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Condomínio logístico 5 de outubro de 2016

Newmark Grubb Brasil divulga pesquisa sobre condomínios logísticos

Depois de um primeiro trimestre marcado pelas consequências da incerteza política e agravamento da crise econômica com efeitos negativos em diversos setores, o segundo trimestre começou a mostrar sinais de leve estabilização que já são refletidos em indicadores como o índice de confiança do consumidor (ICC) que passou de 67,1 para 71,3 pontos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o aumento da População Ocupada (PO) no emprego formal que registrou a criação de cerca de 60 mil postos de trabalho na indústria, seguida da prestação de serviços com 41 mil vagas e da construção civil com 34 mil vagas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de pequenos efeitos positivos no câmbio. Se por um lado, estes sinais apontam para uma lenta retomada da economia, por outro lado devem ser observados com cuidado, pois ainda não são suficientes para uma constatação de melhora definitiva tampouco uma recuperação mais robusta para o mercado consumidor que signifique uma demanda capaz de gerar mais investimentos na produção por parte dos empresários baseado no modelo de consumo. Segundo do BCB (Banco Central do Brasil) o endividamento das famílias ainda é alto pois, excluindo a dívida imobiliária registrou 25,1% e o efeito da amortização da dívida pelas famílias poderá ser medido apenas nos próximos trimestres. Entre os principais fatores para as incertezas apontadas pelos empresários em relação à demanda ainda estão a limitação de recursos para o investimento e a carga tributária elevada. No entanto, o conjunto dos indicadores apontam que existe maior possibilidade de estabilização do que deterioração no próximo período e que as revisões dos planos podem ser mais frequentes dentro das empresas para o segundo semestre.

No segundo trimestre de 2016 constatamos maior desocupação dos empreendimentos logísticos em comparação ao primeiro trimestre, reflexo dos reajustes decorrentes da crise econômica. Como consequência deste cenário, a absorção líquida (diferença de espaço ocupado entre dois trimestres) fechou um volume negativo. A demanda representada pela absorção bruta foi 26% menor do que no primeiro trimestre.

A partir do segundo semestre, as expectativas de medidas mais favoráveis à exportação, somadas à um plano de recuperação da economia que incentivará a produção industrial ao longo dos próximos anos, poderão contribuir para um crescimento de demanda junto às principais vias de escoamento.

SÃO PAULO

Para os vetores pesquisados, a absorção bruta somou 126,7 mil m² no segundo trimestre de 2016 contra 172,9 mil m² no primeiro trimestre de 2016. Os vetores das rodovias AnhangueraBandeirantes e Dutra-Ayrton Senna apresentaram a maior absorção bruta em relação aos demais vetores durante o trimestre com 51,9 mil m² e 21,1 mil m², respectivamente. A absorção líquida foi negativa em 109,5 mil m² e com menor demanda ao longo da rodovia Dutra-Ayrton Senna com (-40,5 mil m²) e maior demanda para o vetor Régis Bitencourt com volume positivo de 4,8 mil m².

Os vetores pesquisados no segundo trimestre apresentaram taxa de vacância de 26,6%. Os empreendimentos das regiões Anchieta-Imigrantes, São Paulo e Regis Bittencourt apresentaram as menores taxas vacância (11,4%, 13,8% e 14,2%, respectivamente). As altas taxas da vacância encontradas ao longo dos vetores Anhanguera-Bandeirantes e Castelo Branco deve-se, em parte, pela absorção lenta de novo estoque entregue nos trimestres anteriores e novo estoque entregue no segundo trimestre de 2016.

O novo estoque entregue no segundo trimestre de 2016 somou 117,7 mil m² com destaque para os municípios de Itu e Campinas.

O preço pedido médio no segundo trimestre de 2016 foi de R$ 19,5/m²/mês contra R$ 19,8m²/mês, com queda de 1,5% em relação ao primeiro trimestre de 2016. Os empreendimentos ao longo nas regiões São Paulo (R$25,2/m²/mês), Dutra-Ayrton Senna (R$20,9/m²/mês) e Anchieta-Imigrantes (R$21,3/m²/mês) registraram as médias mais altas para preços pedido de locação e a menor média para o preço pedido foi encontrado no vetor Raposo Tavares (R$17,5/m²/mês). Os vetores Castelo Branco, Anhanguera-Bandeirantes e Raposo Tavares apresentam maior amplitude entre os valores para o preço pedido mínimo e máximo devido à grande variação da qualidade do estoque.

RIO DE JANEIRO

No segundo trimestre de 2016 a absorção bruta somou cerca de 26,1 mil m² contra 49 mil m² no primeiro trimestre de 2016 registrando queda de 46,7% no período. O vetor Washington Luis – RJ com 23,4 mil m² concentrou a maior absorção neste período. A absorção líquida foi de 13,4 mil m² e evidencia uma demanda fraca devido à economia local.

No segundo trimestre a taxa de vacância foi de 20,9% contra 23.7% no primeiro trimestre. As maiores taxas de vacância foram encontradas ao longo do vetor Arco Metropolitano e Washington Luiz (55,9% e 19,5%, respectivamente) devido a entrega de novo estoque no primeiro trimestre. Com maior volume, o vetor da Linha Amarela apresentou a segunda menor taxa de vacância (8,7%).

No segundo semestre de 2016 a expectativa é que sejam entregues cerca de 54,5 mil m² com um único empreendimento no vetor da BR 101.

O preço pedido médio para locação no segundo trimestre de 2016 foi R$ 23,1/m²/mês contra R$ 22,8/m²/mês com aumento de 3,4% em relação ao primeiro trimestre de 2016. As maiores médias foram encontradas nos vetores da Linha Amarela com R$ 26,3/m²/mês e Washington Luís com R$24,4/m²/mês. Em relação ao primeiro trimestre de 2016, o vetor Linha Amarela apresentou aumento de 4.3% enquanto o vetor Washington Luís apresentou queda de 0.4% em relação ao primeiro trimestre.

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