedição, assim como abrir novos espaços de armazenagem para o aumento de demanda e estoque de segurança.
Outro desafio da intralogistica – continua o diretor da Aesa Empilhadeiras – está relacionado ao surgimento das novas vacinas contra a Covid-19, algumas delas dependentes de sistemas de resfriamento, tornando o desafio de imunizar o país ainda mais complexo. Agora, mais do que nunca, é preciso contar com a tecnologia para estabelecer novos padrões de agilidade e segurança dentro dos armazéns para escoar produtos aos consumidores.
“Notamos uma maior procura por empilhadeiras de corredor muito estreito, como as trilaterais e articuladas. Esse movimento se dá pela busca dos armazéns por otimização de espaço e agilidade nas operações. As empilhadeiras mais modernas estão equipadas com sistemas semi-autônomos, que agilizam muito a localização da carga e a realização do picking”, completa Makimoto.
Giuseppe Oliveira Costantino, Head Comercial LATAM da Bertolini Sistemas de Armazenagem, também avalia que, com a reclusão de grande parte da população mundial, a intralogística passou a ser o centro das atenções nas empresas. “Podemos afirmar que a intralogística das empresas, in and out, acelerou o seu desenvolvimento em pelo menos cinco anos. Projetos que estavam iniciando foram acelerados e colocados em prática para atender a grande demanda do consumidor, principalmente o mercado do e-commerce, que teve um crescimento acelerado neste período.”
Além disso – continua Costantino –, grandes Centros Logísticos se reinventaram para poder suprir a grande demanda. A automação foi um destaque importante neste novo cenário, possibilitando que os Centros Logísticos tivessem condições de suprir esta crescente demanda.
Gustavo Avelar, presidente & CEO da Brasif Máquinas, também aponta o e-commerce como um elemento impulsionador de novas atitudes dentro da intralogística como um todo.
“A intralogística, ou seja, o processo de otimizar a movimentação e armazenagem dentro do Centro de Distribuição, já era uma tendência mundial com o advento de modelos de e-commerce, não somente para B2C, mas também para B2C, e, com o agravamento logístico que a pandemia impôs, este processo se tornou ainda mais urgente e essencial para a continuidade das cadeias de suprimentos, tanto para bens de consumo quanto para bens de capital.” Ou seja, como diz Henrique Antunes, diretor de Vendas e Pós Vendas da BYD do Brasil, a intralogística teve papel fundamental para manter as prateleiras abastecidas e entregar tudo o que foi comprado pela internet.
Por seu lado, Mariana Kroker, BU Manager Carregadores de Bateria da Fronius do Brasil, diz que perceberam, durante a pandemia, que as empresas que investiram na Logistica 4.0 e em tecnologias disruptivas estavam mais preparadas para essa mudança que houve no mercado. O tempo de reação pode ser mais rápido, pois contou com o apoio da digitalização.
“Vimos que os atacadistas trabalharam incansavelmente durante esse período, e que o e-commerce e as lojas online explodiram. A Abcomm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico mostrou que, entre 23 de março e 31 de maio, 107 mil novas lojas online foram criadas no país. Isso significa que o Brasil teve mais de um e-commerce aberto por minuto, o que nos mostra o tamanho da disrupção desse mercado, já que antes da pandemia, a média de abertura era de 10 mil estabelecimentos mensais. Uma pesquisa realizada em relatório pela Adobe, o Digital Economy Index (DEI), aponta que desde o início da quarentena o e-commerce já faturou US$ 77 bilhões a mais do que o esperado. Então, vemos uma mudança forte acontecendo.”
Mariana também lembra que as empresas estão mais atentas à sustentabilidade e redução de custos de energia durante a pandemia, visto que redução de custos e investimento em produtos sustentáveis trazem mais rentabilidade.
