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Logística do Frio 21 de junho de 2017

Logística do Frio – Segmento farmacêutico: é preciso ter controle da temperatura em toda a cadeia logística

O controle de temperatura necessário, a delicadeza do produto e seu alto valor agregado são as principais características da logística do frio no segmento farmacêutico. Isso demanda câmaras específicas de refrigeração, sistemas de monitoramento da temperatura, caminhões refrigerados e cuidados especiais na elaboração das embalagens de transporte, movimentação de paletes e no manuseio de forma geral. “No caso dos medicamentos biológicos, inclusive, existem procedimentos bastante delicados desde o recebimento até a expedição e transporte, tornando o processo ainda mais complexo”, aponta Marcos Cerqueira, diretor sênior de LSH da DHL Supply Chain (Fone: 19 3206.2200), falando das peculiaridades da logística do frio no segmento farmacêutico.
Todos os medicamentos requerem cuidados com controle de temperatura. Mesmo aqueles que devem ser mantidos em temperatura ambiente (15°C a 30°C) exigem uma atenção em especial, considerando as dimensões do Brasil com temperaturas extremas em muitas regiões.
Já os termolábeis são mais sensíveis à temperatura, e precisam ficar constantemente entre 2° C e 8° C. Estes são produtos que sofrem degradação muito fácil quando expostos a temperaturas extremas, como vacinas, imunobiológicos, insulinas, produtos de biotecnologia e também os derivados de sangue, entre outros.
“Para armazenar e transportar é preciso ter controle da temperatura em toda a cadeia, utilizando câmaras frias para armazenagem, antecâmaras e docas também climatizadas na temperatura ideal – em geral, entre 2ºC e 8ºC. Todas as áreas devem ser climatizadas, mantendo o produto na temperatura ideal durante os processos de recebimento, conferência, armazenagem e expedição”, explica Adriana Oliveira, gerente de Qualidade e Assuntos Regulatórios da RV Ímola (Fone: 11 2404.7070).
Ela ressalta, ainda, que o transporte também deve ocorrer em veículos refrigerados ou em embalagens próprias para esta finalidade. Além disso, todos os equipamentos usados têm de ser qualificados. “A qualificação é o estudo que garante que o equipamento está operando da forma adequada. Os equipamentos como câmara fria ou veículos são monitorados por vários sensores durante 24 horas ou mais para certificar-se de que não há variações de temperatura. Além disso, são feitos testes para verificar o comportamento dos equipamentos na falta de energia e nas aberturas de portas. Em alguns casos específicos, podem ser realizadas ainda validações, nas quais são realizados testes – em geral, com placebo – simulando o trajeto do medicamento em três viagens consecutivas”, completa Adriana.
Certamente, a grande peculiaridade na logística do frio nesse segmento é manter a estabilidade da temperatura dos produtos termolábeis nos vários trechos existente até a efetiva entrega. Entre terminais de cargas, aeroportos e veículos até a entrega no cliente final.
“Geralmente – diz Kelly Bueno, gerente comercial do Expresso Arghi (Fone: 11 5583.1834) – são produtos com alto valor agregado, como medicamentos oncológicos, que necessitam ser entregues no prazo de 24h e 48h devido ao tipo de embalagem. Esta, nesses casos, é um fator extremamente importante, bem como ter um elemento que monitore e avise quando a temperatura estiver fora do padrão. Infelizmente, a realidade de mercado ainda é outra, com embalagens de gelo espuma ou rígido envolto por placas de isopor com os medicamentos em sacos plásticos com embalagem final de isopor que têm durabilidade entre 24h e 48h, dependendo da quantidade de gelo acondicionada.”
Ainda de acordo com Kelly, para esse tipo de transporte é fundamental acompanhamento específico da equipe de rastreamento e, se houver problemas, acionar imediatamente vendas e o cliente para a tomada de decisão rápida e precisa. Além disso, é necessária uma equipe treinada para o correto manuseio desse tipo de carga, evitando danos à mesma. De fato – também segundo Agnaldo Santos, sócio-diretor da Polar Truck Service (Fone: 19 3765.9999) –, neste segmento o controle e manutenção de refrigeração é a parte mais sensível. Nesse sentido, a qualidade dos equipamentos, processos e inspeções é fundamental.
