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Modal Marítimo 9 de dezembro de 2021

Para superar gargalos logísticos, Maersk amplia investimentos em toda a cadeia logística

Em meio à maior crise portuária global em 65 anos e com uma pandemia obstinada que se recusa a ceder completamente, a A.P. Moller – Maersk está liderando na busca por soluções e melhoria da cadeia global de suprimentos.

Há cerca de 350 navios de transporte de contêineres em todo o mundo estacionados fora de seus portos designados e sem espaço para atracar. Com 90% do comércio internacional realizado por via marítima, esta questão global não está apenas impactando a importação e exportação, mas também criando gargalos logísticos.

Embora seja um problema que já existe há muitos anos, o ecossistema em evolução do comércio internacional deve ser considerado. A atual crise logística atinge também a América do Sul.

Para compreender totalmente as complexidades da situação, seus impactos e identificar possíveis soluções, a Maersk tem buscado desenvolver a logística global, não apenas em termos de infraestrutura, como também digitalmente e sustentavelmente – tomando o protagonismo na questão da descarbonização e na transformação digital do setor logístico.

Com o comércio global interrompido, houve pouco ou nenhum investimento em desenvolvimento no ano passado. Agora, as empresas de navegação estão sendo forçadas a evoluir rapidamente para atender ao aumento na demanda, que engloba não somente a produção de novos contêineres e navios, mas a melhoria de estrutura nos portos globais.

Neste contexto, a Maersk tem ido além dos portos, visando o desenvolvimento de uma logística de ponta a ponta, que vai desde a planta produtora até o ponto de venda, integrando todos os processos da cadeia e mitigando os gargalos logísticos.

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Desenvolvimento uma logística integrada

O presidente da Maersk para a Costa Leste da América Latina, Julian Thomas, destaca a importância de desenvolver uma integração no setor, pois toda a cadeia logística se compromete quando há um aumento significativo no volume transportado, causando gargalos em todas as etapas. “Se temos um aumento de demanda nos navios, precisamos desenvolver os portos e, consequentemente, o modal ferroviário, que irá transportar a carga para outras regiões. Tudo está interligado”, explica.

Visando atender à necessidade crescente de contêineres, o grupo iniciou uma série de ações para mitigar a escassez e otimizar a logística global. “Disponibilizamos todos os nossos navios e liberamos a capacidade ociosa. Também reforçamos outros meios de transporte como barcaças, trens, caminhões, depots e feeders. Nós também reposicionamos os navios entre as rotas de comércio e portos de modo a obter maior eficiência”, destaca.

“O aumento de frete tem impactado os contratos spots. Os clientes com contratos de longo prazo, por sua vez, têm os seus valores honrados pela empresa. Essa parceria de longo prazo traz mais confiabilidade no serviço, o que beneficia tanto o armador quanto o cliente”, explica Thomas.

Mais flexibilidade, agilidade e resiliência

O presidente da Maersk explica que o cenário atual de oferta e demanda fez com que as taxas de frete aumentassem, mas esta não é uma situação de longo prazo nem um cenário bem-vindo para as companhias de navegação. “Com uma lucratividade histórica de apenas 2% – inferior ao custo de capital – as operadoras não podem investir em medidas como capacidade de buffer e projetos de rede mais flexíveis”.

“Precisamos de uma nova maneira de ver as coisas, com flexibilidade, agilidade e resiliência atribuindo um valor no custo do produto. É por isso que, para construir a resiliência necessária e evitar uma situação semelhante no futuro, os remetentes, despachantes e outras partes interessadas precisam perceber que há um custo associado a tornar as cadeias de suprimentos mais resilientes”, analisa.

“Dito isso, no entanto, esses custos iniciais mais altos resultarão em ganhos significativos de longo prazo para os clientes, à medida que o ecossistema melhora em geral. Então, o que precisamos fazer é descomoditizar o transporte e criar uma mentalidade de parceria”, continua.

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