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Conteúdo 10 de fevereiro de 2009

A Torre de Babel do Porto de Santos

O Porto de Santos precisa organizar, de forma urgente, a “Torre de Babel” em que se transformou a distribuição de terminais de diferentes atividades nas áreas do Saboó e da Ponta da Praia. No caso da Ponta da Praia, bairro bastante próximo de pólos de grande ocupação urbana, a confusão é visível. Terminais de contêineres estão ilhados pelas operações de terminais graneleiros, especializados na movimentação de soja e de outras commodities. Em conversa com a reportagem do PortoGente, o presidente da Libra Terminais, Gustavo Pecly, lembrou que o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos prevê que essa região deve ser destinada à movimentação de contêineres.

Os presidentes da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Roberto Correia Serra, e do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) local, Sérgio Aquino, já afirmaram a importância de um reordenamento das operações após o término dos contratos vigentes.

Gustavo Pecly ressaltou ser importante não esperar o término dos contratos para executar ações que aumentem a eficiência das operações na região. “Independente da questão desses terminais vizinhos há várias possibilidades de expansão de berços e interligação entre os terminais [dos armazéns 35 e 37] da Libra”.

Sobre a administração dos contratos dos outros terminais, ele enfatizou que “faz parte do jogo” e que sua gestão está focada somente nos contratos da Libra. No entanto, o posicionamento dos líderes da Codesp e do CAP é bem visto por Pecly. “A opinião daqueles que regem e controlam a parte de execução de política do governo a gente vê com bons olhos. Estratégias a médio prazo devem ser bem executadas com competência por eles”.

Fonte: PortoGente – www.portogente.com.br

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