Marcia Alvarenga, gerente nacional modal aéreo da Trans Model Air Express (Fone: 11 3229.6233), também aponta, como características da logística fria no segmento farmacêutico, que a distribuição precisa ser bastante ágil para garantir a estabilidade dos produtos, é preciso ter locais adequados para troca de gelo caso faça-se necessário, estoque de gelo reutilizável maturado e pronto para uso e monitorização de temperatura nos carros e em todos os processos até o destino final das mercadorias.
Flávio Dantas Fassini, head de Estratégia e Novos Negócios da 2 Alianças Armazéns Gerais (Fone: 21 2139.9395), pelo seu lado, destaca que a definição das faixas de temperaturas de armazenagem e transporte dos medicamentos é feita pelos próprios fabricantes destes produtos. “Existe uma grande variedade de produtos termossensíveis, desde vacinas até hemoderivados. Usualmente, são utilizadas para armazenagem câmaras frias e ambientes climatizados com temperatura e umidade controlada. Mas cabe a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária definir as normas e métodos de controle destes ambientes e equipamentos. Na parte de transporte, os baús isotérmicos tendem a ser substituídos por baús refrigerados.”

Problemas
Com todos estes “pontos de controle”, e mesmo com todo o cuidado por parte dos embarcadores, Operadores Logísticos e das transportadoras, alguns problemas surgem na logística do frio no segmento farmacêutico.
O maior deles está no tracking de temperatura ao longo do tempo, após o produto deixar a fábrica e ser transportado e armazenado até chegar ao ponto de consumo. “De que adianta guardar uma vacina no refrigerador do posto de saúde sem o controle da temperatura ao longo do trajeto desde sua origem? A OMS – Organização Mundial da Saúde estima que 50% das vacinas perdem seu princípio ativo por variações de temperatura fora da faixa estabelecida pelo fabricante. Uma vez um cliente me confidenciou que o reagente fabricado suportava 170 horas sem refrigeração. O problema estava em saber aonde e quantas vezes essas horas foram consumidas”, comenta Fassini, da 2 Alianças. Ele lembra que existem dispositivos, como datalogs, tags e radiofrequência, que acompanham a movimentação dos produtos e registram o histórico de temperaturas a que foram submetidos. “Acredito que à medida que o custo da tecnologia caia, o uso da tecnologia de radiofrequência no tracking de temperatura seja ampliado”, diz o head de Estratégia e Novos Negócios da 2 Alianças.
Garantir a temperatura alvo de ponta a ponta na entrega continua a ser o maior desafio, dadas as dimensões continentais do Brasil, a variação do clima e a infraestrutura rodoviária insuficiente, complementa Santos, da Polar Truck. Com produtos com cada vez maior valor agregado, a segurança no percurso vem se tornando uma preocupação também, uma vez que, de forma geral, os centros produtores de remédios são bem distantes dos consumidores. “Para solucionar estes problemas, no primeiro caso, contamos com equipamentos especializados que operam, inclusive, de forma independente do veículo. Eles são monitorados em tempo integral e a distância, além de passarem por todas as inspeções de praxe. No quesito segurança, estamos oferecendo caminhões refrigerados blindados, que reforçam a solidez da operação”, diz o sócio-diretor da Polar Truck.
De fato, há de se considerar que o Brasil, por ser um pais continental, com longas distâncias, já é um grande desafio e problema ao mesmo tempo para a cadeia fria, por mais que se utilize modal aéreo, caminhões refrigerados, embalagens adequadas, dispositivos para monitoramento e controle da temperatura. “Sempre enfrentamos algum tipo de problema, como, por exemplo, os órgãos fiscalizadores nos aeroportos, que demoram na liberação das cargas, criam empecilhos para efetuar a manutenção do gelo – que, às vezes, é necessário devido ao lead-time da garantia de durabilidade do gelo –, a falta de geladeiras ou áreas nos aeroportos para produtos que necessitem de certa temperatura e escassez de veículos com refrigeração em outros estados e cidades, entre outros problemas”, aponta Kelly, do Expresso Arghi.
