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Conteúdo 9 de março de 2009

Caminhoneiros pedem ajuda do governo contra crise

A crise chegou às boleias. Os caminhoneiros registram queda de 35% nos contratos, em média, e aguardam uma resposta do governo federal quanto ao pedido que fizeram no mês passado para redução de 30% no valor do óleo diesel, carência de seis meses no pagamento das prestações vencidas e a vencer dos caminhões adquiridos no ano passado e parecer favorável para a Regulamentação do Transporte de Cargas. "Esperamos reunião com a ministra Dilma Rousseff (da Casa Civil) e, se possível, também com o presidente Lula, com as respostas para a nossa situação", afirmou o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro, Nélio Botelho.

"Já estamos praticamente parados. Se não tivermos uma solução, vamos ter de tomar uma atitude e sair para as ruas", reforçou o presidente da Associação das Pequenas e Micro Empresas de Transportes de Minas Gerais, José Carneiro, que também é vice-presidente do União Brasil Caminhoneiro e presidente da Cooperativa dos Transportadores Rodoviários de Carga do estado. Ele lembra que, em alguns segmentos, como o siderúrgico, os trabalhos minguaram em até 80% nos últimos meses. "Os fretes também caíram de 10% a 40% em alguns casos", observou Carneiro.

O vice-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que representa as empresas transportadoras, Newton Gibson, concorda com as reivindicações e confirma que houve desaceleração nos negócios, principalmente entre dezembro e fevereiro. "Se houver a movimentação, vamos apoiar", afirmou. Ele reforça que o ponto mais urgente é o da redução dos preços do óleo diesel. "O barril do petróleo está em queda no mercado externo", lembrou.

Graziela Reis – Estado de Minas

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