Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Especial 28 de janeiro de 2019

Boas novas

 

Ano novo, novo governo, recuperação econômica. O ano se inicia com boas perspectivas, nos mais variados segmentos. Por isso preparamos esta seção especial, mostrando os resultados de 2018, as perspectivas e as propostas de investimentos em 2019. Acompanhe.

 

 

Porto de Santos fecha 2018 com recorde de movimentação de carga

O Porto de Santos fechou o ano de 2018 com recorde na movimentação de cargas, atingindo 131,5 milhões de toneladas, um aumento de 1,3% sobre o ano anterior, quando o volume ficou em 129,8 milhões de toneladas.

O resultado consta de balanço inicial feito pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), autoridade portuária e administradora do complexo portuário santista. Os números definitivos do balanço ainda serão divulgados.

A soja destacou-se como a carga de maior volume movimentado e bateu recorde anual: 20,3 milhões toneladas, um crescimento de 23% sobre a maior marca anterior estabelecida, em 2017.

O açúcar e o milho destacaram-se também, mas tiveram desempenho inferior aos recordes estabelecidos no ano passado. Foram movimentadas 14,2 milhões de toneladas de açúcar, cerca de 24,3% abaixo do ano anterior (18,7 milhões de toneladas). De milho foram movimentadas 12,4 milhões de toneladas, volume cerca de 12,6% menor do que o verificado em 2017.

Outro importante destaque foram os embarques de celulose que contaram com novo terminal no porto para escoar a produção de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. As exportações do produto atingiram 4,5 milhões de toneladas, correspondendo a uma expansão de 46,4% frente ao resultado de 2017.

Para este ano, a Codesp estima movimentação de 136,4 milhões toneladas de mercadorias no porto, uma expansão de 3,7% sobre o resultado de 2018.

 

Cerca de 80 mil novas vagas de estágio  serão abertas no País até março

Entre janeiro e outubro de 2018, a abertura de vagas de estágio cresceu 14,5% no País em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são do Centro Integração Empresa-Escola (CIEE), que projeta 80 mil novas vagas de estágio ofertadas entre dezembro de 2018 e março de 2019. O crescimento é bem-vindo pelos estudantes, já que desde 2015 as vagas de estágio estavam em queda.

 

 

Vendas de caminhões sobem 46% em 2018

Os resultados de 2018 deixaram as montadoras animadas. Enquanto 2017 fechou com 51.941 caminhões vendidos, 2018 surpreendeu e fechou com 75.987 unidades, um crescimento de 46,3%. Os dados são da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.

Das quase 76 mil unidades vendidas, 34.782 foram de veículos pesados (mais de 40 toneladas de PBTC), o que representou 85,5% de alta. Destaque também para os médios, caminhões com peso bruto total entre 10 e 15 toneladas, que venderam 7.664 unidades em 2018, um crescimento de 72,7% em relação a 2017.

Este crescimento foi bem maior que o esperado. Enquanto a Anfavea projetou para 2018 79,5 unidades licenciadas entre caminhões e ônibus, o que traria um crescimento para o setor de pesados de quase 25%, o real foram 91.068 unidades, ou seja, um crescimento de 43%.

Outros segmentos também cresceram. Enquanto em 2017 foram 1,8 milhão de automóveis vendidos, 2018 fechou com 2,1 milhões de unidades licenciadas, um crescimento de 13,1%. Comerciais leves passaram de 320 mil para 376 mil unidades, aumentando em 17,5%. Máquinas agrícolas também tiveram crescimento, alcançando 47.777 unidades.

As expectativas são boas no setor para 2019. A Anfavea acredita em um crescimento de 15,3% no licenciamento de pesados (caminhões e ônibus) e 11,3% dos leves. (Fonte: Pé na Estrada)

 

 

“Boletim de Investimento” do Bradesco relaciona o que deve ocorrer em vários setores