Para ela, os órgãos fiscalizadores poderiam criar algum tipo de liberação mais ágil para a carga perecível, facilidades para ter acesso à carga perecível dentro do terminal de cargas dos aeroportos e oferecer melhor infraestrutura nos aeroportos, ao mesmo tempo em que o setor deveria contar com embalagens com maior durabilidade e com preço acessível, pois as existentes no mercado ainda têm alto valor para os embarcadores.
Adriana, da RV Ímola, também diz que o grande problema do setor envolve as dimensões do país, onde o modal mais usado é o rodoviário e as temperaturas sofrem grande variação de Norte a Sul. Isso expõe os produtos a diferentes temperaturas por longos períodos.
“A maior preocupação não está nem nos remédios termolábeis, onde o controle já está bem consolidado em nosso país, mas, sim, naqueles de temperatura ambiente, onde não há muito controle de temperatura. E sabemos que é fácil encontrar viagens em que o material é exposto a temperaturas mais altas ou mais baixas do que deveria”, alerta a gerente de Qualidade e Assuntos Regulatórios da RV Ímola. Ela também informa que em sua empresa utilizam embalagens passivas, que asseguram que o material fique na temperatura correta, mesmo em um caminhão não refrigerado. Algumas dessas embalagens mantêm a temperatura por até 120 horas.
Marcia, da Trans Model Air Express, é outra profissional do setor que aponta como problemas do setor a dimensão do Brasil e a variação climática – no caso do modal aéreo ainda há a restrição de malha e falta de estrutura em algumas regiões. “O Brasil, ao longo dos anos, teve um crescimento no que diz respeito à estrutura, entretanto este crescimento é muito lento e incompatível com o crescimento econômico. Precisaríamos de mais investimentos em infraestrutura”, diz a gerente nacional modal aéreo da Trans Model Air Express.
Ainda como problemas inerentes à logística do frio no segmento farmacêutico há de se considerar que o amplo arcabouço legal e regulatório do setor, certamente, é um desafio. A ANVISA dispõe uma série de requerimentos quanto às Boas Práticas de Armazenamento e Transporte de medicamentos que devem ser cumpridos. “A garantia do controle de temperatura também é uma questão fundamental. Fora isso, a infraestrutura insuficiente no Brasil é um fator que afeta o mercado logístico como um todo”, completa, agora, Cerqueira, da DHL Supply Chain. Para superar estes problemas, no caso do controle de temperatura, ele diz que a empresa tem um sistema de monitoramento a distância em tempo quase real. Quanto à infraestrutura, diz Cerqueira, é necessário muito planejamento, know-how e soluções criativas para superar com eficiência as dificuldades.

Tendências
A respeito das tendências da logística do frio no segmento farmacêutico, Kelly, do Expresso Arghi, aposta no desenvolvimento de mais parceiros em outros locais que tenham infraestrutura e treinamento para atendimento desse mercado. Além da utilização de tecnologias para rastreamento mais precisas e novos tipos de embalagens com durabilidade maior.
“Creio que, para acompanhar o desenvolvimento do mercado, a cadeia logística farmacêutica terá que continuar a inovar. Um primeiro grande desafio é a questão da rastreabilidade, que já chegou. Modelos que atendem adequadamente e com eficiência os medicamentos biológicos também são outra tendência. Nesse sentido, uma a especialização dos Operadores Logísticos tende a se firmar como solução. Mais do que simples executores, os Operadores Logísticos serão – e já são – verdadeiros especialistas neste segmento e contribuem decisivamente com o modelo de negócio dos clientes”, comenta Cerqueira, da DHL Supply Chain.
Também falando em termos de tecnologia, Adriana, da RV Ímola, diz que a novidade é utilizar embalagens eficientes para diminuir o uso extensivo de veículos refrigerados. Além disso, diz ela, as embalagens funcionam como back-up, ou seja, mesmo que o carro pare na estrada, as caixas dão segurança.
