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Tendências 21 de dezembro de 2023

6 tendências para a logística last mile em 2024

Na gestão logística, o last mile é a última parte do transporte de um produto. Essa etapa marca a saída dele no centro de distribuição até a chegada na residência do cliente. Extremamente fundamental para assegurar uma experiência positiva ao consumidor, a “última milha” conduzida de forma assertiva, muitas vezes, pode determinar o sucesso operacional e a rentabilidade de um negócio.

De acordo com Murilo Campos, COO da Levo, companhia que fornece a principal solução de gestão operacional e financeira para operadores logísticos no Brasil, o maior desafio do nicho para o ano de 2024 é seguir levando ao cliente uma experiência de delivery ágil, previsível e segura. “No cenário que temos hoje, marcado pelos altos custos operacionais, pela complexidade de roteirização e pelo volume absurdo de entregas, cada detalhe conta e faz a diferença no encantamento do consumidor”, explica. 

Murilo Campos, COO da Levo

Além dos obstáculos externos, o COO da Levo destaca ainda que o setor precisará ainda refinar dois pilares operacionais internos fundamentais para apresentar melhorias: a automação de processos e a aderência profissional. 

“Ainda temos um longo caminho no sentido de digitalização e padronização de fluxos administrativos que ainda sugam tempo e dinheiro das empresas. Não só isso, a atração e a retenção de entregadores está mais difícil. Isso se dá por conta dos empecilhos trabalhistas, pelos custos crescentes de compra e manutenção de veículos, pela competição natural com outras fontes de renda e, claro, pela cultura de delivery ainda incipiente no Brasil”, adiciona. 

Diante de todo esse contexto, o especialista listou 6 tendências que são acessíveis e necessárias para que todos os operadores logísticos consigam aprimorar ainda mais os seus serviços visando o ano de 2024. Confira:

  1. Plataforma administrativa

De forma automática e virtual, essas ferramentas permitem ao gestor ou operador logístico controlar os principais dados e informações sobre seus parceiros e atividades. Não só isso, a integração de tais soluções no dia a dia da empresa acaba por fornecer indicadores claros e intuitivos para acompanhar e trazer assertividade aos processos. 

  1. Usabilidade Aplicativo

Outro instrumento cada vez mais essencial para os operadores são os aplicativos voltados aos entregadores e motoristas, uma vez que fortalecem a conexão da empresa com os parceiros. Além disso, a tecnologia automatiza procedimentos rotineiros como comunicação interna, cadastros, agendamentos de turnos e solicitações de recebíveis.

  1. Antecipação de recebíveis

Manter a liquidez financeira em dia é essencial para garantir a permanência dos entregadores ativos. Até por isso, a empresa contar com um sistema de resgate diário é fundamental para assegurar financeiramente não só a si mesma, mas também aos entregadores. 

  1. Previsibilidade de frota 

Um sistema de gestão digitalizado permite o agendamento e cancelamento de turnos de forma autônoma, removendo a necessidade de um intermediário para administrar esses processos e proporcionando maior previsibilidade da frota. Como consequência, o operador logístico economiza tempo e recursos, essenciais para a eficiência das operações, tornando-se assim uma ferramenta indispensável para estimar a quantidade de entregadores disponíveis em respectivos horários. 

  1. Gestão de KPI’s operacionais 

A plataforma Power BI da Microsoft representa hoje em dia mais uma ferramenta imprescindível para os gestores. Por meio de suas aplicações, é possível gerenciar informações específicas sobre produtividade, custos, praças e entregadores, com a possibilidade de criar painéis e até mesmo análises personalizadas. Tais informações são essenciais para a construção de uma rotina competente e entregas mais ágeis. Afinal, quem não mede não gerencia. 

       6. Gestão de pessoasApesar da maioria das tendências envolverem a utilização da tecnologia, não podemos nunca nos esquecermos que quem faz as entregas são as pessoas. Tal desconexão, em qualquer cenário, é fatal, dentro e fora do negócio. Dessa forma, é válido sempre ressaltar que o “data-driven” precisa, mais do que nunca, ser também “human-driven”. Reforçar a conexão entre as pessoas envolvidas no trabalho é primordial para que o resultado seja mais humano e prestigioso.

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