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Frete 2 de março de 2016

Frete grátis já é menos comum entre compras eletrônicas

A E-bit, empresa de informações de comércio eletrônico do Buscapé Company, lançou, na semana passada, a 33ª edição do relatório WebShoppers, com um panorama completo do comércio eletrônico em 2015, incluindo o resultado de estudos específicos sobre compras em sites estrangeiros (cross-border), omnichannel e a análise de preços do Índice FIPE/Buscapé.

De acordo com o relatório, apesar do cenário econômico desfavorável, no ano passado, o setor registrou um crescimento nominal de 15% no faturamento, movimentando R$ 41,3 bilhões. A previsão para este ano é mais acanhada, no entanto ainda prevê aumento de 8% no volume de compras por via eletrônica.

No segmento de logística, o cenário teve algumas mudanças que acompanharam a evolução das compras online. Em 2015, houve diminuição das promoções de entregas com frete grátis: no mês de dezembro, apenas 39% das vendas foram feitas com frete gratuito.

Pesquisa Cross-border
O relatório Cross-border do WebShoppers avalia o comportamento de compra dos brasileiros em sites internacionais, numa pesquisa que já está em sua terceira edição. De acordo com a E-bit, mesmo com a desvalorização do real próxima dos 50%, o que levou ao encarecimento dos produtos dolarizados, traçou-se um panorama das mudanças ocorridas nessa modalidade de compras, no qual foram coletados 2.019 questionários, dos quais se concluiu, em 2015, um aumento de 16% sobre a quantidade consumidores que afirmaram ter comprado em sites internacionais no ano. Em 2014, com o dólar bem mais favorável, o aumento de consumidores do meio eletrônico havia subido 38%. A E-bit/Buscapé estima que, em 2015, o número de consumidores únicos que fizeram compras em sites fora do Brasil tenha chegado a 14,9 milhões, um resultado 36% superior, se comparado a 2014, e 105% maior do que em 2013.

Os sites chineses possuem grande influência nas compras internacionais. O ano de 2014 foi o mais expressivo nesse sentido, pois houve um aumento muito relevante de compras no site “Aliexpress.com”, o preferido dos brasileiros até hoje. Já em 2015, a americana Amazon.com ganhou mais espaço e conquistou a preferência de 42% dos consumidores brasileiros, ficando em segundo lugar no ranking dos sites mais populares, o que a fez ultrapassar, inclusive, o Ebay.com, que detinha essa posição no ano anterior. O crescimento da Amazon.com pode ser explicado pelo aumento de vendas da operação brasileira da empresa, que impactou positivamente nos números da matriz americana.

Fretes
Mais da metade dos respondentes, 52%, afirmaram que não pagaram o frete sobre as compras realizadas por via eletrônica. Mesmo que ainda expressivo, o número já é menor do que o registrado em 2014, quando 64% das compras foram feitas com frete franqueado. A tendência de redução do frete grátis nos sites internacionais está alinhada com o que ocorreu com os sites brasileiros no ano passado. Assim também aconteceu com os impostos, que 49% dos consumidores afirmam não terem sido cobrados em sua última compra internacional, no ano de 2015. O número é menor do que no ano anterior, e coloca a cobrança de impostos no mesmo patamar de 2013, um recuo possivelmente ser decorrente dos processos de aumento da fiscalização realizado pela Receita Federal ao longo do ano de 2014.

Novo Mercado demanda novas estruturas
Ainda no relatório WebShoppers, o Head de Marketing Logístico dos Correios, Lemuel Silva, comenta: “Em 2015, inauguramos um novo Centro Internacional com capacidade para processar 100 mil encomendas por dia. Neste ano, será implantado também o novo modelo de importação para agilizar os trâmites alfandegários pela Internet”.

O WebShoppers pode ser acessado em sua versão online, devendo para tal o usuário cadastrar-se junto ao site da Ebit.

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