  • A Crown Embalagens Metálicas da Amazônia investirá R$ 350 milhões na construção de uma nova fábrica em Rio Verde, GO, com perspectiva de geração de 600 empregos diretos e indiretos.
  • A Neoenergia investirá R$ 323 milhões na implantação de novas linhas de transmissão de energia elétrica em Mato Grosso do Sul. A linha, que terá 400 quilômetros de extensão, passará por cinco municípios do Estado.
  • A Votorantim vai investir R$ 203 milhões em 2019. Mais da metade do valor será direcionado à expansão da capacidade produtiva de sua fábrica localizada em Rio Branco do Sul, PR. O restante será distribuído entre as outras seis unidades da empresa, todas localizadas na região Sul do país.
  • A Umicore investirá R$ 130 milhões na construção de duas fábricas em Americana, SP. Uma delas será voltada para a reciclagem de metais e outra para a área metaloquímica. As obras devem ser finalizadas em junho de 2020.
  • O Centro de Saúde São Camilo investirá R$ 90 milhões na construção de um Centro Hospitalar no município de Ponta Grossa, PR. O empreendimento contará com cerca de 38.000 m².
  • A Vital Pães investirá R$ 40 milhões na construção de uma nova fábrica em Cachoeirinha, município da região metropolitana de Porto Alegre, RS. As obras devem ter início em junho de 2019.
  • A Vigor investirá R$ 40 milhões na expansão de sua unidade fabril, localizada em São Gonçalo do Sapucaí, MG. O valor será utilizado para quadruplicar a capacidade produtiva de queijo parmesão. A previsão é de que a expansão fique pronta no primeiro trimestre de 2019.
  • A Imply Tecnologia investirá cerca de R$ 20 milhões na ampliação do parque fabril de sua planta em Santa Cruz do Sul, RS. As obras têm previsão para serem iniciadas no final de 2019.

 

COOP anuncia investimentos de R$ 147 milhões em 2019

Considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina, com 817.000 cooperados ativos, cerca de 6,5 mil colaboradores diretos, 31 unidades de distribuição, três postos de combustíveis e 50 drogarias, sendo 31 internas nas lojas e 19 de rua, a Coop – Cooperativa de Consumo iniciou 2019 bastante otimista e confiante na retomada do consumo. Por isto, fará investimentos de R$ 147 milhões – mais que o dobro dos 60 milhões aplicados em 2018 –, abrindo três novas lojas e outras sete drogarias de rua, além de reformar quatro unidades e lançar seu aplicativo para reforçar o relacionamento com seus clientes.

A virada do consumo, segundo o presidente executivo Marcio Valle, vem dando sinais desde o segundo semestre de 2018, período em que as vendas apresentaram crescimento entre 3% e 4% acima da inflação do período. “O consumidor está voltando ao mercado de forma muito moderada, mas está voltando”, destacou Valle. Com o desempenho positivo dos últimos seis meses, a Coop fechou 2018 com crescimento entre 2% e 3% em relação ao ano passado e faturamento na ordem de R$ 2,2 bilhões.

De acordo com o executivo, as unidades contempladas no planejamento estratégico de 2019 ainda não têm endereços definidos e, das sete drogarias previstas, quatro já têm localizações confirmadas. Uma delas abre as portas no primeiro trimestre no Mauá Plaza Shopping, em Mauá, e as demais em Santo André, São Bernardo e São Caetano, todas no Estado de São Paulo, até julho.

 

Cresce a movimentação de cargas por navegação interior no Sul do país

O Tecon Rio Grande, terminal de contêineres do Grupo Wilson Sons, fechou 2018 com crescimento superior a 120% na movimentação de cargas via navegação interior, em comparação a 2017. As principais cargas transportadas foram congelados, resinas, glicerina, utensílios domésticos, partes e peças, móveis, compensados e sucata.

Localizado no Porto de Rio Grande, o terminal opera integrado ao Contesc, terminal de navegação interior para contêineres do Grupo Wilson Sons, instalado em Triunfo, RS. São quatro viagens semanais entre as duas unidades. Os produtos – de importação, exportação e cabotagem – seguem pelo Rio Jacuí e têm como origem ou destino as cidades de Farroupilha, Carlos Barbosa, Garibaldi, Caxias do Sul, Veranópolis, Cruz Alta, Lajeado, Serafina Corrêa, entre outras.

 

Hidrovia Tietê-Paraná movimenta 9,7 milhões de toneladas de produtos em 2018

A Hidrovia Tietê Paraná, administrada pelo Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo (DH), movimentou, em 2018, 9,7 milhões de toneladas de produtos, o que equivale a 277 mil carretas tipo bitrem/ano. O crescimento foi de 9% frente a 2017, quando o movimento chegou aos 8,9 milhões de toneladas. As principais cargas transportadas foram soja, farelo de soja, milho, areia e cana-de-açúcar.

 

 

Exportações em 2018 alcançam o maior valor dos últimos cinco anos

A corrente de comércio brasileira, que é a soma das exportações e importações, cresceu 13,7% em 2018. As exportações alcançaram US$ 239,5 bilhões, enquanto as importações registraram US$ 181,2 bilhões. O saldo comercial, que é a diferença entre as duas operações, ficou em US$ 58,3 bilhões, segundo melhor desempenho registrado desde 1989. Os dados foram publicados pelo Ministério da Economia.

