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Veículos 5 de fevereiro de 2021

Scania prevê alta no mercado de caminhões e revela novidades para 2021

Caminhao a gas - 2

A Scania se revelou otimista para 2021, segundo os executivos que participaram da coletiva de imprensa virtual no dia 5 de fevereiro. De acordo com projeção da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, o mercado de caminhões poderá crescer 15%, na comparação com o período anterior.

Neste ano, haverá novidades de melhoria continua da Nova Geração, lançada em 2018, e quem chega primeiro é o Acelerador Inteligente Scania, que passa a ser vendido pela rede a partir deste mês para toda a linha. Com ele, subirá a promessa de economia de combustível da Nova Geração de 15% para 20% sobre a geração passada. Em 2021, também se inicia o já anunciado novo ciclo de investimentos no Brasil de R$ 1,4 bilhão até 2024.

“É lógico que a pandemia continua e segue impactando o mundo, mas o setor de transportes iniciou uma retomada a partir de agosto passado e não há sinais de desaceleração. O agronegócio segue forte. De acordo com projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção total de grãos na safra 2020/21 deverá chegar a 264,8 milhões de toneladas, alta de 7,9 milhões de toneladas se comparado com a safra 2019/20, quando a colheita foi de 256,94. Do outro lado, a recuperação da produção industrial vem demandando muitos caminhões e fazendo a economia girar. O Banco Central aposta em um crescimento de 5% para este ano. Seguiremos dando todo o apoio aos clientes”, disse Silvio Munhoz, diretor de Vendas de Soluções da Scania no Brasil.

“No mercado fora de estrada, é esperado mais um ano forte da mineração, a continuidade das obras de infraestrutura do governo federal, do reaquecimento da construção-civil e do setor sucroalcooleiro (pouco impactado pela crise e com forte demanda para soluções de biometano), além da renovação das frotas do segmento florestal”, ressaltou Munhoz.

Veículos a gás
As expectativas para a linha movida a gás natural e/ou biometano é de chegar a 200 caminhões vendidos em 2021. Recentemente, a empresa recebeu a encomenda de mais seis caminhões R 410 6×2 movidos a gás do Grupo Charrua, para tornar 100% sustentável a frota de uma das empresas do conglomerado, a Charrua Gás, que transporta este mesmo combustível. Estão nos planos comprar mais unidades alternativas ao diesel para a Transportadora Arco, também integrante do grupo.

A Charrua é a primeira companhia do Sul a comprar os veículos. A entrega está prevista para este primeiro trimestre para atender as demandas dos clientes no Rio Grande do Sul, como indústrias e postos de combustível. A Casa Scania Brasdiesel é a responsável pela negociação e por todo o suporte ao cliente.

“Essa solução da Scania é muito rentável e a melhor que temos disponível para a sustentabilidade do transporte. Fizemos testes com o primeiro veículo a gás em Esteio (RS) e durante a inspeção verificamos a saída da descarga do caminhão com um filtro de papel. O modelo a gás simplesmente não sujou o filtro. É muito gratificante para nós, como clientes, ter um caminhão que funciona exatamente como a Scania fala. Isso mostra na prática o que a marca vem prometendo”, destacou Flavio Aluísio Rudiger, Diretor de Logística e Transportes do Grupo Charrua, que também planeja o uso do biometano e do gás natural liquefeito em suas frotas.

2020: Apesar da pandemia, mercado reagiu em agosto
Na faixa de atuação da fabricante (acima de 16t – semipesados e pesados) – foram 8.690 caminhões emplacados, ante as 12.755 unidades de 2019. A participação de mercado foi de 12,9%. As aplicações que mais se destacaram foram para o agronegócio e as cargas gerais. Com quase 1.100 unidades, o segmento fora de estrada registrou um ano forte na mineração. Já a indústria, nesta faixa, registrou 67.410 veículos versus 74.917 (2019).

Nos pesados, a Scania emplacou 8.712 caminhões, contra os 12.667 de 2019. A participação foi de 12,9%. A indústria computou 44.290 veículos versus 52.137 (2019). Nos semipesados foram 22 unidades emplacadas.

“O ano de 2020 foi de muitos desafios. Ficamos com a fábrica fechada por um mês, fomos os primeiros a reabrir em 27 de abril, mantivemos 95% da nossa carteira no auge da pandemia e acompanhamos o desenrolar dos meses ao lado dos nossos clientes. Ficaram diversas lições e o mercado, a indústria e os clientes passaram por transformações que já estão incorporadas no dia a dia. O Brasil mostrou mais uma vez sua capacidade de reagir nas crises”, salientou Munhoz.

Os dois modelos mais emplacados da marca foram o R 450, com 3.576 unidades, e o R 500 que teve 1.672 modelos registrados, de acordo com o ranking da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). “Vale destacar ainda o crescimento das vendas do R 540, subindo a cada mês e sendo muito bem aceito em diversas aplicações, especialmente no agro”, conclui Munhoz.

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