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Conteúdo 25 de abril de 2011

Mobilidade urbana e os meios de transportes nas cidades

Tendências do mundo moderno, várias regiões enfrentam problemas de mobilidade urbana.  Falaremos um pouco sobre a importância do tema que envolve todos nós, afinal não há como conter o progresso, mas necessitamos de certa sinergia para o melhor convívio no espaço urbano.

O conceito de Mobilidade Urbana apresentado pelo Ministério das Cidades (2007) define como:

“Um atributo associado às pessoas e aos bens; corresponde às diferentes respostas dadas por indivíduos e agentes econômicos às suas necessidades de deslocamento, consideradas as dimensões do espaço urbano e a complexidade das atividades nele desenvolvidas. (MINISTÉIRO DAS CIDADES, 2007, p.41).”

Localidades onde antes havia concentrações de empresas em regiões metropolitanas, não passam de cidades dormitório.

Regiões antes tidas como rurais passaram a polos industriais, o emprego está mais longe de casa para quem reside em grandes centros; momentaneamente ficou mais atrativo estar no interior, lá a busca por moradia é menor ocasionada por facilidades no acesso à terra.

Temos então pessoas com moradias e empregos, com poder aquisitivo similares ou até maiores que da capital, mas com os mesmo problemas de mobilidade ocasionados pelos mesmos fatores de influência, lá também temos trânsito, congestionamentos e verticalização de zonas centrais.

No entorno da Grande São Paulo, morar fora com a vantagem de maior qualidade de vida, fuga ao estresse do trânsito diário e deslocamento mais rápido no trajeto até o trabalho foi solução durante algum tempo.

Uma inversão, se considerarmos que no passado o meio urbano oferecia certa vantagem em qualidade de vida que regiões mais afastadas.

Há alta concentração de pessoas em todas as regiões, e as periferias se aproximam dos centros por conta da explosão demográfica, enquanto o metro quadrado em determinadas regiões sobem, efeito ocasionado pela exploração imobiliária e crescimento desordenado.

Uma variável complexa refletida principalmente na posse do automóvel ou da propriedade dita comportamentos que afetam diretamente a questão da mobilidade urbana, por status ou apelo em pertencer à determinada classe social; ou ainda pela falta de estrutura e planejamento dos meios de transporte coletivos, circulação e inclusão. Assim, meios como bicicleta ou deslocamentos a pé são fragilizados ou deturpados como menores ou ineficientes.

Necessitamos de propostas de crescimento urbano sustentáveis, que envolvam: planejamento de políticas de mobilidade urbana, extensão da malha dos meios coletivos de transportes, que apesar de flexíveis ainda pecam em privacidade e conforto, tornando-os não atrativos.

Conscientizar a população sobre a necessidade de uso de recursos e práticas alternativas de mobilidade – principalmente abrir mão do uso do automóvel.

Políticas de ocupação, uso e verticalização de espaços urbanos devem atentar para a especulação e os impactos na construção de prédios enormes em lugares onde antes só existiam algumas casas em uma elegante alameda.

Socializar o acesso democrático e equilibrado do espaço urbano só será possível pensando macro e coletivo.

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