No ano de 2018, as exportações cresceram 9,6% e registraram a maior cifra dos últimos cinco anos. As importações aumentaram 19,7% e atingiram o maior valor desde 2014. A corrente de comércio foi de US$ 420,7 bilhões, superando em US$ 52 bilhões o resultado de 2017 e atingindo o maior valor desde 2014, quando somou US$ 454 bilhões.

Exportações – O aumento das exportações se deu pelo segundo ano consecutivo após sucessivas quedas entre 2012 e 2016. O valor de US$ 239,5 bilhões exportado em 2018 retoma os níveis de 2013, quando foram exportados US$ 242 bilhões.

Por fator agregado, houve crescimento das exportações de produtos básicos (17,2%, para US$ 118,9 bilhões) e manufaturados (7,4%, para US$ 86,6 bilhões), enquanto os produtos semimanufaturados registraram redução de 3,1% (para US$ 30,6 bilhões).

Os principais mercados de destino das exportações brasileiras tiveram desempenho positivo: China (US$ 66,6 bilhões, com alta de 32,2%); União Europeia (US$ 42,1 bilhões, +20,1%); e Estados Unidos (US$ 28,8 bilhões, +6,6%). A Argentina segue como principal parceiro comercial do Brasil na América Latina, mas as exportações para aquele destino (US$ 14,9 bilhões em 2018) caíram 15,5% na comparação com 2017. A redução nas exportações de produtos do setor automotivo foi a que mais impactou a queda geral nas exportações para a Argentina.

Importações – As vendas externas brasileiras no total de US$ 181,2 bilhões em 2018 representaram um incremento de 19,7% em relação a 2017. O aumento se deu pelo segundo ano consecutivo, após quedas acentuadas de mais de 20% em 2015 e 2016, decorrentes da contração da demanda interna, principalmente da indústria. Em relação ao desempenho dos anos anteriores, o resultado de 2018 supera o registrado em 2015, quando foram importados US$ 171,5 bilhões.

Em 2018, houve aumento de importações em todas as grandes categorias econômicas: bens de capital (US$ 28,6 bilhões, +76,5%); bens intermediários (US$ 104,9 bilhões, +11,6%); bens de consumo (US$ 25,5 bilhões, +9,1%); e combustíveis e lubrificantes (US$ 22,0 bilhões, +24,9%). No ano, as importações foram majoritariamente (85%) compostas por combustíveis, insumos e bens de capital.

Os principais parceiros comerciais brasileiros nas importações correspondem aos das exportações: China (US$ 35,5 bilhões, +26,6%); União Europeia (US$ 34,8 bilhões, +7,9%); Estados Unidos (US$ 28,9 bilhões, +16,1%); e Argentina (US$ 11,1 bilhões, +16,7%).

Saldo – Em 2018, o Brasil registrou o segundo maior superávit comercial, US$ 58,3 bilhões. Ressalta-se que, embora o superávit tenha sido menor do que o de 2017 (US$ 67 bilhões), o desempenho geral do comércio exterior brasileiro supera o do ano passado, em razão do crescimento tanto das exportações como das importações. O aumento da corrente de comércio de 13,7% correspondeu a um crescimento nominal de aproximadamente US$ 52 bilhões – ou seja, de US$ 368,5 bilhões, em 2017, para US$ 420,7bilhões, em 2018. Com isso, houve contribuição maior do comércio exterior na geração de renda e empregos no Brasil em 2018 que no ano de 2017.

Destaques – O desempenho favorável das exportações em 2018 representou recordes, em quantidade e valor, dos seguintes produtos: soja (83,8 milhões de toneladas e US$ 33,3 bilhões), óleos brutos de petróleo (58,7 milhões de toneladas e US$ 24,7 bilhões) e celulose (15,3 milhões de toneladas e US$ 8,4 bilhões). Destacam-se, ainda, os recordes em quantidades exportadas de: minério de ferro (389,8 milhões de toneladas e US$ 20,1 bilhões), farelo de soja (16,8 milhões de toneladas e US$ 6,7 bilhões), e suco de laranja (2 milhões de toneladas e US$ 1,3 bilhão).

Na chamada conta petróleo, que reflete o desempenho das exportações e importações de petróleo e derivados, observou-se em 2018 um superávit recorde de US$ 9,3 bilhões. Trata-se de crescimento significativo na comparação com o resultado de 2017: US$ 3,7 bilhões, recorde anterior. As exportações de petróleo e derivados cresceram 47,1% (para US$ 31,3 bilhões), e as importações 25,1% (para US$ 21,9 bilhões).

Em 2018, as exportações brasileiras de produtos manufaturados cresceram 7,4% (para US$ 86,6 bilhões). Este foi o terceiro ano consecutivo de alta das exportações dessa categoria de produtos.

Do lado da importação, merece destaque o aumento das aquisições de bens de capital, que cresceram 76,5% (para US$ 28,6 bilhões).