Outra linha, não tão ligada à logística, mas à indústria, é fazer o estudo de stress durante a avaliação de estabilidade dos produtos, que mostra quanto tempo um medicamento termolábil consegue manter-se estável fora do intervalo de 2° C a 8° C. De acordo com a gerente de Qualidade e Assuntos Regulatórios da RV Ímola, isso pode direcionar a busca por alternativas viáveis ao transporte, mantendo a qualidade dos produtos e os custos operacionais.
Já na visão de Durval Arruda, gerente comercial do Grupo Polar (Fone: 11 4341.8600), outra tendência no setor é seguir os parâmetros e as exigências dos órgãos reguladores (como a ANVISA). Pode parecer um paradoxo, já que isto seria o esperado das empresas que atuam no segmento, sejam elas embarcadores, OLs ou transportadoras. Mas, Arruda lembra que, nesse cenário, torna-se essencial que o transporte e a armazenagem destes produtos termossensíveis sejam qualificados: por exemplo, um armazém ou uma frota refrigerada deve ser qualificado e mapeado termicamente para garantir que todos os pontos estejam em conformidade com os requisitos exigidos. Da mesma forma que as embalagens, o tipo de material refrigerante, sua disposição e os materiais utilizados como isolantes térmicos devem ser avaliados, testados e qualificados.
“Outro ponto que também tem chamado à atenção mundial é o transporte de carga seca – produtos considerados de ‘temperatura ambiente”: 15° C a 25° C e 15° C a 30° C. É tão importante que todos os elos da cadeia de distribuição deste tipo de produto estejam conscientes de que a adequação do transporte para a manutenção da temperatura requerida é fundamental para a garantia da qualidade, principalmente dos fármacos. Já que no mundo logístico a temperatura de 15° C a 30° C nunca foi temperatura ambiente para garantir a qualidade do produto, após enfrentar dias quentes, caminhões sem isolamento, rodovias em más condições, fiscalizações, cargas aguardando o embarque em pista de aeroportos e até mesmo a temperatura negativa dentro dos compartimentos de carga das aeronaves”, avalia o gerente comercial do Grupo Polar.
Santos, da Polar Truck Service, também aponta como principal tendência o aumento da regulação aplicável. A ANVISA tem demandado cada vez mais itens de controle, de ponta a ponta, especialmente no que se refere à temperatura. “Temos também a questão da rastreabilidade, que tende a chegar.”
As empresas
A 2 Alianças Armazéns Gerais oferece um Centro de Frio que inclui câmaras com temperaturas controladas na faixa de 2º C a 8º C e -15º C a – 30º C, além dos armazéns climatizados na faixa de 15º C a 30º C com controle de umidade relativa. “Cerca de 70% do nosso negócio está concentrado na indústria farmacêutica, produtos para saúde e material médico-hospitalar. Tanto que atendemos desde grandes empresas multinacionais e nacionais com marcas fortes, como GSK, Abbott e B. Braun, até empresas de médio e pequeno porte com alto grau de exigência em relação ao nível de serviço”, aponta Fassini.
Já o Expresso Arghi oferece caminhões e depósito com temperatura monitorada, transporte aéreo para todo o Brasil e entregas em algumas regiões com parceiros que possuam também veículos com temperatura controlada.
Ainda dentro do segmento, oferece serviços como cross-docking, transporte dedicado, transporte fracionado, transporte aéreo convencional e emergencial e transferências entre fábricas e CDs. “Possuímos ANVISA para transporte de medicamentos, insumos, medicamentos e insumos controlados portaria 344, produtos para saúde/correlatos, cosméticos, alimentos e produtos com necessidade de autorizações/licenças especiais do IBAMA, Exército, Polícia Federal e Civil”, aponta Kelly.
