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Conteúdo 1 de abril de 2015

Conceito self storage ganha espaço e clientes no Brasil, tanto pessoas físicas, quanto empresas

O conceito mundial de armazenamento inteligente e flexível de bens e objetos está ganhando força no país. O self storage é uma solução que, além de atender pessoas físicas, também é capaz de suprir demandas de empresas que buscam otimizar seus espaços e sua logística, estocando produtos e suprimento fora de suas instalações, em galpões especializados nesta atividade. O conceito se adequa às necessidades das empresas de áreas menores para estocagem e armazenagem, idealmente abaixo de 500 m².

Já com grande aderência na América do Norte e Europa, a atividade está sendo ampliada por aqui, com companhias como a GuardeAqui (Fone: 11 3797.3999), que possui um plano de investimentos no Brasil projetado em mais de R$ 1 bilhão até 2018.

Segundo Allan James Paiotti, presidente do GuardeAqui, o mercado de self storage, apesar de ainda relativamente novo no Brasil, está abrindo um enorme espaço para o desenvolvimento de empresas que dependem de um ponto logístico estratégico e bem localizado nas grandes regiões metropolitanas.

As unidades de self storage geralmente são estabelecidas em regiões de grande fluxo e fácil acesso. Isso, por si só, já pode ser uma vantagem competitiva para companhias que dependem de uma logística próxima de seu mercado de atuação.

Outra vantagem do conceito são os contratos de curto prazo, de 30 dias, a flexibilidade para redimensionar o espaço conforme a necessidade, diminuindo ou aumentando, a segurança e facilidade de acesso. A eliminação da burocracia típica dos contratos de locação de grandes armazéns, como a não exigência de fiadores ou custos adicionais como água, luz, IPTU, são diferenciais de competitividade. Equipamentos para apoio na movimentação de cargas, como carrinhos e lifts, e áreas de apoio, como sala de reuniões, também são disponibilizados por companhias de self storage.

“O self storage se propõe a tornar mais eficiente o uso de espaços por seus clientes e, por isso, está ganhando cada vez mais adeptos, especialmente para aqueles que dependem de espaço e localização para ganharem eficiência e competitividade em seu negócio. Por essas características temos visto um crescimento muito forte no uso por empresas de logística em geral, que têm se aproveitado da flexibilidade do self storage para trazer sua operação mais próximo de seus clientes e tornar sua operação mais rentável”, analisa Paiotti.

O GuardeAqui passou de três unidades em 2013 para oito em 2014, sendo três em São Paulo, SP, uma em Campinas, SP, uma em Jundiaí, SP, uma em Ribeirão Preto, SP, além de uma em Belo Horizonte, MG, e uma no Rio de Janeiro, RJ. Em pleno processo de expansão, a empresa age para atingir 50 unidades nos próximos cinco anos, com crescimento nas regiões Sul e Sudeste. 

Estrutura 

A estrutura da companhia abrange sistemas de segurança individualizados, boxes metálicos seguros, portas especiais fabricadas no exterior, sistema de reserva via web e call center.

Os tamanhos mais procurados são os espaços entre 20 e 100 m², sendo que alguns destes espaços têm altura privilegiada, permitindo maior capacidade de armazenagem. “Estes espaços estão localizados estrategicamente nas instalações do GuardeAqui, muitos deles com acesso direto pelas docas e outras áreas de acesso às instalações, promovendo muita facilidade e conveniência para a movimentação de cargas”, explica.

A empresa disponibiliza gratuitamente equipamentos de apoio para as operações internas de carga, descarga e movimentação realizada pelos clientes. Também estão disponíveis, sem custos adicionais, salas de reunião e computadores com internet como estruturas de apoio aos clientes.

Entre os clientes da empresa estão companhias que armazenam materiais esportivos, equipamentos de computador e impressoras, de telefonia e comunicação e de engenharia sanitária, como válvulas, tubos, sistemas de drenagem e caixas de descargas.

No caso de um dos clientes de engenharia sanitária, os produtos são importados da Suíça e chegam ao Brasil parte pelo aeroporto de Viracopos, em Campinas, SP, e parte pelo Porto de Santos, SP. O GuardeAqui é a intersecção e o destino dessas duas vias. Depois de os produtos chegarem ao GuardeAqui, um Operador Logístico distribui todos para seus clientes internos no Brasil todo.

Para Paiotti, o self storage é uma tendência no setor de logística, especialmente em função das crescentes restrições impostas pelas grandes cidades em termos de horário e vias de tráfego de caminhões. “O self storage representa uma solução muito eficiente para o ‘last mile’ das empresas de logística, além de toda a questão do armazenamento correto e operacionalização da distribuição dos produtos pelas empresas”, analisa.

Pensando no futuro da modalidade, a companhia tem atuado na institucionalização do setor e apoiado iniciativas como a criação da Associação Brasileira de Self Storage – ASBRASS, com o objetivo de definir os padrões de qualidade necessários para o crescimento saudável e sustentável do setor no país.

Nova gestão

A Equity International, fundo de private equity americano especializado no mercado imobiliário com histórico de sucesso no Brasil, é o acionista controlador do GuardeAqui. A Equity International foi acionista de empresas como Gafisa, BRMalls, Bracor e AGV Logística. “Com a entrada da Equity International como acionista controlador, o GuardeAqui passou por uma intensa reformulação interna para preparar sua equipe, seus processos e sistemas de gestão para crescer de forma acelerada. Este processo de evolução foi concluído em 2013, a partir de quando saltamos das três unidades originais para as oito atuais, comprovando a capacidade instalada no GuardeAqui de promover um crescimento sustentado com cerca de seis a oito novas unidades por ano, ao longo dos vários próximos anos”, finaliza Paiotti. 

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