 

 

Tabela_52

Otimistas, transportadores projetam bons resultados para o primeiro ano do novo governo

O ano de 2019 será bom para o setor de transporte. Isso é o que esperam 74,2% dos transportadores participantes da 10ª edição da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2018, realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

O segmento mais otimista quanto a 2019 é o ferroviário de cargas (83,3% acreditam que será melhor), enquanto o menos otimista é o metroferroviário (25,0%).

Após um longo período de ceticismo da maioria dos transportadores quanto ao desempenho da economia e da própria atividade transportadora, apenas 2,8% dos participantes da Sondagem afirmaram que o setor de transporte no Brasil estará em uma situação pior em 2019, quando se compara à realidade dos últimos dois anos.

Questionados sobre a expectativa para os principais fundamentos macroeconômicos e indicadores de desempenho empresarial, os transportadores se revelaram bastante confiantes para este ano, apesar dos resultados insatisfatórios de 2018. Assim, 76,6% dos entrevistados creem que a taxa de crescimento do PIB de 2019 será maior que a de 2018.

Quanto à inflação, a expectativa é de queda para 46,4% dos transportadores. Nesse ponto, é preciso fazer uma ressalva, pois, ainda que a expectativa do IPCA seja de leve alta para este ano, ela não reflete necessariamente o custo dos transportadores, que foi significativamente aumentado em 2018, devido às altas dos preços dos combustíveis, destacadamente o diesel e o querosene de aviação (QAV). Já o câmbio, que influenciou diretamente o preço dos combustíveis em 2018, deve cair, em 2019, segundo 45,0% dos entrevistados.

Para 48,5% dos entrevistados, a taxa de juros – fundamental para a realização de investimentos – tem previsão de queda. No que tange à carga tributária, 41,8% apostam em sua diminuição, provavelmente confiando em uma bem-sucedida Reforma Tributária com reflexos já em 2019. Outros 41,0% são menos otimistas e acreditam na manutenção do custo da obrigação tributária para o setor, enquanto apenas 12,0% revelaram expectativa de elevação da carga tributária.

Esse comportamento mais dinâmico da atividade econômica, se confirmado, deve ter seus efeitos positivos para o setor transportador. Assim, 68,7% dos transportadores entrevistados projetam aumento da receita bruta em 2019, remuneração adicional essa oriunda do aumento da movimentação de cargas (83,4%), de passageiros (59,0%) e do número de viagens (67,3%).

Acreditando nesse cenário otimista, 68,3% dos entrevistados esperam reduzir a ociosidade em suas empresas em 2019 – 33,5% acreditam que terão ociosidade, mas que ela será inferior à registrada em 2018. Outros 34,8% afirmaram que esperam não ter ociosidade no próximo ano. O dinamismo econômico justifica o fato de que 53,0% pretendem aumentar a contratação formal de empregados e 67,5% planejam investir em aquisição de veículos.

Isso indica que, na avaliação do setor, não apenas a crise econômica efetivamente teve seu fim. Mas também que os transportadores confiam nas propostas e nas medidas já sinalizadas pelo novo governo, principalmente naquelas relacionadas ao cenário econômico.

Entre as ações estratégicas já anunciadas pela equipe econômica, destacam-se aquelas relacionadas à melhoria do ambiente de negócios e ao aperfeiçoamento dos marcos regulatórios, ambos os temas muito relevantes para o setor transportador. O documento Transição de Governo 2018-2019 Informações Estratégicas, elaborado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, aponta como possíveis contribuições do governo federal para a melhoria do ambiente de negócios e, consequentemente, para o aumento dos investimentos privados em suas diversas frentes e da competitividade nacional: simplificação do ambiente regulatório e do sistema tributário; promoção da concorrência; redução dos custos sistêmicos; aumento da transparência das relações público-privadas; e redução da sobreposição regulatória e dos marcos legais.

Diante dessas e de outras indicações do governo Jair Bolsonaro, 77,7% dos entrevistados afirmaram que o ambiente de negócios para sua empresa, a partir de 2019, estará mais favorável – o total de 100,0% das empresas de transporte aéreo acredita que o ambiente de negócios será melhor no governo Jair Bolsonaro. No segmento de transporte rodoviário de cargas, 50,0% das empresas apostam em um ambiente de negócios mais favorável.

Essa expectativa de cenário propício à atividade empreendedora é muito importante por ser um dos elementos estratégicos no planejamento de investimentos, contratações e expansão da atividade transportadora para os próximos anos.

