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Empresas 1 de dezembro de 2015

Phoenix recebe autorização para operar na Zona de Processamento de Exportação

A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Pecém receberá, em 2016, uma unidade industrial destinada ao reprocessamento de resíduos e sucatas de processos siderúrgicos. Com investimento de R$ 198 milhões, a Phoenix do Pecém Indústria e Serviços Siderúrgicos Ltda terá capacidade de produção estimada em 700 mil toneladas por ano, que será voltada exclusivamente para atender a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), com o reaproveitamento, em torno de 99%, das sucatas de guza e de aço oriundas da própria CSP.

A expectativa é que o empreendimento gere 500 empregos diretos e indiretos na região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). O projeto de instalação da empresa na ZPE do Pecém foi aprovado na última terça-feira (24) pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O ato de aprovação foi publicado no Diário Oficial da União do dia seguinte. Assim, fica assegurado à empresa o regime tributário, cambial e administrativo operado pelas ZPEs.

Obras nos próximos dias

A expectativa da secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) do Ceará, Nicolle Barbosa, é que as obras de terraplenagem comecem nos próximos dias e que a indústria passe a operar no primeiro semestre de 2016, junto com o início das atividades da siderúrgica.

“A chegada dessa empresa é muito importante para consolidar o polo metal mecânico no Cipp. Agora temos que continuar trabalhando para ampliar a ZPE e receber mais indústrias do setor”, disse.

Segundo informou a titular da SDE estadual, o governo busca atrair uma indústria laminadora para consolidar o polo metalmecânico. “Temos que ter outra indústria de base (no Estado)”, afirmou.

Equipamentos garantidos

De acordo com a SDE, a Phoenix já fez a compra dos equipamentos e aguarda os trâmites de importação requeridos pela Receita Federal. A importação do maquinário já contará com os efeitos de suspensão tributária, de impostos estaduais e federais, do regime de ZPE.

A Phoenix irá funcionar em uma área de 188 mil m², com capacidade de produção anual de 330 mil toneladas de guza, 250 mil toneladas de escória e cerca de 100 mil toneladas de sucata de aciaria. A empresa, com sede na Holanda, explora a atividade industrial, relacionada com a siderurgia, e presta serviços siderúrgicos variados, incluindo a recuperação de metais, além da manipulação e processamento de escória.

Novas empresas

Segundo Nicolle Barbosa, o Estado está se preparando para receber mais empresas na ZPE. “Há outros projetos casados com as ampliações que nós estamos fazendo na ZPE. E nós vamos alfandegar mais 76 hectares, para trabalhar um distrito industrial para receber empresas de menor porte, que queiram se instalar na ZPE”, disse a secretária.

“Ainda é cedo para falar de novas indústrias, porque tem o trâmite natural para fazer o alfandegamento. E nós estamos trabalhando para alfandegar toda a área que seria da refinaria para abrigar um complexo petroquímico”, ponderou.

Zona de Processamento

Atualmente, a ZPE do Pecém está instalada em uma área 572 hectares de área alfandegada, onde estão instaladas a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), a Vale e a White Martins.

Ao todo, a ZPE compreende uma área total de 4.271,41 hectares, no município de São Gonçalo do Amarante.

Fonte: Diário do Nordeste

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