Já Danilo Macan, gerente de Desenvolvimento Técnico-Comercial da KM Carregadores de Baterias, avalia que, durante a pandemia houve um grande aprendizado referente ao mercado intralogístico. “Apesar de no início do surto termos o grande receio econômico devido à redução de investimentos e fechamento de comércios como medidas de prevenção e combate à pandemia, veio com ela um grande movimento de adaptação do mercado e a conscientização de valorização das empresas nacionais. Com diversas atividades econômicas de portas fechadas, ocorreu um grande aumento nas vendas via e-commerce. Grandes varejistas, empresas dedicadas a vendas online, aplicativos para compra e entrega de alimentos e o acesso a novos meios de entrega acabaram por contribuir para um aumento não esperado para esses setores.”
Por sua vez – prossegue Macan –, com o aumento do dólar, aumentou a procura por equipamentos nacionais. Diversos fabricantes ligados ao setor de intralogística bateram suas metas do ano antes do esperado, além de terem aberto novas vagas de emprego para suprir a nova demanda do mercado.
“A intralogística contribuiu para a manutenção da economia durante essa pandemia, afinal, os processos mecanizados para recebimento e expedição de cargas, com a automatização na movimentação de cargas, reduzindo o operacional e esforço manual, permitiu que as indústrias seguissem trabalhando, principalmente aquelas dos setores essenciais, como o ramo alimentício e farmacêutico”, completa Marcelo Ribeiro Bontempo de Lima, gerente Comercial Sudeste da Saur Equipamentos.
Denis Dutra de Oliveira, CEO da Paletrans, praticamente resume os pensamentos anteriores, dizendo que a logística foi o diferencial que marcou as empresas em plena pandemia, e a intralogística foi um dos pilares que contribuiu para fortalecer a estrutura em seus Centros Logísticos, propiciando a entrega dos produtos aos consumidores que estavam em isolamento nos primeiros meses dessa crise sanitária. “Saíram fortalecidas as empresas que não se intimidaram, reinventaram seus negócios para crescer e investiram em soluções de movimentação de alto desempenho”, enfatiza Oliveira.
E Renato Vaz, diretor da Marbor Frotas Corporativas, completa dizendo que também perceberam uma demanda por mais proximidade e agilidade nas soluções. “Creditamos isso às fortes demandas de atendimento que alguns dos nossos principais clientes enfrentaram nos seus mercados.”

“Novo normal”
E agora, no “novo normal”, qual o papel e a importância da instralogística?
Oliveira, da Paletrans, destaca que a intralogística nunca deixou de ser estratégica para as operações de uma empresa e continuará sendo quando alcançarmos um momento pós-pandemia. O CEO observa uma retração e avaliação mais criteriosa de alguns projetos, porém na Paletrans avaliam que os investimentos serão feitos como mola propulsora dos negócios e de inovação.
“Acreditamos que este seja um processo contínuo e irreversível. Mais do que nunca, otimizar cadeias de suprimentos e acelerar a capilaridade de atendimento se tornou um desafio crucial para todas as empresas. Adicionalmente, os fluxos logísticos no Brasil devem continuar crescendo, seja em função das exportações de commodities, seja com o esperado crescimento do PIB nos próximos anos”, explica Avelar, da Brasif Máquinas.
Costantino, da Bertolini, também aponta que a intralogística não será mais a mesma neste “novo normal”. As empresas entenderam que sem um bom sistema logístico não conseguem atender a demanda do mercado com a eficiência esperada pelo consumidor/cliente.
“Não acredito que haverá um recuo ao cenário pré-pandemia. Assim como ocorre após uma guerra mundial, as tecnologias desenvolvidas vêm para ficar. O padrão de comportamento do consumidor também mostra uma tendência que se manterá. As compras online serão predominantes, assim como a exigência dos consumidores por prazos cada vez menores de entrega. O consumidor está se acostumando com a facilidade de escolher seus produtos de casa e, em muitos casos, receber no mesmo dia ou no dia seguinte. Esse hábito continuará desafiando a intralogistica a se aperfeiçoar cada vez mais”, aponta Makimoto, da Aesa Empilhadeiras.