No que se refere às variáveis mais sensíveis ao setor transportador, os entrevistados indicaram os pontos que devem ser priorizados pelo presidente Jair Bolsonaro. O aspecto mais importante, evidenciado por 61,1% dos transportadores, envolve os investimentos em infraestrutura de transporte. Na sequência, foram destacadas a redução da carga tributária (57,7%), a segurança (45,5%) e a desburocratização (40,3%). Note-se que todos os temas prioritários estão diretamente relacionados às atividades operacionais das empresas e, dessa forma, têm efeitos diretos nos custos do transporte com reflexos na competitividade nacional.

 

 

Volkswagen Caminhões e Ônibus: contratações e crescimento em 2018

O ano de 2018 foi marcado por bons acontecimentos para a Volkswagen Caminhões e Ônibus. Com a reação do mercado brasileiro de veículos comerciais e a confiança em um 2019 também positivo, a marca contratou cerca de 350 pessoas para a reabertura do segundo turno parcial de sua fábrica em Resende, RJ, onde são produzidos caminhões Volkswagen, MAN e chassis Volksbus. As contratações e treinamentos foram realizados em novembro, para que os novos colaboradores iniciassem suas atividades durante dezembro.

 

Porto de São Sebastião movimenta 32% a mais de carga

O ano de 2018 foi de crescimento para o Porto de São Sebastião, que movimentou cerca de 718 mil toneladas de produtos, um aumento de 32% em relação ao ano anterior. Na importação, os principais produtos operados foram o granel sólido, carbonato de sódio (barrilha), sulfato de sódio, malte, cevada, ulexita e gipsita. Já na exportação, as principais movimentações registradas foram de cargas vivas (bovinos) e automóveis. Somente em 2018, o Porto exportou aproximadamente 148 mil cabeças de gado, um aumento de 188% se comparado com o ano anterior.

Além disso, foi registrado também crescimento de 35% no número de embarcações que passaram pelo Porto. Em 2017, 63 navios atracaram em São Sebastião. Já em 2018, o número chegou a 84 embarcações.

O crescimento na movimentação vem acompanhado de investimentos na segurança das operações com a aquisição de um scanner que funciona como um raios-X e é capaz de visualizar o conteúdo no interior de um contêiner. Quando o caminhão passar pelo equipamento, as imagens captadas da carga são enviadas à Receita Federal, que analisa se a mercadoria está de acordo com a legislação.

 

 

Grupo Carrefour encerrou 2018 com 631 pontos de venda

O Grupo Carrefour Brasil concluiu seu intenso plano de expansão pelo país. No último dia 13 de dezembro, em Itumbiara, GO, o Atacadão inaugurou a vigésima loja em 2018, aumento de 13% na área de vendas, para cerca de 1,05 milhão de metros quadrados. Além disso, 18 novas unidades do Carrefour Market e Carrefour Express foram abertas no Estado de São Paulo. A partir do investimento de R$ 1,8 bilhão, o Grupo Carrefour chegou ao final de dezembro com 38 novas operações, totalizando 631 pontos de venda e presença em todos estados e regiões. Nos 12 meses de 2018 foram gerados mais de 10.000 empregos entre diretos e indiretos. O forte ritmo da expansão é um importante avanço na implementação do plano estratégico Carrefour 2022, anunciado pelo Grupo Carrefour em janeiro, que contempla ainda os pilares de transição alimentar e transformação digital.

 

Produção de motos cresce 17,4% em 2018

Após seis anos seguidos de queda, a produção de motocicletas no Brasil voltou a crescer em 2018, a um ritmo de 17,4%, mostra balanço divulgado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo.

O aumento levou à fabricação de um total de 1,03 milhão de unidades, praticamente a metade do recorde alcançado em 2011, quando 2,1 milhões de motos saíram das fábricas.

A volta do crescimento da produção, segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, é reflexo da retomada da confiança por parte do consumidor, da recuperação econômica e do aumento da oferta de crédito, além do número significativo de lançamentos de novos modelos pelas fabricantes de motocicletas. (Fonte: O Estado de S.Paulo)

 

 

Santos Brasil bate mais um recorde no Tecon Vila do Conde

O Tecon Vila do Conde, terminal de contêineres operado pela Santos Brasil no Pará, tem batido sucessivos recordes na sua operação, elevando os patamares de produtividade e de movimentação de contêineres da região Norte do País.

O último recorde foi registrado no mês de dezembro, quando o terminal movimentou 11.410 contêineres na operação de 13 navios. O recorde anterior havia sido de 10.596 contêineres em setembro de 2018, também na operação de 13 navios.

O constante crescimento dos índices de movimentação e de produtividade elevaram o nível de serviço prestado aos clientes da Companhia. É resultado dos investimentos realizados no terminal, que somaram R$ 44,6 milhões em 2018, e que possibilitaram a aquisição de equipamentos e realização de obras no pátio, e de uma gestão de planejamento operacional detalhada e execução rigorosa.

