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Conteúdo 12 de dezembro de 2008

Bovespa segue mercado dos EUA, perde fôlego e fecha em queda

Depois de passar a maior parte do dia operando em alta, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) seguiu de perto o humor dos investidores norte-americanos e perdeu o fôlego no fim do pregão, fechando com desvalorização nesta quinta-feira (11).

O índice Ibovespa – referência para o mercado brasileiro – registrou baixa de 1,24%, aos 38.519 pontos, no fechamento. O volume financeiro negociado ficou pouco acima de R$ 4,5 bilhões, depois de superar a marca de R$ 5 bilhões na véspera.

As bolsas norte-americanas operaram em osiclação durante todo o pregão, mas mergulharam no terreno negativo no fim da tarde. Às 18h15 (horário de Brasília), o índice Dow Jones – referência para Nova York – recuava 2,42%.

As bolsas da Europa também não sustentaram o aumento no dia, puxadas para baixo pelas perdas dos bancos do continente. No fim do dia, o índice que reúne as principais ações européias, teve baixa de 0,75%, quebrando uma seqüência de três altas.

Diversos dados sobre o mercado norte-americano foram divulgados no dia. Todos eles apontam para um cenário de crise econômica. O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) anunciou que o gasto das famílias americanas teve a primeira queda desde 1952, quando o indicador começou a ser medido.

Enquanto isso, os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos atingiram na última semana o maior nível em 26 anos, à medida que a retração econômica forçou os empregadores a demitir. A alta foi de 58 mil pedidos, a maior desde setembro de 2005, para um nível com ajuste sazonal de 573 mil – o mais alto desde novembro de 1982.

O déficit comercial aumentou nos Estados Unidos, pela primeira vez em três meses, refletindo aumento recorde na quantidade de petróleo importado, o que minimizou a queda nos preços da commodity e a desaceleração nas compras de automóveis. Em outubro, o saldo negativo subiu 1,1%, para US$ 57,2 bilhões.

Além disso, a demanda mundial de petróleo cairá este ano pela primeira vez em 25 anos, indicou nesta quinta-feira a Agência Internacional de Energia (AIE), que voltou a revisar fortemente em baixa suas previsões devido à crise econômica. "Em 2008, a demanda mundial de petróleo deve cair pela primeira vez desde 1983, para 85,8 milhões de barris por dia", indicou a agência.

 

Fonte: Diário do Comércio – www.dcomercio.com.br

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