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Logística e Meio Ambiente 25 de março de 2019

Logística & Meio Ambiente – Ed. Digital 28

Já estão em vigor as novas regras ambientais para o setor de transporte rodoviário

Já estão em vigência as novas normas ambientais relativas à emissão veicular de gases poluentes e de ruídos para o segmento de transporte rodoviário. Em função disso, os fabricantes e importadores de veículos automotores pesados, destinados ao transporte de passageiros (ônibus) e mercadorias (caminhões), terão até janeiro de 2022 para atenderem às novas exigências trazidas pelas resoluções 490 e 491 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama.

A partir dessa data serão exigidas as adequações dos novos modelos de veículos, que nunca obtiveram Licença para Uso da Configuração de Veículo ou Motor (LCVM). E, após janeiro 2023, serão cobradas as adaptações dos demais veículos. São contemplados nas resoluções automotores, nacionais e importados, como caminhões, ônibus e máquinas rodoviárias e agrícolas.

A primeira legislação trata dos limites máximos para emissões de gases poluentes e de ruído para veículos automotores pesados novos, enquanto a segunda resolução aborda padrões da qualidade do ar. “Os fabricantes e importadores de veículos deverão ficar atentos ao cronograma para as homologações e seus respectivos prazos para evitarem sanções penais e administrativas, como multas e demais punições legais previstas na Lei de Crimes Ambientais”, explica a consultora da área ambiental do escritório Andrade Silva Advogados, Nathália Leite.

Ela acrescenta que a Resolução 491 estabelece padrões para a qualidade do ar e traz exigências que deverão ser atendidas pelos órgãos ambientais estaduais e distritais, que deverão elaborar, em até três anos, um Plano de Controle de Emissões Atmosféricas, considerando os Padrões de Qualidade definidos na Resolução, bem como as diretrizes contidas no PRONAR (Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar).

De acordo com Nathália, o controle da emissão de poluentes gera benefícios não só para o meio ambiente, mas afeta, diretamente, a qualidade de vida da população. “Além do controle e da redução da emissão de monóxido de carbono, considerado um dos poluentes responsáveis pelo aquecimento global, essas normas contribuirão, também, para a saúde pública, com a redução de problemas respiratórios, o que impactará na economia com assistência médica”, explica.

 

 

Três fábricas da GM no Brasil recebem certificação ouro do WHC

Três fábricas da General Motors no Brasil receberam Certificação Ouro do Wildlife Habitat Council (WHC), graças ao comprometimento com a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade das atividades praticadas. O WHC é uma ONG internacional que atua no engajamento e na conscientização de empresas em relação à conservação do meio ambiente e da biodiversidade, propondo projetos anuais para as organizações que pretendem tirar a certificação.

As plantas de São Caetano do Sul, Joinville e Gravataí receberam a certificação ouro – o nível mais alto conferido pelo WHC – após o cumprimento dos desafios propostos em 2018. Estas conquistas estão alinhadas com o Compromisso das Metas de Sustentabilidade para 2020, definidas pela montadora, e que devem ser adotadas globalmente por todas as plantas.

O projeto de destaque da fábrica de São Caetano do Sul foi o Hotel de Insetos, apelidado de Insetolândia. Desenvolvido com a meta de abrigar e preservar insetos polinizadores, importantes agentes do equilíbrio do ecossistema, o “hotel” foi desenvolvido sobre a lateral de um automóvel Chevrolet Montana. Esta ação foi considerada a melhor do mundo em três categorias: Melhor Hotel de Insetos Geral, Melhor Hotel de Insetos Extragrande e Melhor Uso de Materiais Recicláveis na categoria Extragrande.

Em 2018, a GM Gravataí, RS, foi a primeira fábrica no Brasil a receber a certificação Ouro, com projetos de educação ambiental e aumento de fauna e flora. No total, a planta conta com 50 hectares de área de conservação ambiental, onde a vegetação nativa e os açudes originais foram mantidos; as 300 figueiras presentes na área onde fica a fábrica foram transplantadas para outra região do mesmo terreno, garantindo a presença da vegetação original. Um levantamento realizado pela Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul identificou 245 espécies de vegetais e 130 espécies de animais no local.