Por outro lado, Antunes, da BYD do Brasil, diz que a reorganização de tudo não está sendo fácil, mas segmentos que cresceram na pandemia estão impulsionando o mercado. Ou, como diz João Carlos Waldmann, diretor da JLW Eletromax, dificilmente o mercado voltará 100% ao normal – ainda teremos um período de adaptação.
“A intralogística continua desempenhando um papel extremamente importante, por ser fundamental para qualquer país que deseja crescer. O que muda é que outros segmentos, que ficaram um pouco mais adormecidos durante a pandemia, tendem a voltar a operar em ritmo normal – e todos eles dependerão da intralogística”, acrescenta Jéssica, da Hyster-Yale Brasil.
Mariana, da Fronius do Brasil, pelo seu lado, diz que o mercado está diferente, mais retraído, mais exigente, e que aprendeu a analisar mais, fazer mais contas e entender que o “novo normal” está muito mais voltado às tecnologias inovadoras, que coloquem suas empresas mais competitivas, ágeis e digitais. O consumidor final mudou, e com isso novas demandas até nem pensadas ainda serão necessárias.
“Essa crise que estamos passando provocou a aceleração de muitas mudanças e melhorias operacionais na maioria dos nossos clientes. Todas essa inovações já estão implementadas e, portanto, já fazem parte do novo normal”, aponta, agora, Vaz, da Marbor.
Já Macan, da KM Carregadores de Baterias, acredita que na “volta ao normal” teremos aprendido que temos que nos adaptar às mudanças do mercado e valorizar nosso trabalho e as pessoas que estão próximas.
Com o retorno, o mercado aprendeu que existem outros meios de sobreviver e deveremos nos adaptar para continuarmos nele. “As vendas online continuarão a crescer ainda mais e, por consequência, o setor intralogístico deverá ter aumento em sua demanda. Quem não se adaptar, infelizmente estará fora da tendência. Um possível problema que deveremos ter e já estamos vivenciando é o aumento dos custos de matérias primas essenciais para indústria, como aço, cobre e alumínio, por exemplo”, completa o representante da KM Carregadores de Baterias. E Lima, da Saur Equipamentos, adverte: Quanto mais mecanizados e automatizados os processos intralogísticos, melhores serão os resultados em produtividade, agilidade, qualidade e segurança das operações. A indústria 4.0 tem trazido à tona essa prática e, sem dúvida, a intralogística eficiente só agrega valor à economia, mantendo-se em voga na “volta ao normal”.
Valter Antonio Lima Santos, diretor Comercial do Grupo OVD/Vonder, aponta que, apesar do cenário atual ainda de incertezas, mantêm uma postura de otimismo para o mercado de ferramentas e equipamentos, em especial em segmentos como construção civil, indústria metalmecânica e agronegócio, fundamentais para a economia e considerados essenciais.
“Acreditamos que esta reação, já percebida no segundo semestre, deve se intensificar durante o próximo ano, pois os segmentos acima possuem cadeias produtivas fortes, consolidadas e bastante consistentes, que tradicionalmente ditam e alavancam o crescimento da economia do país como um todo. Mas, é claro, toda projeção econômica passa necessariamente pelo controle do número de casos de Covid no Brasil, fundamental para que nossa economia possa retomar e buscar o crescimento que almejamos”, completa.

Previsões
E já que se falou no próximo ano, quais seriam as previsões?
Avelar, da Brasif Máquinas, tem expectativas positivas para 2021. Para o mercado de equipamentos de movimentação de materiais, mais especificamente empilhadeiras, a Brasif Máquinas estima que haverá um crescimento de 20% na demanda, comparado com o ano de 2020. “Identificamos uma queda relevante nos negócios no segundo trimestre de 2020, mas temos experimentado alta no volume de negócios e consultas para 2021.”
