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Transportes 24 de janeiro de 2023

Estudo mostra desempenho no setor de transportes durante a pandemia e traz perspectivas para 2023

A TCP Partners, boutique de investimentos, gestão e fusões & Aquisições, realizou um levantamento que analisou o desempenho do setor de transportes terrestres durante o período da pandemia e traz perspectivas para 2023 apontando uma recuperação gradual.

De acordo com dados do IBGE, em 2020, a receita líquida do setor foi de aproximadamente R$268 bilhões, e representou um crescimento de 0,6% em relação ao ano de 2019. Com a retomada da economia em 2021, estima-se que a receita líquida foi R$307 bilhões, um aumento de 14,5% em relação a 2020. De 2019 a 2023, a taxa de crescimento médio anual será de 10,1%, influenciada pelos setores do agronegócio, mineração, construção e e-commerce.

Segundo o estudo “Transportes terrestres: rodoviário”, as empresas que atuam no setor de transportes terrestres – cargas e passageiros -, foram fundamentais para superar os momentos mais delicados da pandemia do COVID-19, principalmente, para garantir o abastecimento da população e o deslocamento das pessoas para se vacinarem.

De acordo com o levantamento, o PIB (Produto Interno Bruto) do setor de transportes terrestres, no primeiro ano da pandemia teve queda de 8,4%, enquanto o PIB total caiu 3,9%. Apesar dessa queda total, o PIB do setor de transportes atuou como suporte para evitar o desabastecimento da sociedade e o setor foi determinante para a recuperação da economia. E em 2021 o PIB dos transportes cresceu 6,7%, superando em 2pp o PIB total que cresceu 4,7%.

Para Ricardo Jacomassi, sócio e economista-chefe da TCP Partners, o setor de transportes terrestres é altamente atrativo para startups de logística. “O setor abriga as importantes logtechs, conhecidas como startups de logística, por ser uma das principais dores da economia brasileira. Em 2021 os contratos de inovação aberta entre grandes empresas e as startups somaram R$135,5 milhões, alta de 24% em relação ao mesmo período em 2020. No Brasil temos grandes logtechs, como Ifood, Loggi, Daki, Frete.com e 99”, explica o economista.

“Em relação às tendências e desafios do setor, nós identificamos os principais pontos. Os desafios são a segurança no transporte, infraestrutura das estradas, custos operacionais elevados e falta de planejamento operacional. E as tendências e oportunidade, são a entrega expressa, entregas por drone, inteligência artificial, sustentabilidade e automatização dos processos logísticos”, finaliza Jacomassi.

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