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Conteúdo 10 de maio de 2003

Quais as diferenças? E as vantagens e desvantagens?

Bastante práticos, os galpões estruturais e infláveis têm largo emprego na armazenagem. Mas, alguns pontos precisam ser considerados na hora de se decidir pelo uso de um ou de outro.

Em razão de sua facilidade de montagem – principalmente por não ­requererem fundações, entre outras características, – os armazéns estruturais e infláveis, também chamados de galpões, são amplamente utilizados, principalmente para a armazenagem temporária.

Mas, quais as diferenças ­entre um e outro tipo? Quais as vantagens e as desvantagens de cada um deles? Quais os fatores a ­serem considerados na hora da ­escolha? Para obter respostas a ­estas perguntas, procuramos ­ouvir as empresas que, no Brasil, atuam nesta área. As que mostram interesse em participar foram: Tópico Coberturas Alternativas, através de Simone Milano, gerente comer­cial; Pistelli Engenharia de Armazenagem e Comercial, por meio de Edson Ferreira Balbueno, do ­departamento técnico-comercial; Rentank Macro­galpões Rentank, através de Silvio Hein, gerente da Divisão Macro­galpões; e Feeling Structures Schedule, na pessoa de Ednei Rosa, diretor de desenvolvimento.

Diferenças

Referindo-se às características dos dois tipos de galpões, Simone, da Tópico, diz que ambos não precisam de fundação, podendo ser instalados em qualquer tipo de piso, desde que compactado e nivelado. Também são de montagem rápida e segura, e os revestimentos são de lona de PVC (auto-extingüível) e com bloqueador de raios ultravioleta.

Já os galpões de duas águas e tipo pirâmide se diferenciam pela estrutura metálica galvanizada – ou de alumínio, do caso dos ­armazéns tipo tenda desenvol­vidos pela Feeling Structures Schedule – , e os vãos podem variar entre 10 m a 50 m. Os infláveis utilizam motor elétrico e a diesel, em caso de falta de energia elétrica, com partida automática, explica ela.

“A principal diferença está no elemento estrutural. O inflável ou pneumático se sustenta através da diferença de pressão interna e externa, que é produzida por meio de ventiladores elétricos ou a die­sel. Ou seja, a estrutura que sustenta a lona do galpão inflável é o ar insuflado em seu interior”, explica, por sua vez, Balbueno, da Pistelli.

Ainda de acordo com ele, no estruturado, ou autoportante, são as estruturas que sustentam a lona utilizada para o fechamento do teto e das laterais.

Como escolher

No momento de optar entre um e outro tipo de galpão, alguns fatores devem ser considerados.

Por exemplo, Balbueno, da Pistelli, destaca pelo menos dois. “Para clientes com estocagem em grande escala, que precisam cobrir grandes áreas em curto espaço de tempo e sem grandes investimentos, o inflável é ideal. Chamamos esta situação de logística emergencial.”

Por outro lado, ainda de acordo com ele, para clientes com necessidade de pequenas áreas cobertas, o estruturado é o indicado, uma vez que seu pé direito vertical permite maior otimização destas áreas.

O gerente da Rentank já faz uma lista maior, apontando fatores como: tipos de produtos a armazenar ou utilização do galpão; tipos e formas de armazenamento; condições e prazos para instalação; disponibilidade de pontos de energia elétrica no local; e incidência de ventos na região.

Finalizando, Rosa, da Feeling Structures Schedule coloca uma série de perguntas: Há necessidade de controle térmico ou ambiental? É preciso haver resistência às intempéries (área litorânea ou de agressividade atmosférica)? E, por último, a resistência a ventos.

Vantagens e desvantagens do armazém Inflável

Vantagens
– Dispensa o uso de fundações (obras de engenharia) para instalação
– Rapidez na montagem (sem necessidade de equipamentos como muncks, guindastes, etc.)
– Não há necessidade de aprovação de projetos
– Sem colunas internas ou tirantes, permitindo ocupação de 100% da área coberta
– Pode ser instalado sobre qualquer tipo de piso (terra, concreto, cimentado, asfalto, diversos tipos de pedras, etc.)
– Os ventiladores inflam o armazém em poucos minutos
– Suporta até 120 km/h de vento
– Possui eclusa para passagem de empilhadeiras com duas portas corrediças (devem permanecer fechadas)
– O sistema de ventilação elétrica proporciona aeração a cada 15 minutos do produto armazenado, evitando proliferação de fungos e bactérias

Desvantagens
– Otimização do armaze­na­mento vertical somente no centro
– É necessária a instalação de uma antecâmara (eclusa) para entrada e saída, o que dificulta o acesso
– Uso contínuo de ventiladores
– Rasgos na parede podem comprometer a estrutura
– Difícil controle interno de umidade e temperatura
– Consumo constante de energia elétrica
– Necessidade de motor reserva para o caso do sistema principal não funcionar
– Concentração de gases provenientes de caminhões e ou empilhadeiras, quando da operação em seu interior
– Podem ocorrer condensações de água na parte interna da cobertura, inviabi­lizando a armazenagem de produtos perecíveis
– Portas devem permanecer fechadas

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