Entre os equipamentos adquiridos no ano passado e que já estão em operação estão um guindaste MHC, com capacidade para içar até 125 toneladas, além de 10 caminhões e três empilhadeiras Reach Stacker – uma para contêineres vazios e duas para cheios.

As obras tiveram início em julho e estão previstas para chegarem ao fim no primeiro trimestre de 2019, quando o terminal passará a contar com quatro gates de entrada e dois de saída e pavimento de concreto em todo o seu pátio de armazenamento de contêineres, o que permitirá maior velocidade para a operação e maior capacidade de armazenamento.

 

Indústria de implementos rodoviários consolida recuperação de negócios

O balanço de emplacamentos realizados pela indústria fabricante de implementos rodoviários em 2018 mostra que a recuperação está consolidada. De janeiro a dezembro o setor entregou ao mercado 90.195 unidades, contra 60.491 produtos em 2017. Isso representa variação positiva de 49,1%. “Estamos na rota certa para recuperarmos nossas perdas que não foram poucas”, diz Norberto Fabris, presidente da ANFIR – Associação dos Fabricantes de Implementos Rodoviários.

Segundo levantamento feito pela entidade, o ritmo de recuperação em 2018 foi mais forte no segmento de Reboques e Semirreboques (Pesado) por conta, em grande parte, dos negócios no setor de agronegócios que se mantiveram aquecidos. De janeiro a dezembro a indústria entregou ao mercado 44.673 unidades, contra 24.928 produtos em 2017. Isso representa variação positiva de 79,21%.

No segmento de Carroceria sobre chassis (Leve) o desempenho ficou aquém do setor Pesado porque seus negócios dependem da economia nos centros urbanos. Em 2018, a indústria vendeu 45.522, produtos contra 35.563 unidades em 2017, o que representa variação positiva de 28%. (Veja na tabela abaixo os dados por segmento do desempenho de janeiro a dezembro de 2018 em comparação com o mesmo período de 2017).

 

Tabela_54

Indústria fecha o ano com desempenho positivo em lançamentos de bens de consumo

O Índice GS1 Brasil de Atividade Industrial acumulado de janeiro a dezembro de 2018 mostra crescimento de 18,1%, comparado com o mesmo período do ano anterior.

“O acumulado de 2018 demonstra que a intenção de lançamento de novos produtos cresceu em 18,1% se comparado ao ano anterior. Estes dados indicam que o empresariado acreditou em uma melhora de perspectiva e apostou no lançamento de novos produtos no último ano. O mês de dezembro, que historicamente sofre um desaquecimento, trouxe um indicador similar ao de dezembro de 2017, e ainda assim não afetou os resultados acumulados, o que nos deixa otimistas com relação ao ano que se inicia”, analisa Virginia Vaamonde, CEO da GS1 Brasil.

O Índice GS1 de Atividade Industrial, calculado pela Associação Brasileira de Automação – GS1 Brasil, é baseado na intenção da indústria em lançar produtos no mercado. É um índice complementar que mede os pedidos de registro de código de barras para bens de consumo. O código é atribuído pela associação e é um padrão mundial de identificação na cadeia de abastecimento.

 

Tabela_55

Sancionada a lei que fortalece o combate ao roubo de carga

Foi sancionada no dia 11 de janeiro, a Lei nº 13.804/2019, que dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao contrabando, ao descaminho, ao furto, ao roubo e à receptação.

A norma altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/1997) e prevê punições mais rígidas para quem efetua roubo e contrabando de carga, estabelecendo que o condutor que se utilizar de veículo para a prática do crime de receptação, descaminho ou contrabando, previstos no Código Penal, condenado por um desses crimes em decisão judicial transitada em julgado, terá cassado seu documento de habilitação ou será proibido de obter a habilitação para dirigir veículo automotor pelo prazo de cinco anos.

Porém, foi vetado o dispositivo que previa que a pessoa jurídica que transportasse, distribuísse, armazenasse ou comercializasse produtos fruto dos referidos crimes poderia, após processo administrativo, ter baixada sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

Leia na íntegra a Lei nº 13.804/2019 em https://goo.gl/GWPfqe.

 

 

Wilson Sons Estaleiros fecha o ano de 2018 com avanço nas atividades

A Wilson Sons Estaleiros, empresa de construção naval do Grupo Wilson Sons, registrou significativo avanço nas suas atividades em 2018 em comparação com o ano anterior. Ao todo, foram realizadas 24 docagens para seis clientes, contra 17 no ano de 2017, registrando um total de 675 dias de docagens em 2018, contra 235 do período anterior.

