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Conteúdo 14 de março de 2011

A Corrida para o Sucesso

Nos últimos anos, temos acompanhado cada vez mais empresas automatizando seus processos, investindo no aperfeiçoamento das operações, melhorando a qualidade de sues produtos, integrando suas cadeias de abastecimento – supply chain – introduzindo fornecedores globais e investindo no viés de exportação com vistas a ampliação de seus mercados.

No entanto, muitas encontram-se mais ou menos na mesma posição, procurando manter seus custos competitivos, com pressão de novos concorrentes, com clientes cada vez mais exigentes e ciclos de vida de produtos menores. Assim, em um ambiente destinado a se tornar ainda mais frenético, o que fazer para realmente estar a frente e obter sucesso?

Aqui vale um destaque: não assumir que as coisas ficarão mais simples e fáceis.

Durante a próxima década, a eficiência e ganhos de qualidade serão algo cada vez mais incorporado ao dia-a-dia da empresa. E basicamente as empresas investirão para ficarem no mesmo lugar. Isto é, para manterem suas posições deverão “apertar“ os controles sobre custos e processos, e desenvolverem modelos de supply chain que suportem suas estratégia de integração e que promovam uma eficiência fiscal. A integração de sistemas, inclusive com o compartilhamento de informações “na nuvem”, contribuirá para a integração da cadeia de abastecimento.

Com este cenário, apresentamos alguns pontos que podem influenciar a competitividade de seu negócio:

1.    Atender a um mercado cada vez mais específico em suas necessidades. A hiper-personalização pode ter começado com os laptops e celulares, mas agora abrange uma gama muito ampla de produtos, inclusive as sandálias populares, vestimentas em geral entre outros. O ambiente de infinitas possibilidades alteram radicalmente os processos de produção, tornam as cadeias de abastecimento ainda mais complexas, daí, o papel da engenharia de produto estar focado em levar ao consumidor a possibilidade de personalização de seu produto exclusivo.
Veja o caso da Apple, com seus iPhones e iPads. Com mais de um milhão de aplicativos disponíveis, é praticamente impossível encontramos produtos iguais assim que são entregues nas mãos de seus consumidores, eles o customizam, e em pouco tempo tais equipamentos ficam com “a cara” de seus usuários, com dificuldade inclusive de uso por outra pessoa.

2.    Reposicionamento de seus centros de produção. Deslocamento de operações de produção para países de baixo custo de mão de obra, e que por promoverem remuneração restrita a sua força de trabalho, provavelmente não terão uma demanda significativa já não é mais a questão.
Global sourcing não é novidade há bons anos, mas a vantagem comparativa de custos obtida pelo deslocamento da produção ou pela compra de produtos de terceiros está sendo questionada pelo incremento dos custos com transportes, dos custos de inventários, questões aduaneiras, enfim pelos custos logísticos. Daí a análise do custo total – de fato – passa as ser um indicador crítico.

3.    Colaboração mais estratégica. Empresas em geral têm aumentado o número de “parceiros estratégicos” que elas usam. Mas para evitar o lugar comum, elas precisam fazer mais, inclusive adotando uma abordagem nova de fabricação que pode em grande parte eliminar o modelo do “exclusivo”. Maior flexibilidade e diferenciação competitiva são principais motivadores, mas o driver real é a mudança dos custos fixos para custos variáveis. Isto é freqüentemente a base estratégica para a fabricação terceirizada, e que tem ajudado muitas empresas de produtos eletrônicos já que seus produtos possuem ciclos de vida extremamente curtos e potencialmente grande oscilações na demanda.

4.    Aumento da agilidade no chão de fábrica. Processos novos ou já consolidados por algum tempo nunca podem ser totalmente estáticos. A indústria em geral aplica muito bem isto, e por isto concentram-se na mudança contínua, como iniciativas kaizen entre outras. No entanto esta mudança deve ocorrer em um ritmo mais rápido e freqüente.

5.    Diferenciação com a sustentabilidade. Sustentabilidade ambiental e social passa a ter cada vez mais alta prioridade. Uma razão é que a conscientização do cliente aumentou em relação as questões ambientais e a sustentabilidade está influenciando mais suas decisões de compra.
Mas talvez o maior motivador é a percepção de que as empresas realmente pode: “fazer o bom, fazendo o bem”. Iniciativas verdes e programas de eficiência são totalmente compatíveis. Ambos ajudam as empresas a minimizarem os desperdícios e reduzir o uso de
água, energia elétrica, transporte e combustível.

O fato é teremos menos oportunidade de diferenciação com nossos competidores. Estratégias facilmente copiadas, produtos mais commoditizados, fornecedores comuns… vantagens competitivas menores. Pense nisso!

 

 

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