Já a unidade de Joinville apostou em um programa de conscientização ambiental, para alunos do ensino fundamental e para a comunidade, por meio de palestras e ações culturais. O programa foi responsável pela revitalização de uma praça de comunidade carente, com terraplanagem, plantio de arbustos, grama e mudas e inserção de bancos. Também foram feitas ações de engajamento como teatro de conscientização ambiental, oficina de brinquedos recicláveis e gincana de incentivo a melhorias ambientais e atividades sustentáveis.

 

 

Com nova frota, Loga reduzirá ruídos e emissões de poluentes

Trinta e seis novos caminhões, mais modernos e com maior capacidade de transporte, foram incorporados, em dezembro último, à frota da Loga – Logística Ambiental de São Paulo. A empresa é responsável pela coleta de resíduos sólidos e de saúde no Agrupamento Noroeste da capital paulista e o investimento total foi de cerca de R$ 10 milhões.

Dentre os veículos novos, que se somam aos mais de 200 já operados pela empresa, 33 serão utilizados para a coleta de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), sendo 26 caminhões do tipo “baú”, para pequenos geradores, com 13,5 m³ de espaço para armazenagem. Os outros sete são hospitalares para grandes geradores, com 15 m³ de capacidade.

Um dos destaques é que a nova frota trará maior conforto acústico para os pacientes internados em centros médicos da cidade. Isso porque os novos equipamentos que serão utilizados na coleta de lixo de grandes hospitais utilizam um implemento de coleta mecanizado (equipamento que levanta as caçambas para despejar o lixo nos caminhões) capaz de funcionar com o motor em um nível de rotações mais baixo do que o dos caminhões empregados atualmente, diminuindo o ruído da operação. Outro aspecto positivo dessa característica é uma redução na emissão de poluentes.

Para a coleta de RSS em pequenos estabelecimentos, como clínicas, consultórios, farmácias e estúdios de tatuagem, os novos caminhões baús ampliarão em 50% a capacidade volumétrica da operação em relação aos veículos modelo “van” empregados hoje em dia.

De acordo com Valnei Nunes, presidente da Loga, além de possuir motorização mais moderna e, consequentemente, menos poluente, a nova frota, cuja aquisição é uma das exigências do contrato com a prefeitura, garantirá regularidade aos serviços.

A coleta de RSS atende cerca de 18 mil estabelecimentos de saúde, incluindo grandes hospitais, clínicas, consultórios, pet shops, farmácias e estúdios de tatuagem, dentre outros estabelecimentos. O serviço, de alta complexidade e especializado, é fundamental para que não ocorram contaminações por esses resíduos.

Os outros três caminhões entregues serão utilizados na coleta mecanizada, que reduz o contato dos coletores com os resíduos domiciliares. Como no caso dos veículos empregados na coleta hospitalar de grandes geradores, os novos possuem implemento compactador para coleta lateral com capacidade de operar com o motor em baixa rotação, reduzindo a emissão de poluentes e o nível de ruído. Diferentemente dos equipamentos antigos, os novos têm, ainda, inclusão de um quarto eixo direcional, que permitirá melhorar a distribuição da carga, além de suspensão pneumática com balança embarcada, para auxílio no planejamento de rotas, e pesagem on-line.

Veja a seguir as características dos novos caminhões.

Coleta Mecanizada – Volkswagen 17-260 8×2 com implemento de coleta lateral Libremac para 19 m³ com capacidade de funcionamento a 850 RPM, trazendo benefícios tanto para a economia de combustível quanto para o conforto acústico para o operador e aos munícipes. O veículo possui, ainda, 4º eixo direcional para melhorar a distribuição de carga e suspensão pneumática com balança embarcada para auxílio do planejamento de rotas, além de pesagem on-line. Também possui câmbio automático.

Caminhão Hospitalar Grande Gerador – Volkswagen 17-260 4×2 com implemento de coleta hospitalar mecanizado Lavrita para 15 m³ com capacidade de funcionamento a 850 RPM, trazendo benefícios tanto para a economia de combustível quanto para o conforto acústico para o operador e aos munícipes, incluindo os pacientes dos centros médicos da capital. O veículo possui, ainda, suspensão pneumática com balança embarcada para auxílio do planejamento de rotas, análise da faixa de peso do gerador e pesagem on-line. Possui câmbio automático.

Caminhãozinho Pequeno Gerador – Volkswagen Delivery 3-150 4×2 com baú Facchini para coleta hospitalar de 13,5m³ e maior capacidade volumétrica, o que proporciona maior produtividade. Possui chassi com tecnologia que não utiliza Arla.

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