O diretor-executivo da Wilson Sons Estaleiros, Adalberto Souza, destaca ainda três entregas de rebocadores realizadas em 2018, dois deles para a SAAM SMIT (SST Arara e SST Aranã) e um para a Wilson Sons Rebocadores (WS Sirius).

“Este ano, entregamos o rebocador mais potente da costa brasileira, o WS Sirius, com tração estática de até 90 toneladas. Foi um marco, a 90ª embarcação construída com projeto da Damen Shipyards. Em 2019, vamos entregar mais um desta série de escort tugs, também para a Wilson Sons Rebocadores“, comemora Adalberto Souza.

E ele continua, dizendo que têm ciência das dificuldades que o mercado ainda enfrenta, mas estão se preparando para a retomada do setor, com a recuperação econômica do Brasil.

O executivo explica ainda que o maior volume de dias docados em 2018 deve-se à quantidade de trabalhos mais complexos, considerando a transformação do Gaivota, da Wilson Sons Ultratug Offshore, de PSV (Platform Supply Vessel) em OSRV (Oil Spill Recovery Vessel), e as docagens de final de ciclo da Cábrea Vitória (TechnipFMC) e do Oil Tanker Amalthia (Medtankers), a maior embarcação já docada na Wilson Sons Estaleiros.

Para 2019, 20 docagens já foram confirmadas para as empresas Wilson Sons Rebocadores, SAAM SMIT e Wilson Sons Ultratug Offshore, além da conversão de um PSV para SDSV para a última empresa. A atual carteira da empresa contempla ainda a construção de um rebocador para a Wilson Sons Rebocadores.

 

 

Estudo da Deloite mostra otimismo dos empresários

A Agenda Brasil, estudo emitido pela consultoria Deloitte com um levantamento aplicado junto a representantes de 826 organizações de 32 segmentos econômicos logo após o término do ciclo eleitoral, mostra, no item “expectativas para os negócios em 2019”, que os entrevistados foram extremamente otimistas: 97% vão realizar investimentos, seja para lançar novos produtos, adotar novas tecnologias, treinar pessoal, investir em pesquisa e desenvolvimento, etc. Outros 47% pretendem aumentar o quadro de funcionários e 69% acreditam que as vendas irão aumentar. O levantamento foi aplicado junto a organizações cuja soma das receitas totalizou R$ 2,8 trilhões no último ano (corresponde a 43% do PIB nacional). Do total dos respondentes, a grande maioria é composta por tomadores de decisão nas corporações: 66% ocupam posições de presidentes, diretores, superintendentes e conselheiros; e 23% são gerentes. Veja mais sobre o estudo em: https://goo.gl/or8Ub5

 

 

Economia vai acelerar e crescer 3% em 2019, estima Credit Suisse

O ritmo de crescimento da economia brasileira deverá ter uma aceleração considerável daqui para frente, passando de 1,4% em 2018 para 3% em 2019, num quadro marcado pela melhora do crédito e do mercado de trabalho, avalia o Credit Suisse. Para o economista-chefe do banco, Leonardo Fonseca, o investimento terá expansão de quase dois dígitos em 2019 e o consumo das famílias ganhará fôlego, avançando um pouco menos de 3%.

Na visão de Fonseca, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) tem dado mostras convincentes de que dará prioridade à agenda de reformas fiscais e de aumento da produtividade. Além disso, deverá conseguir aprovar medidas nessa direção no Congresso, segundo ele. Com isso, as condições financeiras devem ficar num nível favorável à expansão da atividade, diz Fonseca, que acredita numa recuperação mais significativa da confiança de empresários e consumidores no ano que vem.

Nas projeções do Credit Suisse, chama a atenção a estimativa de uma alta de 9,3% do investimento em 2019, uma aceleração expressiva em relação aos 5% esperados para 2018. A melhora da confiança deve aumentar a disposição dos empresários em investir mais, havendo também a perspectiva de avanço do programa de privatizações e concessões ao setor privado, afirma o economista.

A retomada cíclica da economia também vai se amparar num quadro mais positivo para o consumo das famílias, que responde por quase dois terços do PIB pelo lado da demanda. Para Fonseca, o consumo das famílias cresceu 2% em 2018 e deve crescer 2,9% em 2019, contribuindo de modo importante para a aceleração da atividade, dado o peso na economia.

Fonseca aponta dois principais “vetores” que serão fundamentais para a retomada cíclica. O primeiro é o mercado de crédito, que se contraiu muito nos anos de crise e agora tem perspectivas bem melhores. Empresas e famílias estão menos endividadas, a inadimplência tanto de consumidores quanto das pessoas jurídicas está muito baixa e os juros estão num nível que estimula a atividade.

