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Conteúdo 2 de março de 2009

Demanda do setor agrícola deve impulsionar as vendas de caminhões em 2009

Corte de vagas temporárias, programa de demissão voluntária e férias coletivas marcaram o início do ano para o segmento de caminhões no Brasil. Embora as medidas tenham sido adotadas pelas montadoras para adequar as linhas de produção ao novo ritmo do mercado – que chegou a mais de 18 mil unidades produzidas em outubro de 2008 e caiu para 5.958 unidades em dezembro –, o setor deverá prosperar este ano, com foco nas vendas do mercado interno.

Estímulos não faltam: o setor agrícola – que demanda metade da produção nacional de caminhões – está com perspectivas positivas para este ano, o governo reduziu em 5% o IPI sobre veículos pesados e o BNDES deixou mais vantajosa a linha de crédito Finame – Financiamento de Máquinas e Equipamentos, já que o valor total do veículo pode ser parcelado.

“Vemos um cenário de redução de 10% a 15% das vendas totais de caminhões em relação a 2008, que teve crescimento muito forte. Entretanto, esperamos um resultado 15% superior ao de 2007, o que é considerável. Isso vai depender da evolução da agricultura”, afirma o diretor comercial da Iveco (Fiat), Alcides Cavalcanti.

Segundo ele, a sinalização do setor agrícola é positiva porque os exportadores de grãos garantiram os clientes no exterior com bons preços e câmbio favorável. “E o setor de caminhões ganha vantagem, já que os veículos são utilizados para transporte de fertilizantes, grãos, de produtos das cooperativas para os portos etc.”, explica.

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