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Conteúdo 13 de agosto de 2015

Brinquedos – Equipe comprometida é exigência

Embarcadores acreditam que os transportadores deveriam investir em profissionais qualificados, adotar procedimentos e segui-los, possuir um bom programa de rastreamento e oferecer treinamentos para motoristas e ajudantes.

Os problemas da crise energética, da retração do consumo e da elevação de impostos parecem não afetar o mercado de brinquedos. Segundo estimativa da Abrinq – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, o faturamento da área deverá crescer entre 15% e 26,5% na comparação com 2014. Para a entidade, a redução de 2% a 2,5% no preço dos produtos e a elevação no número de lançamentos favoreceram o segmento.

Essa é uma ótima notícia, não apenas para o próprio setor, mas, também, para as empresas de logística e transporte que atuam com esse tipo de mercadoria. Uma delas é a TNT Mercúrio (Fone: 11 3622.3100), que tem em seu portfólio de clientes os mais importantes fabricantes e distribuidores de brinquedos, tanto nacionais quanto internacionais.

De acordo com Patricia Granda, gerente comercial de São Paulo, os maiores problemas no transporte desde setor são ergonomia incompatível; tamanhos diversos e fragilidade das embalagens para o transporte rodoviário nacional fracionado; falta de etiquetas roteirizadoras e controle de processos de expedição e gestão de transporte; entregas em shopping com agendamentos; e alto índice de sinistralidade.

“Poderíamos resolver esses entraves padronizando as embalagens de acordo com os critérios internacionais, investindo em tecnologia nos Centros de Distribuição, consolidando entregas em shoppings e focando em controle e rastreabilidade”, aponta.

Segundo ela, as transportadoras têm desenvolvido soluções customizadas para atender a cadeia de suprimentos do segmento de brinquedos, além de implantar ferramentas on-line e on-time para rastreamento dos volumes expedidos para acompanhamento ponta a ponta do cliente final. Muitas delas também investem em itens de segurança, equipe treinada e focada neste segmento, oferecendo atendimento diferenciado para atender o consumidor final.

Na TNT Mercúrio, o relacionamento com as embarcadoras é saudável, é “ganha-ganha”, como diz Patricia. “Estamos sempre buscando inovações, excelência operacional e, principalmente, atendimento diferenciado com percepção positiva do cliente na experiência em utilizar nossos serviços”, acrescenta.

Para auxiliar no relacionamento com o embarcador, a empresa desenvolveu o TNT Radar, um canal de atendimento móvel cujo principal objetivo é fornecer informações da mercadoria, por exemplo, a localização atual da carga, o número da nota fiscal e a data de coleta. Os dados são demonstrados de forma 100% on-line, em tempo real, 24 horas por dia. Sua interface é amigável e fácil de ser usada, proporcionando maior comodidade, mobilidade e máxima segurança na informação. “Vale lembrar que a ferramenta passa por constantes atualizações no que diz respeito à tecnologia e novas funcionalidades”, expõe a gerente comercial.

Quem contrata

A Alfaness Logística (Fone: 11 2088.7650) é uma empresa do Grupo Barão Brinquedos responsável por recebimento, armazenamento e expedição dos produtos do Grupo Barão. Segundo Carlos Francisco do Nascimento, supervisor de expedição, os maiores problemas de logística são as avarias de embalagens, os agendamentos de mercadorias em lojas de shopping e as entregas fluviais. Ele também cita a falta de transparência das transportadoras, pois a empresa acaba sabendo do atraso nas entregas pelo próprio cliente.

“É necessária mais atenção no carregamento e descarregamento dos produtos e no modo de armazenamento. Também são importantes: que o agendamento das entregas siga os prazos, solicitar um dia a mais nas que são agendadas e estar atento àquelas destinadas às regiões fluviais, devido às restrições da região”, explica.

A Alfaness conta com parceiros e fornecedores de transporte. A diferença é que os parceiros tratam o problema da empresa como dele mesmo, têm uma equipe bem treinada, que rastreia facilmente o produto, e perfeita documentação da carga. “Estas nunca ficarão sem serviço. Já as consideradas apenas fornecedoras, demoram com as informações e ocultam algumas”, salienta.

Para Nascimento, o relacionamento é bom com a maioria das transportadoras, mas poderia ser melhor, pois há alguns colaboradores que, segundo ele, não dão a atenção necessária, são ríspidos ou não respondem, extraviam a mercadoria ou estas chegam com falta ao cliente. “E o problema não é bem resolvido por algumas transportadoras, atrapalhando no relacionamento. É preciso ter uma equipe comprometida e empenhada, que vista a camisa”, considera.

Para auxiliar no trabalho do embarcador, Nascimento acredita que os transportadores deveriam investir em profissionais qualificados, adotar procedimentos e segui-los, possuir um bom programa de rastreamento, oferecer treinamentos para motoristas e ajudantes, além de contar com um galpão bem organizado.

Com relação ao Prêmio Top do Transporte, o supervisor o avalia como muito importante, pois permite ver outro ponto de vista. “Com esse destaque, sabemos onde precisamos melhorar, porque não apenas as transportadoras são responsáveis pelo bom serviço de entrega, mas o embarcador também.”

Por sua vez, a Soft Toys (Fone: 16 3262.5929) é considerada atualmente a maior produtora de bichinhos de pelúcia do Brasil, com mais de 400 itens em seu portfólio, comercializados por cerca de 50 representantes em todo o território nacional.

Para Dhiego Zambini Coletto, diretor comercial, um dos maiores problemas do setor é a cubagem, pois os produtos acabam gerando muito volume, porém, com pouco peso, encarecendo o valor do frete. “Isso seria resolvido através de parcerias, em busca de melhores valores, principalmente em época de crise, como a que passamos agora.”

Outro entrave é o atraso nas entregas em períodos sazonais. “As vendas devem ser cessadas antecipadamente, pois as transportadoras estão com baixo volume de carga, e acabamos correndo o grande risco de atrasos nas entregas e comprometer as vendas. O cliente tem comprado muito perto da data comemorativa”, observa.

Coletto acredita que deveria haver maior transparência por parte do transportador no caso de atrasos, para que o cliente tivesse tempo de encontrar outro fornecedor. “Na maioria das vezes, ele até tenta buscar uma solução dentro de sua estrutura operacional. A filial, por exemplo, a fim de não comprometer sua relação com a empresa, acaba se empenhando junto à matriz para resolver o caso. Muitas vezes conseguimos uma solução, porém, em outras, já não há mais o que fazer”, revela.

O relacionamento da Soft Toys com as transportadoras poderia ser melhor, de acordo com o profissional, pois falta feedback por parte da área comercial. “Para quem possui um grande volume de carga fracionada, se torna quase impossível efetuar cotações em vários prestadores de serviço, visto que a demora por uma proposta personalizada em alguns casos leva de horas a dias”, reclama.

Coletto aproveita para dizer que os transportadores poderiam fornecer condições comerciais mais abertas e maleáveis, além de maior transparência no cumprimento de prazos.

Para ele, o Prêmio Top do Transporte é de suma importância, pois funciona como um verdadeiro filtro, mostrando quais são os transportadores que trabalham com transparência e ética.

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