Com uma área especializada no mercado de saúde, a DHL Supply Chain dispõem de 72.000 m² de área de armazenamento dedicada a produtos de Life Sciences, cinco Centros de Distribuição em regiões estratégicas, armazéns com temperatura controlada e atendimento customizado para indústrias, farmácias, grandes distribuidores, hospitais e entrega domiciliar. Com uma frota dedicada de 590 veículos, a empresa movimenta anualmente mais de 70 milhões de caixas de medicamentos e insumos. Em 2016, atualizou seu sistema para atender às novas exigências da ANVISA em termos de rastreabilidade. A pretensão é duplicar os negócios nesse mercado até 2020, com uma projeção de crescimento anual de dois dígitos.
Por sua vez, o Grupo Polar oferece diversas soluções em cadeia fria – embalagens térmicas, dataloggers para monitoramento de temperatura e rastreabilidade, mantas para paletes, gelo espuma ice foam – e ainda conta com uma equipe técnica especialista em desenvolvimento de soluções e qualificação, seja em embalagem térmicas, ambientes ou equipamentos.
“Atuamos no segmento de produtos térmicos para transporte de insumos que requerem tempo e temperatura controlados e atendemos empresas como DHL, Bomi Brasil, AGV Logistica, Andreani e World Courier”, diz Arruda.
Autorizada pela ANVISA desde 2006 para atuar no segmento farmacêutico, a Polar Truck Service é especializada no transporte de medicamentos, insumos farmacêuticos, medicamentos controlados, correlatos, cosméticos e produtos para higiene pessoal. “Atualmente, a empresa se destaca por sua atuação no segmento fármaco, mantendo como diferencial a manutenção de um farmacêutico in house dedicado ao controle dos veículos refrigerados através de check-lists e monitoramento inteligente de temperatura, com registro, impressão e comprovação de dados e com software validável para análise imediata dos relatórios das operações. Todo o sistema de monitoramento da Polar é 100% informatizado, permitindo o acesso imediato às operações com total rastreabilidade e monitoramentos ininterruptos a cada 2 minutos, garantindo alto nível de segurança no transporte de cargas”, revela Santos. A empresa atende distribuidores, governos e secretarias municipais, estaduais e federais e as principais indústrias farmacêuticas nacionais e internacionais.
A RV Ímola possui cadeia completa de logística fria: armazéns, câmaras frias, antecâmara, docas e veículos climatizados, que operam na temperatura de 2º C a 8º C, podendo chegar até a temperatura de até 30° C negativos. “A RV Ímola atua em toda a cadeia do segmento farmacêutico, fazendo a logística da matéria prima utilizada pelas indústrias farmacêuticas, o armazenamento e transporte dos medicamentos, e também a gestão dos medicamentos em hospitais, que permite gerenciar o estoque até a entrega ao paciente. Fazemos a distribuição de medicamentos de alto custo e de vacinas para o Estado de São Paulo, além de atender a FURP, Fiocruz, Daiichi Sankyo e o laboratório Salomão & Zoppi, entre outros”, conta Adriana.
No caso da Trans Model Air Express, são oferecidos armazéns com câmaras frias, veículos refrigerados, farmacêuticos especializados em logística da cadeia de frios e unidades preparadas para a troca de gelo, caso seja necessário, além de distribuição especializada para o todo o Brasil no modal aéreo.
Problemas e soluções
Atrasos em entregas – Avalie os tempos e as temperaturas que fazem parte do percurso. Verifique as máximas e mínimas. Algumas demoras de entregas podem expor o carregamento a limites de exposição não programados e interferir na eficácia de produtos.
Entregas em áreas de risco – Identifique perigos e possíveis riscos. Os piores casos para transporte têm que ser avaliados pela sua rota, onde possivelmente há menos controle na hora de transportar.
Modais de transporte – Pontue os limites de temperatura e tempo de exposição da carga em aeronaves, caminhões, embarcações e etc. A carga pode chegar a graus negativos, por exemplo, dentro de compartimentos de aviões.
Práticas de manuseio da carga – É necessário prever todos os riscos inerentes ao manuseio da carga, o que eleva o custo da embalagem, mas garante a segurança da entrega.
Estações do ano – A temperatura externa afeta diretamente a performance de uma embalagem térmica. Nem sempre verão e inverno são os piores períodos para o transporte. Fique atento às variações de cada estação do ano. (Fonte: Grupo Polar)

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