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Conteúdo 27 de outubro de 2013

Informação, riscos e oportunidades na era digital

Não há valor maior que o da informação, por isso mesmo avançam as tecnologias e consequentemente temos novas preocupações.

A razão pela qual temos sido alvos de escândalos envolvendo espionagem por si só já justifica tal afirmativa.

“Estar nas nuvens” é bem arriscado, uma vez que especialistas sobre o assunto alertam que nenhuma informação está segura na internet.

Inequivocamente informação para as organizações tem significativa importância num grau equivalente à própria atividade desenvolvida. Perdê-las ou tê-las corrompidas poderá trazer muitos transtornos ou a própria falência.

Por outro lado não dá para imaginarmos aversão ao uso de recursos tecnológicos, mesmo por que as informações permeiam todas as fases da cadeia produtiva.

As empresas são seletivas quanto aos níveis de acesso às suas informações através de ferramentas e monitoramento de suas centrais de T.I (Tecnologia da Informação), porém a precarização dos processos de trabalho faz com que algumas empresas não tenham implementada uma política de segurança e privacidade.

Se um pendrive podia fazer um estrago às informações de sua organização, conexões móveis também. Embora tenhamos já uma legislação para este tipo de violação, nada garante que um bisbilhoteiro esteja de olho ou te monitorando à distância.

Imagino como seja difícil lidar com isso frente às tecnologias móveis portadas pelos próprios colaboradores; os meios de transporte público são um indicador do quanto às pessoas estão “internetadas”, ninguém presta mais atenção no outro, é só “touch screen” pra lá, “touch screen pra cá”.

Conforto tecnológico e riscos diversos são temas diretos que levam a uma reflexão em torno do mau uso de tais tecnologias no trabalho, por exemplo.

Penalidades, políticas bem estabelecidas amenizam isso, mas não garantem que durante as atividades profissionais a pessoa não acesse a internet, ou qualquer outra ferramenta de conexão.

Se por um lado as redes sociais são um meio de relacionarmos uns com os outros, também são permissivas quanto à ocultação de identidade. Sabe aquele perfil “secret” daquela rede social mais adequada ao corporativo? Pois é, talvez um perfil assim não seja alguém bem intencionado a lhe fazer uma oferta de emprego. Você é livre para ter dois mil e quinhentos contatos, desde que os conheçam pessoalmente. Mesmo assim, não podemos garantir que tipos de uso fazem de nossas informações.

Ainda falando nelas, nas redes sociais, saiba que seus perfis são públicos, qualquer um que tiver uma conta poderá visitar sua página. As empresas também marcam presença no ambiente virtual, e certamente um “head Hunter” ou selecionador já visitou seu perfil hoje. Ou ainda, uma nova oportunidade foi gerada por uma página que conduziu uma marca de maneira velada.

A desinformação, maneira a ocultar determinados fatos ou falsificá-los corre em larga escala. É também definida como o uso de técnicas de informação em massa para induzir a erro, ocultar, travestir fatos ou induzir/conduzir interesses.

Tais técnicas são empregadas com o propósito de obter vantagem competitiva. São tantas similaridades entre produtos, textos corporativos que ofertam serviços ou descrevem produtos; e é claro que uma coisa ou outra é imitada.

Na prática à medida que temos a difusão dos recursos tecnológicos permitimos que a sociedade interaja de maneira muito rápida, desde que possuam meios de conexão. O ciclo da informação acontece em segundos, sem conseguirmos ter controle da dimensão e alcance em que aquela informação poderá chegar.

Tornamos-nos dependentes de um processo sem volta, onde por vezes esquecemos a escassez energética, e da própria segurança.

Enfim analisando o lado bom e ruim da coisa, apesar de por um lado termos aumento dos crimes virtuais e alertas da Polícia, Receita e Bancos sobre prevenção, seguimos em frente com status de primeiro da América latina ao atingir 1% de seu PIB em vendas online.

Da mesma forma que amparado por informações e tecnologia valores exorbitantes entrem e saem de mercados financeiros numa fração de segundos, tornando países mais competitivos, temos no contexto militar a exploração de sistemas de informação proporcionando condições que poderá levar países inimigos a uma vantagem e até mesmo superioridade em campo de batalha. Enquanto que também uma organização agindo de má fé poderá angariar alguma vantagem na obtenção da informação sobre sua concorrente.

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