Também otimista, Antunes, da BYD do Brasil, responde que sua empresa atende diversos segmentos, alguns muito impactados pela pandemia, porém outros, como alimentos, e-commerce e embalagens, estão com suas demandas altíssimas e em pleno crescimento. Com isso, acredita em um 2021 surpreendente.
“As nossas previsões para 2021 são bastante positivas, com base no que já vem sendo observado no último trimestre deste ano. Para o próximo ano, projetamos um crescimento de mercado na casa de 15%, em comparação com 2020, além de um crescimento de segmentos que postergaram parte de suas atividades neste ano em decorrência da pandemia. Fora isso, as indústrias alimentícia, farmacêutica e outras, que não pararam, continuarão operando com força total, o que nos traz boas perspectivas para 2021”, diz outra otimista quanto ao novo ano, Jéssica, da Hyster-Yale Brasil,
Waldmann, da JLW Eletromax, também acredita que as previsões são as melhores possíveis: “com o crescimento do PIB no último quadrimestre, acreditamos num início de ano bem melhor do que esse.”
Lima, da Saur Equipamentos, salienta que o agronegócio foi muito bem para a empresa em 2020, e esperam manter os resultados no próximo ano. Quanto à intralogística industrial, a expectativa é aumentar as vendas em relação a 2020, considerando que a atividade industrial vem se reestabelecendo e tem previsões bem otimistas para 2021.
“Naturalmente esperamos um ano de 2021 de maior fluidez, pois acreditamos já ter vivenciado todos os desafios que uma pandemia pode trazer às empresas, à sociedade e aos governos. Consideramos que estamos hoje mais capacitados a atender as novas demandas dos nossos clientes, temos aprendido muito neste período”, completa Vaz, da Marbor.
Oliveira, da Paletrans, lembra que atendem diversos segmentos da economia e têm tido um bom relacionamento com o varejo. “Acreditamos que este segmento já encontrou seu fator de inovação e competitividade na intralogística com os investimentos feitos em 2020 e, para 2021, isso deve se manter.”
Outros setores que se viram afetados – continua o CEO da Paletrans –, principalmente com o impacto do câmbio, novas relações de trabalho e novo comportamento de consumo do brasileiro, devem levar lições importantes para 2021 e investir na renovação de suas operações e soluções de intralogística e tecnologia da informação.
Já falando em termos de tecnologia, Costantino, da Bertolini, entende que 2021 será o ano onde a automação não será mais um sonho para muitas empresas e, sim, a realidade da maioria. “Citamos aqui: armazéns frigoríficos, lojas de departamento, canal farmacosmético, entre outros.”
Mariana, da Fronius Brasil, acredita que no segmento da Intralogística, quando falamos de movimentação de materiais através de carrinhos elétricos, a inteligência nas soluções apresentadas será o grande foco. Olhar para o segmento Intralogístico das empresas e entender quanto e como as soluções podem atender de forma muito mais ampla, ou seja, entender o que cliente precisa, e não vender apenas um produto.
“Vemos carregamentos mais rápidos de baterias como uma forma de otimizar e trazer economia de tempo e espaço para as operações, visto que com carregadores com inteligência de carga mais rápida e carregadores para lítio, as operações vão requerer menos baterias e espaço logístico de salas de carga, e haverá máquinas elétricas mais disponíveis em um curto espaço de tempo. Isso traz um tsunami de vantagens para as operações, quando investido em tecnologia confiável, baterias de boa procedência, garantia, pós-venda e sustentabilidade”, completa a BU Manager Carregadores de Bateria da Fronius Brasil.
Para o próximo ano, Macan, da KM Carregadores de Baterias, está prevendo um aumento na demanda de equipamentos para intralogística como empilhadeiras e paleteiras elétricas, incremento no setor de higienização, devido ao aumento da conscientização de limpeza imposta pela pandemia, e um aumento no setor de equipamentos autônomos, como os AGV, já presentes em multinacionais e que colaboraram para os não fechamento total de suas operações.

