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Conteúdo 19 de fevereiro de 2009

Estatal do TAV sai até o fim do ano

Até o fim do ano, a Empresa de Pesquisa Ferroviária (EPF), que será responsável pela transferência de tecnologia do trem de Alta Velocidade (trem-bala), estará funcionando. O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sergio de Oliveira Passos, afirmou que, além de o governo considerar a estatal importante, a própria indústria, em contato com o Executivo, demonstrou que considera a criação da companhia necessária.

Paulo Sergio explicou que é vital para o governo a transferência de tecnologia, tanto que este será um dos itens que contará pontos na licitação. Ele defendeu ainda que a atividade, muito sofisticada, requer que uma entidade faça a coordenação dos diversos setores participantes, como universidades, operadoras, fabricantes de bens e prestadores de serviços.

A intenção do governo é permitir o máximo de sincronia entre a criação e o início do funcionamento da EPF com o cronograma da licitação do trem-bala que interligará Rio, São Paulo e Campinas. Quando começar a implantação do trem-bala, a empresa deverá estar apta para acompanhar todo o processo.

Os estudos iniciais apontam que serão necessários investimentos de US$ 11 bilhões para a construção do trem-bala. O governo deverá apoiar os investimentos. O secretário citou algumas formas de apoio tradicionalmente utilizadas, como o financiamento de fornecedores, de governo a governo, ou mesmo via participação da BNDESPar.

— Normalmente os governos põem dinheiro. São investimentos para (o serviço) começar a operar.

Para permitir que a estatal acompanhe todo o processo do trem-bala, o Executivo fará todo o possível para que a estatal esteja funcionando ainda este ano. O edital de licitação do trem-bala, segundo o secretário, deverá ser lançado em 15 de junho e no segundo semestre será realizada a licitação. Já estão nos planos do governo a construção de outros dois trens de alta velocidade: São Paulo-Curitiba e São Paulo-Belo Horizonte.

O governo poderá enviar ao Congresso um projeto de lei em regime de urgência. O orçamento e o número de funcionários necessários ao seu funcionamento ainda não foram definidos.

Segundo ele, a estrutura será enxuta “mas de altíssimo nível, de muita qualidade”.

 

Fonte: Revista Ferroviária

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