O outro é o mercado de trabalho, que tem se recuperado lentamente, com o desemprego em nível ainda muito elevado e a criação de vagas concentrada no setor informal. Na visão de Fonseca, a desocupação seguirá em baixa, a geração de vagas formais vai ganhar espaço e haverá um crescimento mais forte da massa salarial real (descontada a inflação).

Com a perspectiva de avanço das reformas e a ociosidade elevada na economia, Fonseca acredita que o BC poderá manter a Selic em 6,5% ao ano até o terceiro trimestre de 2019, passando a aumentar os juros a partir de setembro, já de olho na inflação de 2020. Para ele, a taxa vai terminar 2019 em 8% e o ano seguinte em 9%. As projeções para a inflação são benignas: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,2% em 2019. Num cenário de Selic um pouco mais alta, o crescimento de 2020 deve desacelerar em relação aos 3% de 2019, para 2,5%.

Já os números fiscais devem melhorar aos poucos. Segundo Fonseca, o resultado primário (que exclui gastos com juros) deve encolher de 1,7% do PIB em 2018 para 1% do PIB em 2019, em parte influenciado pelo aumento esperado de receitas com o leilão das áreas da cessão onerosa feita à Petrobras. A dívida bruta seguirá em alta, mas menos acentuada. Nas contas de Fonseca, passará de 76,3% do PIB em 2018 para 76,9% em 2019 e 78,2% do PIB em 2020.

Ao tratar do cenário externo, Fonseca diz que o Credit Suisse trabalha com uma desaceleração gradual da economia global, com os EUA crescendo 2,9% em 2018 e 2,7% em 2019, e a China, 6,6% em 2018 e 6,2% em 2019. Os juros nos EUA devem ter duas altas em 2019, acredita Fonseca. A situação dos emergentes não lhe parece das mais animadoras.  A Turquia já adotou uma política econômica mais heterodoxa neste ano, e o mesmo deve ocorrer com o México no ano que vem, diz ele, lembrando ainda das dificuldades da Argentina, que terá eleições presidenciais. Já o Brasil vai no caminho oposto, com a adoção de medidas para melhorar a situação fiscal e uma agenda de crescimento, segundo Fonseca. Com isso, o Brasil pode se tornar uma “grande história” entre os emergentes, melhorando em termos relativos na comparação com outros países desse grupo de economias, avalia ele.

Com a perspectiva de aceleração da economia em 2019, o déficit em conta corrente deverá dobrar, mas o aumento não é preocupante. O rombo nas transações de bens, serviços e rendas do país com o exterior deve sair de 0,6% do PIB em 2018 para 1,2% do PIB em 2019, um nível ainda baixo.  (Fonte: Valor Econômico)

 

 

Faturamento da indústria de autopeças avança 18,8%

O faturamento do setor de autopeças cresceu 18,8% no acumulado de janeiro a novembro de 2018, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne as fabricantes do setor. O levantamento representa 60 empresas associadas que respondem por 36,2% das vendas totais do setor no Brasil.

O maior índice de crescimento veio das exportações: o faturamento líquido em reais avançou 27,9% na mesma base de comparação anual, enquanto as vendas para montadoras subiram 19,2%. Já as vendas por meio do mercado de reposição fecharam com alta mais tímida entre os demais, de 7,6%.

Em novembro, as vendas para montadoras responderam por 64,6% do total faturado pela indústria de autopeças, considerando as 60 empresas associadas que compartilharam seus números. O índice está muito próximo da participação prevista pelo Sindipeças para o ano, de 64,4%.

Já o mercado de reposição representou 12,5% das vendas no fechamento de novembro, um pouco longe da previsão de 17,2% da entidade. Por outro lado, as exportações já superaram as expectativas para 2018, ao encerrar novembro com participação de 18,7%: o Sindipeças acreditava que 13,2% do faturamento de 2018 viria das exportações. (Fonte: Automotive Business)

 

 

Financiamentos de caminhões crescem 61,3%

O volume de financiamentos de veículos pesados fechou 2018 com 229.463 unidades vendidas a crédito. Desse total, 44% são pesados novos, com 99.917 unidades financiadas, um crescimento de 56,5% em comparação com 2017. O grande responsável por esse crescimento são os caminhões, que fecharam o ano com um crescimento de 61,3% em relação a 2017.

Considerando o total de pesados financiados, novos e usados, o segmento fechou com uma alta de 25,8% em relação ao ano de 2017, demonstrando uma grande recuperação do setor. A participação de caminhões nesse total foi de 88,9%, 3,6 pontos percentuais a mais que em 2017. (Fonte: B3)

Enersys
Volvo
Savoy
Retrak
postal