Lançamentos e ações em 2020
Vale lembrar que, em detrimento de um ano bastante difícil, os participantes desta matéria especial de Logweb efeturam lançamentos em 2020. Ou tomaram ações importantes para incrementar os seus negócios e atender às novas expectativas do mercado.
Por exemplo, a Fronius do Brasil lançou, em 2020, a nova linha de carregadores Selectiva 4.0, que vai ao encontro das necessidade atuais da Logistica 4.0 e que, segundo Mariana, atende, também, as operações frigorificadas e abrangem sistemas digitais e soluções de cargas mais rápidas e lítio, bem como soluções inteligentes e práticas para deixar a intralogistica mais sustentavel e trazer ainda mais Saving de Energia.
Um dos principais lançamentos da Yale® em 2020 foi a série UX, composta pelas empilhadeiras a combustão GP20UX (2.000 kg), GP25UX (2.500 kg), GP30UX (3.000 kg) e GP35UX (3.500 kg), além da transpaleteira elétrica MP20UXU (2.000 kg) e da empilhadeira patolada elétrica MS15XUX (1.500 kg).
No caso da Hyster®, a principal novidade em 2020 foi o lançamento da série UT, que inclui quatro modelos de empilhadeiras a combustão – a H2.0UT (2.000 kg), a H2.5UT (2.500 kg), a H3.0UT (3.000 kg), e a H3.5UT (3.500 kg) – e mais dois modelos elétricos, com operador embarcado – a P2.0UTS, transpaleteira elétrica para 2.000 kg, e a empilhadeira patolada elétrica S1.5UTS, com 1.500 kg de capacidade nominal.
“Destaque entre os lançamentos na linha de Movimentação de Cargas, a empilhadeira elétrica EEV 1500 Vonder tem capacidade de carga de até 1,5 tonelada (1,5 tf) e elevação máxima de até 5,6 m”, acrescenta o diretor comercial do Grupo OVD/Vonder.
Já a Saur Equipamentos aproveitou o ano de 2020 para incrementar melhorias em seus equipamentos: Empurra Puxa Cargas – Push Pull para cimentos, para auxiliar na expedição de sacarias sem o palete; Desenlonador para bitrem, desenvolvido com dimensões maiores para trabalhar com bitrens de até 28 m de comprimento; e Selecionador de Camadas – Layer Picker, projetado para selecionar camadas de cargas como mix de produtos na indústria de bebida e, também, para o remonte de carga.
Macan, da KM Carregadores de Baterias, ressalta que uma nova demanda que surgiu na empresa durante esse “novo ano” e que continuará para os próximos é a procura por aparelhos seminovos, devido ao custo menor de aquisição, e locação de equipamentos de recarga. “A locação de equipamentos é um negócio maduro e promissor em nosso país, devido aos benefícios já contabilizados pelas empresas. Assim como as máquinas, os equipamentos de recarga exigem cuidados com a manutenção. Um uso não correto dos equipamentos ou até mesmo seu desgaste podem acarretar na perda de autonomia de uma operação logística.”
O gerente da KM Carregadores de Baterias destaca que a locação de equipamentos acaba garantindo ao cliente que a manutenção periódica ocorra de maneira correta por profissionais especializados e que ele consiga manter sempre otimizado seu processo. “Outra demanda nova foi de nosso extrator magnético de baterias, uma vez que com ele um operador sozinho consegue realizar a troca de baterias de empilhadeiras, prezando sua segurança, ergonomia e o distanciamento.”
No caso da Paletrans, o ano de 2020 foi marcado pelo projeto para prover conectividade de marca com os clientes e distribuidores: o APP de Entrega Técnica Digital. Ele foi estruturado para conectar, através de ferramentas digitais, a equipe da Paletrans, seus técnicos, rede de distribuidores e clientes, otimizando a prestação de serviços como manutenção e assistência técnica, atendimento ao cliente e compra de peças, de forma remota. O canal digital foi reforçado para prover treinamentos, entregas técnicas, gestão da manutenção e operação da frota, entre outros serviços.
