Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 17 de dezembro de 2007

ABRE: estabilidade econômica ofereceu segurança para o consumo de embalagens

O ano de 2007 foi bastante positivo para a indústria de embalagens, de acordo com dados da ABRE – Associação Brasileira de Embalagem (Fone: 11 3082.9722). Isso em virtude da estabilidade da economia nacional, do crescimento do poder de consumo das famílias brasileiras em média anual de 3% nos últimos 4 anos, das taxas de juros reduzidas e da inflação controlada, que proporcionaram segurança para o consumo de uma forma geral.

Segundo Luciana Pellegrino, diretora executiva da entidade, pode-se dizer ainda que a acessibilidade à informação, proporcionada pelos meios de comunicação e mesmo pelas oportunidades de estudo cada vez mais presentes na realidade brasileira, tornou o consumo mais maduro – este, após migrar para bens de consumo de maior valor agregado, como eletroeletrônicos e domésticos, retorna para os bens não-duráveis, como alimentos, bebidas, limpeza e cuidados pessoais, mas de forma mais seletiva.

Para Luciana, o consumidor está cada vez mais exigente e buscando produtos que ofereçam mais do que qualidade, segurança e comunicação. “Hoje, o consumidor busca produtos praticamente customizados para as suas necessidades, interativos tanto em funcionalidade como em comunicação e que complementem seus costumes e hábitos. A embalagem consolidou em 2007 seu poder de agregar valor real aos produtos, valores estes percebidos e idealizados pelo consumidor. Um produto padrão de mercado pode entrar uma vez por mês num carrinho de supermercado, um produto interativo passa a fazer parte da vida do consumidor. Para oferecer interatividade é preciso conhecer seu consumidor e ser coeso com seus valores e princípios”, declara.

Luciana acredita que em 2008 deve-se acentuar a preocupação da sociedade por valores mais fortes, devendo estes estar presentes, e não apenas impressos, nas embalagens.

Associação

A ABRE é uma entidade sem fins lucrativos que congrega toda a cadeia produtiva de embalagens do Brasil, focando seus esforços há 40 anos no desenvolvimento de ferramentas que impulsionem o crescimento do setor e o aprimoramento das embalagens fabricadas no país.

Luciana expõe que as atividades da Associação destacam-se por envolver empresas altamente engajadas na busca de excelência em todos os estágios do desenvolvimento e produção da embalagem, incluindo os fornecedores de insumos, a cadeia produtiva de embalagens, os fabricantes de bens de consumo, o varejo, as entidades setoriais, as agências de design e as instituições de ensino.

A ABRE atua institucionalmente na representação do setor perante o Poder Público, mercado, sociedade e mídia e, também, atua fortemente no mercado global, participando de fóruns de discussão, bem como dos conselhos da WPO – World Packaging Organization e ULADE – União Latino Americana de Embalagem. Além disso, é responsável por promover campanhas nacionais sobre a embalagem, voltadas para a promoção da exportação de produtos embalados, a redução de desperdício e a conscientização do consumidor, como também promover o Estudo Macroeconômico da Embalagem por meio da FGV, desenvolver cartilhas para o desenvolvimento do setor, publicar o livro “História da Embalagem no Brasil”, manter os informes periódicos junto ao setor e o centro de informação para atendimento ao público.

Por fim, mantém atividades contínuas junto aos seus membros como eventos e comitês de trabalho que discutem temas estratégicos para o setor.

Pesquisa revela tendências

Uma pesquisa elaborada pela FGV – Faculdade Getúlio Vargas e coordenada pelo professor Salomão Quadros, referente ao primeiro semestre de 2007 e às perspectivas para o segundo semestre na indústria de embalagens, concluiu que:

A produção física de embalagem reagiu e cresceu 2,7% no segundo trimestre de 2007, a maior taxa desde o quarto trimestre de 2004;

O aumento da demanda interna de bens de consumo, materiais de construção e insumos agropecuários deve permitir que a produção de embalagem cresça 1,8%, em 2007;

Os fabricantes nacionais de embalagem devem obter receitas de R$ 31,5 bilhões em 2007;

As importações de bens de consumo não duráveis, pela substituição, podem reduzir em até 0,7 ponto percentual a taxa de crescimento do setor de embalagem, em 2007.

Enersys
Savoy
Retrak
postal