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Conteúdo 15 de junho de 2009

Antaq defende transporte hidroviário na preservação do meio ambiente

“O transporte hidroviário é fundamental para a preservação do meio ambiente. Não há como ter hidrovias sem a preservação das nascentes dos rios, sem a preservação das matas ciliares. Sem falar que o transporte fluvial emite muito menos gases tóxicos na atmosfera do que os outros modais”, defendeu o diretor-geral da Antaq – Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Fernando Fialho, no I Fórum de Debates sobre a Implantação do Programa de Aceleração do Crescimento para as Hidrovias Brasileiras e o Impacto Gerado pela Ampliação dos Trechos Navegáveis e Expansão da Capacidade de Cargas do Sistema Paraná-Tietê. O evento aconteceu no dia 5 de junho último, em Belo Horizonte, na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).

O diretor-geral afirmou que “o transporte hidroviário deve ser o modal prioritário para o Brasil, já que, por ser o mais barato e o mais eficiente, poderá contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento do país”.

Fialho disse, ainda, que não é contra os outros modais, em especial o rodoviário. No entanto, a movimentação de cargas por rodovias deve acontecer apenas em trechos curtos, de 300 km, por exemplo.

Para o deputado federal Jaime Martins (PR-MG), presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara e organizador do fórum, o Brasil precisa construir uma nova logística de transporte. De acordo com ele, é preciso equilibrar a matriz e investir na multimodalidade, integrando os modais rodoviário, ferroviário e hidroviário. “Esses modais precisam conviver em harmonia”, frisou o parlamentar.

O fórum contou com autoridades do G5+1, um grupo formado por representantes de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, além do Governo Federal. Esse grupo já se reuniu no Paraná, Mato Grosso do Sul e agora em Minas Gerais. A próxima reunião está marcada para Goiânia, no dia 17 de julho.

Um dos objetivos do grupo é discutir ações para desenvolver as hidrovias brasileiras, entre elas a Tietê-Paraná. “O G5 + 1 coordena um esforço para a realização de estudos das demandas das hidrovias. O foco é trabalhar para ampliar a navegação interior do país”, disse o gerente de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior da Antaq, Adalberto Tokarski.

Entre as providências que os especialistas apontaram para o desenvolvimento da Tietê-Paraná estão: alargamento dos vãos das pontes que ficam localizadas na hidrovia, necessidade de derrocamentos e combate ao assoreamento do rio.

O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, declarou que é possível, com a realização das obras em seis a dez anos, fazer que a hidrovia Tietê-Paraná salte dos atuais 800 km de vias navegáveis para 2.000 km. Com isso, a movimentação de cargas cresceria de cinco milhões de toneladas por ano para 30 milhões de toneladas.

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