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Saúde 16 de abril de 2020

Entidades ligadas a logística destacam ações para auxiliar empresas no período de pandemia

Na edição número 38, abril de 2020, da Revista Digital Logweb, daremos destaque ao impacto da Covid-19 na logística e na Supply Chain. Para falar do assunto, ouvimos consultores, dirigentes de instituições, professores e profissionais de empresas que atuam no segmento.

Entre os entrevistados estão três associações de classe que comentam o que estão fazendo não só pelas associadas, mas também pelo setor de forma geral. Veja a seguir quais são essas ações, como complemento da matéria mencionada.

O Setcesp – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região está tomando a frente da discussão de como apoiar as empresas de transporte de cargas para que o abastecimento não pare, como explica Tayguara Helou, presidente do Conselho Superior e de Administração. “Recentemente, participei do comitê do governo do Estado de São Paulo para assegurar o abastecimento de artigos essenciais, como produtos de limpeza, higiene, alimentos, medicamentos e itens hospitalares”, conta.

O sindicato também está criando diversos comunicados voltados para as áreas trabalhista, tributária e operacional. De 20 de março a 15 de maio, os serviços oferecidos pela entidade serão disponibilizados para todas as transportadoras, não associadas e associadas, estabelecidas nos 50 municípios da base territorial do sindicato. (Inicialmente, o prazo era até 30 de abril, entretanto, o sindicato ampliou para 15 de maio, conforme informação atualizada em 29/04/2020)

“Estamos implementando uma plataforma para tirarmos dúvidas dos nossos transportadores via webinar. E, ainda, utilizamos o WhatsApp como ferramenta corporativa através de listas de transmissão, não abertos para debate, só para informação direta”, acrescenta.

Tayguara conta que o Setcesp abriu um canal para saber todas as dificuldades que acontecem na atividade externa para levá-las ao governo do estado, à Secretaria de Logística e Transporte do Estado de São Paulo ou à Secretaria de Transporte e Mobilidade Municipais. E, ainda, está negociando com as entidades laborais formas de alívio de caixa, pensando na manutenção dos empregos dos colaboradores.

“Trabalhamos em conjunto com a NTC&Logística, que é a nossa associação nacional, e a Federação do Estado de São Paulo para padronizarmos nossas comunicações em nível nacional, e criar diariamente pequenas cartilhas em relação às questões trabalhistas, tributárias e operacionais. Ou seja, estamos abrindo todos os nossos canais de comunicação e serviços a qualquer transportadora, associada ao Setcesp ou não”, expõe.

Tayguara reforça que a entidade está trabalhando lado a lado com seus associados e transportadoras para ajudá-los a passarem por essa forte crise, demonstrando, acima de tudo, que o Brasil nunca necessitou tanto do TRC quanto agora. “Precisamos dar suporte, ajudar as empresas, manter nossos colaboradores saudáveis, garantindo que eles atuem com segurança suficiente para manter seu ritmo de trabalho, para que não tenhamos nenhum problema com o abastecimento de produtos, em especial, os essenciais para a população”, salienta.

Por sua vez, a NTC&Logística – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística está analisando de perto todos os problemas e demandas, ouvindo o transportador, através de pesquisas, trabalho com a comunicação diária e também reportando aos órgãos competentes tudo o que dificulta o trabalho do setor. “Sabemos que, neste importante momento para o país, não podemos deixar de abastecer as cidades, principalmente com alimentos e medicamentos, que são vitais neste período”, expõe Francisco Pelucio, presidente da entidade.

Com o intuito de monitorar o impacto no volume de cargas imposto pela pandemia da Covid-19, o Decope – Departamento de Custos Operacionais, da NTC&Logística, está realizando uma pesquisa de longa duração, atualizada toda segunda-feira, até enquanto durar o período de isolamento. Mais informações no site www.portalntc.org.br.

A entidade sugere aos seus associados que, antes de mais nada, cuidem da saúde, sigam as recomendações de saúde das autoridades públicas e do ministério da saúde, se adaptando ao novo momento. “Acreditamos que essas atitudes farão nossas atividades voltarem à normalidade o mais rápido possível. Também orientamos que não deixem de transportar, principalmente, os itens essenciais. Estamos ao lado das pessoas neste momento de crise e elas precisam do nosso trabalho para enfrentarem esse período sem preocupações e com a calma que o momento exige de cada um de nós”, completa Pelucio.

Já a ABOL – Associação Brasileira de Operadores Logísticos tem participado de alguns Grupos de Crise, como o da Secretaria de Transportes e Logística do Estado de São Paulo, acompanhando de perto junto à CNT, ao Fiesp e demais entidades para manter seus associados 100% informados em tempo real sobre as medidas provisórias, portarias, decretos e projetos de lei que estejam relacionados à Covid-19. “Ademais, está realizando reuniões e lives junto aos seus associados para esclarecer os expedientes normativos editados tanto pelo governo federal, quanto pelos governos estaduais”, revela Carlos Cesar Meireles Vieira Filho, diretor-presidente da entidade.

A ABOL tem recomendado aos associados que sigam as instruções da OMS, do ministério da saúde do governo federal, e demais secretarias de saúde dos governos estaduais. “O mais importante é orientar o isolamento social para quem pode fazê-lo, manter as regras fundamentais de higiene e, para aqueles que estão no front, quer seja nos armazéns, quer seja nos equipamentos de transporte, como motoristas e ajudantes, que se protejam usando os EPIs recomendados”, expõe o diretor-presidente da entidade.

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