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Conteúdo 19 de outubro de 2017

Que venha 2018!

Finalmente os sinais de recuperação começam a surgir, ainda que timidamente, após a maior recessão da história do pais em que o governo do período fez com que 13 milhões de trabalhadores ficassem sem emprego, 100 mil lojas fossem fechadas e somente no estado de São Paulo, 4 mil empresas encerrassem suas atividades.

Tivemos ainda os escândalos da Petrobrás, JBS, BNDES, empreiteiras, e ainda dos fundos Postalis, Funcex, Previ e Petros, que foram descaradamente tungados por este mesmo governo.

Tudo isso está ficando para trás e o melhor é que a economia está se descolando da política, haja vista os recordes da bolsa de valores ocorrendo em meio a denúncias de crimes contra o presidente da república; a reforma trabalhista, muito aguardada pelo TRC, pela importância da segurança jurídica.

Todavia, o sinal mais forte vem das montadoras que estão anunciando investimentos de R$ 15 bilhões, após amargarem retração nas vendas de 30% em 2016 comparando-se a 2015, que já havia sido um ano ruim, e agora vê o emplacamento subir 70% de janeiro a setembro de 2017 ante o mesmo período de 2016.

Todos esse investimento não ocorre sem que não haja pedidos dos transportadores, que aos poucos vê o faturamento retomando, e se encorajando para reajustar os fretes a patamares suficientes para fazer frente aos custos, investimentos e logicamente ao lucro.

O transportador de cargas brasileiro não está enfrentando crise pela primeira vez, e sabe que em tempos bicudos tem que cortar os custos.

Insisto em dizer que a qualquer tempo, duas coisas devem ser observadas:

1- No TRC não existe economia de escala, o que significa que não adianta fazer transporte a qualquer custo, que o resultado da empresa não melhora, só piora.

2- Que o transportador deve administrar o seu negócio “sentado em cima do caixa“.

Sabemos que o transporte de carga faz dinheiro rápido, desde que o prazo de pagamento não seja longo, pois a cada 30 dias, vencem todas as contas.

E diante destas notícias e dos números que se mostram alentadores, vem a certeza que de agora em diante, sem dúvida, o setor viverá dias melhores!

Manoel Sousa Lima Jr. Manoel Sousa Lima Jr.

Diretor da RG LOG, ex-presidente do SETCESP – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região.

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