Bovespa opera instável. Dólar sobe

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) viveu um pregão instável nesta quarta-feira (19), mas consolidou uma alta discreta depois das 12h, com a divulgação da deflação de 1% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA em outubro.

Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa operava em alta de 0,93%, aos 34.410 pontos, às 12h29. O índice sustentava a alta apesar de perdas registradas por importantes empresas dos setores siderúrgico e de mineração, como Gerdau e Usiminas.

Nos EUA

O mercado repercute a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de outubro nos Estados Unidos, que registrou deflação. O índice teve recuo de 1% em outubro, contra previsão de queda de 0,8% dos economistas. O resultado, segundo especialistas, tira do BC do país a preocupação em controlar a alta dos preços, possibilitando novos cortes de juros.

Nesta quarta-feira, os investidores aguardam a divulgação da ata referente à última reunião do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, na qual será detalhada a visão do colegiado da autoridade monetária, que optou pela redução da taxa básica de juros de 1,5% para 1% no fim de outubro.

No Brasil

No Brasil, investidores repercutem os dados referentes ao desemprego de outubro divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados durante a manhã. A Pesquisa Mensal de Emprego mostra a segunda menor taxa da história (7,5%) e queda no rendimento médio do trabalhador.

Dólar mantém tendência de alta

O dólar comercial opera com valorização desde a abertura dos negócios nesta quarta-feira (19). Por volta das 12h20, a moeda norte-americana subia 1,93%, aos R$ 2,372. Na véspera, o dólar já havia subido mais de 2%.

Entre os fatores que podem influenciar os negócios da moeda norte-americana também estão a ata referente à última reunião do Fed, o Índice de Preços ao Consumidor nos Estados Unidos e o relatório sobre o mercado de trabalho brasileiro em outubro.