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Infraestrutura 8 de abril de 2015

Dnit prevê R$ 5,5 bilhões de investimento em rodovias em 2015

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) prevê investir entre R$ 5,5 bilhões e R$ 5,9 bilhões em 2015, mas reconhece que pode haver complicações nessa estimativa devido ao ajuste fiscal do governo federal. Segundo o diretor de infraestrutura rodoviária do Dnit, Luiz Guilherme Rodrigues, a prioridade será a manutenção das rodovias.

O executivo explicou durante seminário na Intermodal South America que a atual carteira de contratos do Dnit soma R$ 42,3 bilhões, divididos em implantação e duplicação, manutenção e restauração, supervisão e consultoria, e operação. O Dnit tem 50 mil quilômetros de malha rodoviária para manutenção.

Rodrigues afirmou que o Dnit vai priorizar algumas rodovias federais consideradas essenciais para escoar a produção. A principal delas é a BR-163, que liga o Mato Grosso ao Pará. “O Dnit tem essa prioridade no Pará por causa da saída da soja do Mato Grosso para os modais hidroviários do norte, como Santarém. Essa implantação é o cenário principal de execução do Dnit e é um empreendimento para o qual não pretendemos ter nenhum tipo de restrição orçamentária ou financeira”, afirmou. “Vamos terminar essas obras até pela responsabilidade que temos com as concessionárias do Mato Grosso.”

Outras rodovias consideradas prioritárias pelo Dnit incluem a BR-364 no Mato Grosso, a BR-235 na Bahia, a BR-381 em Minas Gerais a BR-116, no Rio Grande do Sul e a BR-163 no Paraná.

Rodrigues destacou ainda que o Dnit trabalha em um novo modelo de pesagem em rodovias – o Posto Integrado Automatizado de Fiscalização (PIAF) -, após uma discussão jurídica ter impedido o departamento de operar balanças. “Estamos trabalhando em um termo de ajuste de conduta para permitir esse novo modelo, com tecnologia que trouxemos dos Estados Unidos. Estamos instalando 35 postos e vamos instalar mais cerca de 70 postos nos próximos anos”, afirmou. “O modelo tem uma pesagem dinâmica mais grosseira que, se acusar possível sobrepeso, o caminhoneiro vai ter que entrar em outro posto de pesagem mais específica”, explicou.

(Fonte: Estadão Conteúdo)

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