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Segurança 5 de maio de 2023

Como garantir a segurança na logística? Conheça os principais pontos

Os processos logísticos escondem muitos detalhes que, quando não observados por olhos atentos, podem trazer consigo perigos tanto para as cargas quanto para os trabalhadores. Um processo simples de armazenagem pode envolver produtos perecíveis, que mal armazenados trazem riscos para o consumo, prateleiras que podendo ser altas envolvem risco de quedas ou maquinário que mal utilizado pode trazer risco de acidentes.

Logo, a segurança deve ser fator primordial a ser zelado por toda equipe envolvida com processos logísticos. Assim, deve-se concentrar esforços de forma a criar uma cultura de segurança no ambiente de trabalho. Mas isso não é algo que ocorre do dia para a noite. Essa mentalidade deve nascer na gestão da empresa e percorrer todos os caminhos até chegar ao nível de trabalho menos complexo.

O primeiro passo para padronizar os processos de forma a conseguir uma uniformidade no tratamento de cada etapa de trabalho é a criação de protocolos de segurança. Tratar cada etapa com o devido cuidado, desde o recebimento de uma carga, sua armazenagem ou a expedição de um pedido, devem ser detalhados na sua execução.

Em primeiro lugar, se faz necessário conhecer os processos ou áreas que representam o maior risco para a integridade dos trabalhadores, a depender da função exercida. Trabalhadores de uma caldeira têm necessidades diferentes das de um motorista de caminhão. Logo, os processos devem ser mapeados e ter suas áreas críticas dissecadas. Este trabalho facilitará a gestão de riscos futuramente.

Os processos devem cumprir normas rígidas de conduta. Por exemplo, a exigência de uso de um determinado EPI em certo departamento — e a tolerância zero com seu descumprimento —, o respeito à altura de empilhamento de um certo material, o respeito à velocidade interna ao se usar uma empilhadeira. As normas são específicas para cada empresa. Cabe a elas enxergarem os gargalos de segurança e se adequarem.

As normas de segurança devem ficar expostas em locais de grande circulação, a fim de que sejam sempre lidas e memorizadas.

O reforço constante dos comportamentos desejados cria o ambiente propício para a internalização de uma cultura de segurança. No mais, treinamentos constantes têm um papel fundamental e indispensável. Profissionais especialistas podem ser contratados para palestrar para as equipes, por exemplo. A capacitação é um exercício constante que deve ser reforçado de tempos em tempos. O mesmo vale para a manutenção de equipamentos. Se a falha humana representa um grande risco para a integridade, as falhas mecânicas também cumprem um grande papel nos acidentes.  Manutenção preventiva em frotas, por exemplo, é algo primordial que ainda permite redução em custos.
No caso dos caminhões, softwares de gestão de frotas permitem automatizar uma série de manutenções como trocas de óleo, rodízio de pneus, entre outros. Além disso, contam com roteirizadores capazes de analisar diversas variáveis como condição de tráfego em determinadas rotas, incidência de roubos e acidentes em determinadas áreas, aumentando, assim, a segurança no trânsito tanto para quem trabalha nele como para terceiros.

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