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Especial 14 de março de 2016

Carregadores de baterias: mercado tem bons resultados em 2015 e é otimista para este ano

Todo mundo sabe que o ano de 2015 foi marcado pela queda acumulada da indústria brasileira, pelo baixo crescimento econômico e pelo aumento dos impostos e dos preços controlados, como energia elétrica, água, combustíveis e transportes. No entanto, embora isso tenha assustado os investidores, o mercado de movimentação de materiais andou na velocidade do crescimento do segmento logístico. Isso é o que apontam as empresas que atuam no setor de carregadores para baterias de empilhadeiras.

Uma delas, a AWM Manutenções Elétricas (Fone: 31 3422.7842), não sentiu a crise, segundo Wilken Davidson Drumond, sócio-administrador. “Vamos aproveitar o crescimento logístico e administrá-lo o mais próximo possível de nossa empresa, assim nos manteremos fortalecidos para 2016, que, ao contrário de muitas opiniões, já começou superando a média de janeiro de 2014 e 2015”, declara.

A KM Carregadores de Baterias (Fone: 19 3886.8044) também apresentou bons resultados. “Por sempre nos preocuparmos com inovações, conseguimos aumentar nosso número de clientes, tanto na parte de compras quanto na de assistência técnica para manutenção preventiva e corretiva”, conta Danilo Augusto Macan, engenheiro de desenvolvimento.

De acordo com ele, o setor logístico, que utiliza empilhadeiras elétricas, apesar de não investir conforme a tendência, apresentou um leve crescimento. “Sendo assim, a procura pelos equipamentos KM aumentou.”

Igualmente para a Fronius do Brasil (Fone: 11 3563.3800), 2015 foi um ano de muito crescimento. “Como nosso produto carrega em menos tempo e reduz em 30% o consumo de energia, o cliente rapidamente entendeu seu custo x benefício. A parte negativa é ver empresas que gostariam de ter investido muito mais, mas não conseguiram pela atual situação do mercado brasileiro”, declara Mariana Kroker, gerente comercial.

Na Veículos Jacto (Fone: 14 3405.3012), o volume de vendas de carregadores teve um crescimento atípico e dissonante ao mercado em 2015, de acordo com Marcio Stefanuto, gerente de Unidade de Negócios. “Isso porque nossos produtos possuem uma nova tecnologia que reduz o custo de manutenção e de energia elétrica, além de aumentar a vida útil das baterias, fazendo com que os clientes demonstrassem interesse acima de nossas expectativas. Estamos muito satisfeitos com o segundo ano de trabalho da linha de carregadores de alta frequência”, revela.

João Carlos Waldmann, diretor da JLW Eletromax (Fone: 19 3491.6163), confessa que 2015 não foi um dos melhores anos, mas, mesmo assim, pode considerá-lo muito produtivo, pois com o lançamento de novos carregadores de alta frequência, a empresa englobou grandes projetos.

Ano de superação

Para Macan, da KM, 2016 será similar ao seu antecessor. Segundo ele, não será um ano de grandes investimentos, mas, sim, de redução de custos e batalhas para manter os atuais negócios. “As empresas que souberem inovar e se destacar terão menores dificuldades de sobreviver à atual crise econômica. Os setores de empilhadeiras e de carregadores passarão por problemas de custo de matérias-primas, e caberá aos dirigentes buscar métodos para redução do impacto econômico. Na KM acreditamos que com boa administração, cautela e ousadia em inovar teremos bons resultados em vista a esse momento desafiador”, conta.

Por sua vez, Drumond, da AWM, garante que este será um ano de superação e reparação dos orçamentos, sem desperdícios nem compras desnecessárias. “Certamente as empresas bem administradas e otimistas terão crescimento inesperado, foi assim com a AWM em 2015. Enquanto decretava-se crise em todos os setores, crescemos enxutos e sem dívidas, embora confesse que menos do que o esperado. Para muitos especialistas econômicos, 2016 será um ano de subtração estrutural, mas para os empresários mais esperançosos, como eu, será de crescimento e ajustes”, declara.

Na Veículos Jacto, a previsão é de crescimento de 20% no volume de vendas em relação a 2015. “Isso considerando o planejamento e os esforços dos setores comercial e de marketing, além da competitividade de nossos preços”, completa Stefanuto. No entanto, ele revela preocupação com a elevação da taxa de dólar, pois comercializa carregadores importados.

Nem tão otimista assim está Waldmann, da JLW. Ele acredita que 2016 será complicado em função da crise política-econômica do país. “Apostamos em um crescimento a partir de 2017”, revela. O baixo aquecimento do mercado e a retração das empresas podem influenciar negativamente no desempenho do setor, de acordo com ele.

Mariana, da Fronius, concorda que 2016 será difícil, porém crê que, mesmo assim, o mercado precisará se movimentar, sem falar que será um ano de renovação de frota para várias empresas. “O foco estará permeado em custo x benefício, e o cliente estará mais atento e exigente para o equipamento que vai adquirir. Acredito que a locação seja uma saída mais fácil e rápida para as companhias investirem e, por isso, a Fronius também estará oferecendo esse serviço para o Estado de São Paulo”, ressalta.

No entanto, ela observa que se o câmbio continuar nesta crescente, vai inviabilizar muitos investimentos, interferindo significativamente no mercado em geral. “Por outro lado, o cliente está mais exigente em suas aquisições de equipamentos, e comprar um bem que tem vida útil maior e traga redução de consumos de energia, por exemplo, influenciará positivamente no nosso negócio”, acrescenta Mariana.

Soluções

  • A AWM Manutenções Elétricas comercializa carregadores de baterias da marca KM. A linha KM-09, com dois anos de garantia, torna desnecessária a presença de um técnico diariamente aferindo e ajustando para carga e/ou equalização, pois o aparelho não precisa ser monitorado a todo instante, sem falar que não perde a programação devido a oscilações elétricas em seu controle eletrônico e nem sofre qualquer dano, segundo informações da empresa.

  • A KM atua no setor de equipamentos para recargas de baterias do tipo chumbo-ácido responsáveis por fornecer energia para veículos de tração elétrica como empilhadeiras, sistemas de acionamento de veículos, máquinas lavadoras e outras linhas especiais. Para este ano de 2016, a empresa está preparando novidades.

  • A Fronius trabalha com tecnologia de inversores de alta frequência, com curva de carga RI, que é patenteada e comercializada somente pela empresa. Os carregadores reconhecem a tensão e a corrente automaticamente das baterias, não aquecem no processo e realizam cargas rápidas e de oportunidade, gerando relatórios com inúmeras informações, por exemplo, quantos kw/hora foram consumidos, auxiliando na gestão perfeita da sala de baterias, segundo informações da empresa, que oferece modelos pequenos, leves, que por utilizarem curvas e tecnologia aplicada na carga, consomem de 30% a 40% menos energia elétrica.
  • A JLW possui linhas completas de carregadores para empilhadeiras e veículos elétricos industriais nos modelos convencionais e de alta frequência, de 12, 24, 36,48 e 80 V, para baterias de 170 a 1.340 A/h. Além disso, desenvolve projetos de salas de baterias para as principais empresas do Brasil e de outros países da América do Sul.

  • A Veículos Jacto está trabalhando inicialmente com uma faixa específica de carregadores de alta frequência de 24 VDC~48 VDC para baterias de 70 A/h a 1.375 A/HC5, que são aplicados a diversos tipos de equipamentos, como paleteiras, empilhadeiras, carros de golfe, lavadoras de piso e plataformas pantográficas. As curvas de carga dos carregadores podem ser adequadas a baterias ventiladas, AGM e seladas.

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