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Conteúdo 17 de julho de 2017

O planejamento estratégico como ferramenta de implantação e de evolução

É muito comum no mundo corporativo ouvirmos a todo momento que o sucesso de tal atividade se deu em virtude de um bom planejamento ou que um fracasso foi consequência da sua falta. É nesse momento que percebemos que o planejamento é etapa indispensável em qualquer atividade: como uma engrenagem de um mecanismo complexo, seu espaço está lá, reservado, e ocupa-lo ou não parte da decisão da gestão.

A verdade é que temos atividades de planejamento em tudo o que fazemos. Ao acordar e ir ao trabalho, estudar e até para nos divertir, nos planejamos e, às vezes, nem percebemos. Então, por que há tanta resistência de muitos em se planejar? Por que muitos consideram reuniões de planejamento como “tempo perdido” quando o trabalho significa, de fato, a continuidade do que primeiramente foi um plano?

Com origem nas civilizações mais remotas, o planejamento é a parte mais importante da administração. Suas atividades consistem na identificação e análise de objetivos e na formulação de ações alternativas que venham garantir que ao final sejam escolhidas as melhores. Para tanto, se faz necessário saber acerca dessa atividade para que sua eficácia possa ser atestada durante todo o processo.

Surgindo na década de 70, o planejamento estratégico veio com uma nova proposta para se contornar anos turbulentos que decorriam de diversas crises que trouxeram recessão econômica, inflação de dois dígitos, escassez de energia e de matéria-prima, altas no preço do petróleo e nos índices de desemprego; fazendo com que o planejamento operacional, presente já nas décadas de 50 e 60 quando o ambiente de crescimento da demanda era controlado, recebesse suporte para que os negócios e produtos da empresa gerassem lucros e crescimentos satisfatórios, mesmo diante de tantas adversidades.

O planejamento estratégico é um processo gerencial de longo prazo que busca conciliar os objetivos da empresa com a disponibilidade de seus recursos dentro de um ambiente de mercado competitivo, de maneira a aproveitar as oportunidades da melhor forma possível, mesmo que a competitividade seja com a própria empresa no caso de marcas consolidadas.

As características atribuídas ao planejamento estratégico são observadas ao longo de todo o processo. Muitas literaturas as abordam em números e pontos diferentes a depender do problema e do objetivo a ser alcançado, porém todas convergem para três características básicas importantes para seu sucesso:

– Orientado para o futuro, enxerga os problemas atuais considerando as consequências que dificultarão a conquista de uma posição melhor no mercado;

– Está relacionado com a adaptação da empresa a um ambiente mutável repleto de incertezas, por isso suas decisões são baseadas em julgamentos e não em dados concretos. Dessa forma, o conhecimento é uma ferramenta indispensável;

– Envolve a organização como um todo explorando todo seu potencial. A participação das pessoas é fundamental, pois são elas que o realizam.

São muitos os modelos de planejamento estratégico e a escolha da organização se dará de acordo com seu segmento, disponibilidade de recursos e seu objetivo traçado. Mas, seja qual for a escolha, o ambiente externo em que ela está envolvida jamais deverá ser desprezado.

O principal inimigo de um planejamento estratégico é a descrença nele. Muitos podem começar como algo inatingível e isso faz com que as pessoas fortaleçam seus medos de mudanças. Nesse momento o papel do gestor é fundamental para mudar a opinião e convencê-los que os ganhos em eficiência serão suficientes para comprar os desafios e que ficar parado no mundo globalizado resultará em mais riscos do que os assumidos numa empreitada ousada.

Marcos Aurélio da Costa Marcos Aurélio da Costa

Foi coordenador de Logística na Têxtil COTECE S.A.; Responsável pela Distribuição Logística Norte/Nordeste da Ipiranga Asfaltos; hoje é Consultor na CAP Logística em Asfaltos e Pavimentos (em SP) que, dentre outras atividades, faz pesquisa mercadológica e mapeamento de demanda no Nordeste para grande empresa do ramo; ministra palestras sobre Logística e Mercado de Trabalho.

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