Oliveira conta que ele é parte do projeto Paletrans 4.0, que tem como um de seus pilares prover soluções em tempo real aos clientes, com uso de informações sobre manutenção e serviços através de um algoritmo de Troubleshooting baseado em Inteligência Artificial.
Na JLW Eletromax, em 2020 aconteceu a aprovação técnica dos carregadores de alta frequência nos principais fabricantes de máquinas, e a consolidação das suas baterias de lítio no mercado, conforme revela Waldmann.
“O ano de 2020 não foi de grandes lançamentos, mais, sim, a consolidação de produtos chave, como a ECB25, empilhadeira contrabalançada de 2.5 t com bateria de fosfato de ferro-lítio, hoje presente em larga escala na indústria de alimentos, embalagens, linha branca, bebidas, automobilística, etc.”, comenta Antunes, da BYD Brasil.
Makimoto, da Aesa Empilhadeiras, diz que o destaque da empresa vai para as baterias de lítio que têm ganhado espaço na intralogistica, especialmente por conta da eliminação das salas de baterias. Para as empresas que não dispõem de capital para investir nas baterias de Lítio, a Aesa desenvolveu uma solução baseada na otimização do uso de energia, para reduzir o espaço físico das salas de baterias, aumentar a vida útil das baterias e reduzir drasticamente o consumo de energia. “Nossos clientes têm se mostrado bastante satisfeitos com diversos cases de sucesso na redução de custo com energia. Vemos que essa será uma tendência para o próximo ano”, diz o diretor.
“Neste ano de tantas incertezas que enfrentamos um assunto que ganhou mais evidência e importância nas empresas foi a preservação e a gestão do caixa. E para auxiliar nossos clientes nesse objetivo, criamos o PML (Plano Marbor de Liquidez), onde a Marbor compra a frota da empresa, seja de caminhões ou empilhadeiras, e faz, a partir daí, um contrato de locação de longo prazo. Dessa forma, a empresa reforça seu caixa sem afetar em nada a sua operação”, ressalta o diretor da Marbor.
No caso da Brasif Máquinas, Avelar revela que, a despeito da pandemia da Covid-19, em 2020 a empresa deu um passo importante de crescimento inorgânico no negócio, expandido consideravelmente sua cobertura geográfica e se consolidando como o maior distribuidor da Hyster-Yale no país. “Com este movimento, a Brasif está presente num território que representa mais de 70% da demanda de empilhadeiras do país. Adicionalmente, nosso parceiro Hyster-Yale manteve seu plano de investimentos em portfolio, lançando novos produtos, a fim de atualizar e ampliar ainda mais nosso portfólio.”
Aqui, o destaque é a H75FT, cujo projeto foi desenvolvido para atender a demanda do mercado em máquinas com capacidade de 3.5ton@600mm, porém sem o alto custo das soluções atuais importadas, como por exemplo as máquinas de 4 ton, diz Avelar.
No caso das novas empilhadeiras importadas vendidas no Brasil, o presidente & CEO da Brasif Máquinas relaciona: H2.0-3.5 UT: Empilhadeira a combustão para 2,0-3,5 ton, classe V, voltada para aplicações “low intensity”; P2.0UTS: Transpaleteira elétrica para 2 ton, classe III, voltada para aplicações “low intensity”; S1.5UTS: Empilhadeira elétrica patolada, para 1.5 ton, classe III, voltada a aplicações “low intensity”; e H16XD-6: Equipamento com capacidade de carga de 16 ton.
Finalizando, vale apontar que a Bertolini tem atuação destacada no fornecimento de sistemas de armazenagem: portapaletes, flow rack, cantilever, autoportante, drive in, dinâmico, miniload e sistema deslizante – sistemas de automação: transelevador, picking, esteiras, AGV e LGV. “Hoje temos instalado o segundo maior autoportante da América Latina com 42 metros de altura na cidade de Carlos Barbosa, RS”, completa Constantino.

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